Empowerment e adesão ao regime terapêutico em pessoas portadoras de diabetes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Granado, José João Pires
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Nunes, Maria Madalena Jesus Cunha, orient., André, Suzana Maria Fernandes Serrano, co-orient.
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.19/1989
Resumo: Enquadramento: A Diabetes Mellitus importante flagelo de saúde pública, contribui para um elevado índice de morbi-mortalidade, devido às complicações associadas que acarretam limitações e incapacidades para o desempenho das actividades de vida diária da pessoa com diabetes. Em consequência, a adesão ao regime terapêutico é um dos focos de atenção dos cuidados de saúde. Como ferramenta promotora duma melhor gestão na diabetes, os enfermeiros promovem o empowerment, processo através do qual a pessoa adquire conhecimentos e desenvolve competências e consequentemente um maior poder e controlo sobre a sua saúde. Objetivos: Identificar factores sociodemográficos e clínicos relacionados com os autocuidados em pessoas com diabetes; Determinar o efeito preditivo do empowerment na adesão ao regime terapêutico em pessoas com diabetes. Metodologia: Estudo descritivo realizado numa amostra não probabilística por conveniência de 150 pessoas com diabetes de ambos os sexos, com uma média de idades de 66,85±9,72 anos, casados/ em união de fato (72,7%), reformados (74,7%) e com baixa escolaridade (78,0%). A colheita de dados, foi suportada num Questionário Sociodemográfico e Clínico, na Escala de Empowerment da Diabetes (Anderson; Funnel; Fitzgerald & Marrero, 2000) e na Escala Atividades de autocuidado com a diabetes, traduzida e validada para português por Bastos & Lopes (2004). Resultados: As mulheres (4,44±0,77), os solteiros/viúvos/divorciados (4,22±0,84), os detentores de situação financeira confortável (5,02±0,62), os que ocupam os tempos livres com desporto/lazer/cultura (4,37±0,79) apresentam melhor adesão ao regime terapêutico. São ainda os indivíduos com diabetes tipo 1 (4,29±0,92), que tomam insulina (4,64±0,88), que realizam a vigilância/monitorização da glicemia e registo no Guia do Diabético (4,35±0,69), e com IMC mais elevado (r=0,548; p=0.000), que pontuaram com melhor adesão. Verificou-se também que quanto maior o empowerment, melhor a adesão ao regime terapêutico (r=0,377; p=0.000). Conclusão: Os resultados sugerem que os determinantes sociodemográficos e clínicos se relacionam de forma significativa com a adesão ao regime terapêutico e que o empowerment, a prediz de forma relevante, pelo que se impõe considerá-los no planeamento das intervenções de enfermagem/ saúde que lhe são dirigidas. Palavras-chave: Adesão ao regime terapêutico, Empowerment, Pessoas com Diabetes.
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Objetivos: Identificar factores sociodemográficos e clínicos relacionados com os autocuidados em pessoas com diabetes; Determinar o efeito preditivo do empowerment na adesão ao regime terapêutico em pessoas com diabetes. Metodologia: Estudo descritivo realizado numa amostra não probabilística por conveniência de 150 pessoas com diabetes de ambos os sexos, com uma média de idades de 66,85±9,72 anos, casados/ em união de fato (72,7%), reformados (74,7%) e com baixa escolaridade (78,0%). A colheita de dados, foi suportada num Questionário Sociodemográfico e Clínico, na Escala de Empowerment da Diabetes (Anderson; Funnel; Fitzgerald & Marrero, 2000) e na Escala Atividades de autocuidado com a diabetes, traduzida e validada para português por Bastos & Lopes (2004). Resultados: As mulheres (4,44±0,77), os solteiros/viúvos/divorciados (4,22±0,84), os detentores de situação financeira confortável (5,02±0,62), os que ocupam os tempos livres com desporto/lazer/cultura (4,37±0,79) apresentam melhor adesão ao regime terapêutico. São ainda os indivíduos com diabetes tipo 1 (4,29±0,92), que tomam insulina (4,64±0,88), que realizam a vigilância/monitorização da glicemia e registo no Guia do Diabético (4,35±0,69), e com IMC mais elevado (r=0,548; p=0.000), que pontuaram com melhor adesão. Verificou-se também que quanto maior o empowerment, melhor a adesão ao regime terapêutico (r=0,377; p=0.000). Conclusão: Os resultados sugerem que os determinantes sociodemográficos e clínicos se relacionam de forma significativa com a adesão ao regime terapêutico e que o empowerment, a prediz de forma relevante, pelo que se impõe considerá-los no planeamento das intervenções de enfermagem/ saúde que lhe são dirigidas. Palavras-chave: Adesão ao regime terapêutico, Empowerment, Pessoas com Diabetes.ABSTRACT Background: Diabetes Mellitus is an important public health scourge, that contributes to a high rate of morbidity and mortality due to associated complications that cause limitations and disabilities to perform the activities of daily living in people with diabetes. Consequently, adherence to therapy is a focus of attention of health care. As a tool for better management in diabetes, nurses promote empowerment, process through which a person acquires knowledge and develops skills and consequently greater power and control over their health. Objectives: To identify sociodemographic and clinical factors related to self-care in people with diabetes; determine the predictive effect of empowerment on adherence to therapeutic regimen in persons with diabetes. Methods: This descriptive study in a non-probabilistic convenience sample of 150 people with diabetes in both sexes, with a mean age of 66.85 ± 9.72 years, married / in union indeed (72.7%), retired (74.7%) and with lower education (78.0%). Data collection was supported by a Clinical and Sociodemographic questionnaire, the Diabetes Empowerment Scale (Anderson; Funnel; Fitzgerald & Marrero, 2000) and Self-Care Activities Scale with diabetes, translated and validated into Portuguese by Bastos & Lopes (2004). Results: The women (4.44 ± 0.77), single / widowed / divorced (4.22 ± 0.84), holders of comfortable financial situation (5.02 ± 0.62) who occupy the time free with sports / leisure/ culture (4.37 ± 0.79), have better adherence to treatment regimen. Are still individuals with type 1 diabetes (4.29 ± 0.92), taking insulin (4.64 ± 0.88), which perform surveillance / monitoring of blood glucose and registration in Diabetic Guide (4.35 ± 0.69), and BMI (r = .548, p = .000), who scored with better adherence. It was also found that the greater the empowerment, better adherence to the therapeutic regimen (r = .377, p = .000). Conclusion: The results suggest that the clinical and sociodemographic determinants relate significantly with adherence to treatment regimen and empowerment, predicts significantly, so it is necessary to consider them in the planning of nursing interventions / health. Keywords: Adherence to treatment regimen, Empowerment, People with Diabetes.Instituto Politécnico de Viseu. Escola Superior de Saúde de ViseuRepositório Científico do Instituto Politécnico de ViseuGranado, José João PiresNunes, Maria Madalena Jesus Cunha, orient.André, Suzana Maria Fernandes Serrano, co-orient.2014-01-14T11:32:33Z20132013-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.19/1989porinfo:eu-repo/semantics/embargoedAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-01-16T15:25:17Zoai:repositorio.ipv.pt:10400.19/1989Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:41:16.133203Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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