Sintomatologia depressiva em estudantes do segundo ano do ensino superior e dificuldades de adaptação: Que fatores protetores?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Amaral, Bárbara Catarina Silva
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/11135
Resumo: O presente estudo teve como objetivo principal avaliar a percentagem de estudantes do segundo ano do ensino superior com elevada sintomatologia depressiva. Pretende-se averiguar se existe uma relação entre a sintomatologia depressiva e a adaptação ao Ensino Superior e, por fim, se há diferenças na sintomatologia depressiva em função do género. Participaram neste estudo 331 estudantes do 2º ano do 1º ciclo provenientes de uma universidade do Norte de Portugal, sendo 250 (75,5%) do sexo feminino, com idades compreendidas entre os 18 e os 46 anos (M= 20,12; DP= 3,15). Para a medição das variáveis em estudo, foi utilizado um questionário sociodemográfico, o BSI-18 (Brief Symptoms Inventory), validado em Portugal por Canavarro e colaboradores (2017) e o Questionário de Adaptação ao Ensino Superior (QAES), construído e validado por Araújo e colaboradores (2014). Os resultados deste estudo indicam que 36,3% dos estudantes do 2º ano pode apresentar sintomatologia psicopatológica. Relativamente à dimensão Depressão, 37,2% da amostra pode apresentar sintomatologia depressiva e 2,8% sintomatologia depressiva grave. Relativamente à dimensão Ansiedade, 37% da amostra pode apresentar sintomatologia ansiosa e 2,4% sintomatologia ansiosa grave. Foram encontradas correlações negativas estatisticamente significativas entre a dimensão Depressão e a Adaptação à instituição, Adaptação Social, Adaptação Académica e Desenvolvimento de Carreira e correlações positivas entre a dimensão Depressão e a Adaptação Pessoal-Emocional, uma vez que, nesta dimensão da QAES, quanto mais elevada a pontuação, mais dificuldades têm os estudantes. Foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre sexos na dimensão Ansiedade e Somatização, o sexo feminino com médias mais elevadas, mas não na dimensão Depressão.
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