Leucoencefalopatia multifocal progressiva associada ao tratamento de esclerose múltipla com Natalizumab : a propósito de um caso clínico no Hospital Pêro da Covilhã
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/1100 |
Resumo: | A Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva (LMP) foi considerada uma doença desmielinizante rara até o advento da pandemia do VIH/SIDA. A LMP é causada pela reativação do polyomavirus JC. O interesse recente pela doença tem sido estimulado pelo seu surgimento em pacientes tratados com o anticorpo monoclonal natalizumab. O natalizumab (TYSABRI) é um antagonista específico da integrina α4, aprovado como segunda linha de tratamento nas formas recidivantes de Esclerose Múltipla (EM) que não respondem à terapia com interferão, ou como tratamento de primeira linha nos doentes com doença recidivante muito ativa. O diagnóstico é geralmente sugerido pela imagiologia e confirmado pela pesquisa de ADN (ácido desoxirribonucleico) do vírus JC através da reação em cadeia da polimerase (PCR, do inglês polymerase chain reaction). O tratamento dirigido contra o vírus JC é inútil, e a menos que o défice imunitário subjacente seja revertido, a LMP tem uma progressão rapidamente fatal. Esta revisão concentra-se nos dados disponíveis acerca da LMP associada ao uso de natalizumab em pacientes com esclerose múltipla. É também descrito um caso de LMP numa doente com esclerose múltipla. Os primeiros sintomas da doença surgiram cerca de 27 meses após o início da terapia com natalizumab. A ressonância magnética (RM) mostrou lesões de LMP, e a PCR para ADN viral no líquido cefalorraquidiano (LCR) foi positiva. Foi usada plasmaferese para acelerar a remoção do natalizumab da circulação. Alguns dias após a plasmaferese surgiu a síndrome inflamatória de reconstituição imune. |
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Leucoencefalopatia multifocal progressiva associada ao tratamento de esclerose múltipla com Natalizumab : a propósito de um caso clínico no Hospital Pêro da CovilhãLeucoencefalopatiaLeucoencefalopatia multifocal progressivaLeucoencefalopatia multifocal progressiva - Esclerose múltiplaEsclerose múltipla - Natalizumab - Uso terapêuticoA Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva (LMP) foi considerada uma doença desmielinizante rara até o advento da pandemia do VIH/SIDA. A LMP é causada pela reativação do polyomavirus JC. O interesse recente pela doença tem sido estimulado pelo seu surgimento em pacientes tratados com o anticorpo monoclonal natalizumab. O natalizumab (TYSABRI) é um antagonista específico da integrina α4, aprovado como segunda linha de tratamento nas formas recidivantes de Esclerose Múltipla (EM) que não respondem à terapia com interferão, ou como tratamento de primeira linha nos doentes com doença recidivante muito ativa. O diagnóstico é geralmente sugerido pela imagiologia e confirmado pela pesquisa de ADN (ácido desoxirribonucleico) do vírus JC através da reação em cadeia da polimerase (PCR, do inglês polymerase chain reaction). O tratamento dirigido contra o vírus JC é inútil, e a menos que o défice imunitário subjacente seja revertido, a LMP tem uma progressão rapidamente fatal. Esta revisão concentra-se nos dados disponíveis acerca da LMP associada ao uso de natalizumab em pacientes com esclerose múltipla. É também descrito um caso de LMP numa doente com esclerose múltipla. Os primeiros sintomas da doença surgiram cerca de 27 meses após o início da terapia com natalizumab. A ressonância magnética (RM) mostrou lesões de LMP, e a PCR para ADN viral no líquido cefalorraquidiano (LCR) foi positiva. Foi usada plasmaferese para acelerar a remoção do natalizumab da circulação. Alguns dias após a plasmaferese surgiu a síndrome inflamatória de reconstituição imune.Universidade da Beira InterioruBibliorumFerreira, Bárbara Almada2013-03-25T10:39:30Z2012-052012-05-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/1100porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:36:34Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/1100Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:43:01.622757Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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