Globalização e implicação nas estruturas do trabalho
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/1392 |
Resumo: | De acordo com Radice, a globalização é geralmente definida como “um processo através do qual uma proporção crescente de transacções económicas, sociais e culturais, ocorre directamente ou indirectamente, entre parceiros de diferentes países” (Radice, 2004: 154). Mas outra definição, mais clássica, deriva do postulado de Rosa Luxemburg que, já em 1913, referia que o capitalismo necessita de continuamente se expandir territorialmente para dispor de um mercado “exterior”. Desse modo, este sistema económico pode utilizar uma mais-valia que não pode ser adquirida pelos salários dos seus trabalhadores. Se os seus salários pudessem totalizar o mesmo valor que os bens produzidos, não haveria então lucro e o sistema não poderia ser caracterizado como capitalista. Com efeito, a procura de novos mercados é uma característica deste modelo económico que se vem desenvolvendo nos últimos séculos. |
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