O fagote em Portugal: descrição das suas práticas na atualidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.22/9674 |
Resumo: | O objetivo do presente trabalho foi o de analisar o contexto histórico da introdução do fagote em Portugal, o seu desenvolvimento e o estado atual da sua prática. Para tal foi apresentada uma síntese histórica da evolução do instrumento bem como o contexto histórico da prática do fagote em Portugal e a sua evolução até à atualidade. Em relação a este aspeto, foi possível reconhecer que a história do fagote em Portugal tem pelo menos 250 anos, mas que a sua implementação efetiva foi dificultada pela introdução do saxofone em Portugal, a qual provocou uma introdução tardia do fagote nas Bandas filarmónicas, e sobretudo pela sua tardia implementação no ensino. Seguidamente foi desenhado e distribuído um questionário que visava descrever os atores intervenientes na prática do fagote na atualidade nacional, bem como as características dessa prática. O questionário foi distribuído a fagotistas de orquestras profissionais e semiprofissionais portuguesas, professores de fagote do ensino secundário e/ou superior, e alunos de fagote que frequentam o ensino superior em Portugal. Os resultados indicaram que a Escola de Interpretação mais proeminente em Portugal é a Escola alemã, talvez pela influência significativa do músico Belga radicado em Portugal Hugues Kesteman, que nela se enquadra e que foi professor da maioria dos professores de fagote da atualidade em Portugal. Nas gerações mais novas, no entanto, é notório um esbatimento da ascendência de uma escola interpretativa, devido a uma maior mobilidade entre os diversos centros musicais por parte dos jovens intérpretes Portugueses. |
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O fagote em Portugal: descrição das suas práticas na atualidadeO objetivo do presente trabalho foi o de analisar o contexto histórico da introdução do fagote em Portugal, o seu desenvolvimento e o estado atual da sua prática. Para tal foi apresentada uma síntese histórica da evolução do instrumento bem como o contexto histórico da prática do fagote em Portugal e a sua evolução até à atualidade. Em relação a este aspeto, foi possível reconhecer que a história do fagote em Portugal tem pelo menos 250 anos, mas que a sua implementação efetiva foi dificultada pela introdução do saxofone em Portugal, a qual provocou uma introdução tardia do fagote nas Bandas filarmónicas, e sobretudo pela sua tardia implementação no ensino. Seguidamente foi desenhado e distribuído um questionário que visava descrever os atores intervenientes na prática do fagote na atualidade nacional, bem como as características dessa prática. O questionário foi distribuído a fagotistas de orquestras profissionais e semiprofissionais portuguesas, professores de fagote do ensino secundário e/ou superior, e alunos de fagote que frequentam o ensino superior em Portugal. Os resultados indicaram que a Escola de Interpretação mais proeminente em Portugal é a Escola alemã, talvez pela influência significativa do músico Belga radicado em Portugal Hugues Kesteman, que nela se enquadra e que foi professor da maioria dos professores de fagote da atualidade em Portugal. Nas gerações mais novas, no entanto, é notório um esbatimento da ascendência de uma escola interpretativa, devido a uma maior mobilidade entre os diversos centros musicais por parte dos jovens intérpretes Portugueses.The aim of this work was to analyze the historical context that led to the introduction of the bassoon in Portugal, its development and its current state of practice. To this end, a historical overview of the evolution of the instrument was presented as well as the historical context of the practice of bassoon in Portugal and the way it evolved to the present day. Regarding this aspect, it was possible to recognize that the history of the bassoon in Portugal has at least 250 years, but its effective implementation has been hampered by the introduction of the saxophone in Portugal, which caused a late introduction of the bassoon in the philharmonic bands, and especially for its late implementation in the educational system. Next, a questionnaire was designed and distributed, which aimed to describe who are the actors involved in the practice of bassoon nowadays in Portugal, as well as the characteristics of this practice. The questionnaire was distributed to bassoon players of professional and semi-professional Portuguese orchestras, bassoon teachers of secondary schools and /or music colleges and bassoon students attending higher education in Portugal. The results indicated that the most prominent Interpretation School in Portugal is the German School, perhaps due to the significant influence of the Belgian musician who lives in Portugal Hugues Kesteman, who was the teacher of the majority of the Portuguese bassoon teachers of today in Portugal. In the younger generation, however, it is notorious a vanishing of the ascendancy of a School of Interpretation, perhaps due to the greater mobility between different musical centers by young Portuguese interpreters.Coimbra, Daniela da CostaRepositório Científico do Instituto Politécnico do PortoCosta, Patrícia Daniela da Silva2017-03-21T18:44:27Z2012-11-302012-11-30T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.22/9674porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-13T13:11:13Zoai:recipp.ipp.pt:10400.22/9674Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:38:34.221488Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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