Um conflito entre poderes na Gândara da Bunhosa no início do séc. XVII
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1998 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/12760 https://doi.org/10.14195/0870-4147_32_5 |
Resumo: | As comunidades rurais no Antigo Regime constituem um universo fascinante, mas extremamente complexo nas relações sociais que estabelece, nas 1 mentalidades que cristaliza, na estrutura jurídica e institucional na qual assenta. Neste mundo rural torna-se mais visível a teia de sobreposições de domínios e jurisdições que o Regime Senhorial tece e que faz de certas terras, lugares de muitos Senhores ciosos de aumentar o seu poder e privilégios. E esse poder, sustentado por um domínio efetivo sobre terras e gentes, na nomeação de juízes e ouvidores, na confirmação de vereadores e outros oficiais da municipalidade. Mas, mais pesada é a sua mão tributária que retém parte importante do trabalho das populações e o melhor que a terra produz. Esta pressão fiscal aumenta quando vários senhores partilham o mesmo espaço, asfixiando verdadeiramente algumas comunidades rurais. Neste contexto e perante os seus interesses e práticas de subsistência ameaçados as comunidades, por vezes enfrentam esses poderes. Estes levantamentos, por vezes violentos, desvendam a complexa teia de relações que sustentava as comunidades rurais de Antigo Regime. |
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Um conflito entre poderes na Gândara da Bunhosa no início do séc. XVIILevantamentos populares; conflito entre poderes: Antigo RegimeAs comunidades rurais no Antigo Regime constituem um universo fascinante, mas extremamente complexo nas relações sociais que estabelece, nas 1 mentalidades que cristaliza, na estrutura jurídica e institucional na qual assenta. Neste mundo rural torna-se mais visível a teia de sobreposições de domínios e jurisdições que o Regime Senhorial tece e que faz de certas terras, lugares de muitos Senhores ciosos de aumentar o seu poder e privilégios. E esse poder, sustentado por um domínio efetivo sobre terras e gentes, na nomeação de juízes e ouvidores, na confirmação de vereadores e outros oficiais da municipalidade. Mas, mais pesada é a sua mão tributária que retém parte importante do trabalho das populações e o melhor que a terra produz. Esta pressão fiscal aumenta quando vários senhores partilham o mesmo espaço, asfixiando verdadeiramente algumas comunidades rurais. Neste contexto e perante os seus interesses e práticas de subsistência ameaçados as comunidades, por vezes enfrentam esses poderes. Estes levantamentos, por vezes violentos, desvendam a complexa teia de relações que sustentava as comunidades rurais de Antigo Regime.Instituto de História Económica e Social (FLUC)1998info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttp://hdl.handle.net/10316/12760http://hdl.handle.net/10316/12760https://doi.org/10.14195/0870-4147_32_5porrevista Portuguesa de História. 32 (1998) 183-2230870-4147Ribeiro, Ana Isabelinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-08-24T08:43:53Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/12760Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:42:17.287626Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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