Fugas, quilombos e fujões nas Américas (séculos XVI-XIX)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Florentino,Manolo
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Amantino,Marcia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0003-25732012000200001
Resumo: O presente trabalho parte da constatação da natureza relativamente anódina dos estudos acerca dos quilombos em sociedades escravistas nas Américas, os quais não raro juntam numa única categoria (quilombos, cumbes, palenques, mainels, etc.) estruturas que podiam englobar menos de uma dezena de fugitivos e durar semanas ou meses, ou, como no caso de Palmares, congregar até 11 mil quilombolas e persistir por quase um século. Semelhante anomalia conceptual revela a falta de taxonomias que encarem os quilombos como estruturas efetivamente históricas que podiam circunscrever-se a meras hordas, ou evoluir para a condição de comunidades autossustentáveis, capazes de se autorreproduzirem económica e demograficamente por longos períodos.
id RCAP_3b826accb1df52d2ee044540155f7609
oai_identifier_str oai:scielo:S0003-25732012000200001
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Fugas, quilombos e fujões nas Américas (séculos XVI-XIX)quilombosfugasAméricaescravismoO presente trabalho parte da constatação da natureza relativamente anódina dos estudos acerca dos quilombos em sociedades escravistas nas Américas, os quais não raro juntam numa única categoria (quilombos, cumbes, palenques, mainels, etc.) estruturas que podiam englobar menos de uma dezena de fugitivos e durar semanas ou meses, ou, como no caso de Palmares, congregar até 11 mil quilombolas e persistir por quase um século. Semelhante anomalia conceptual revela a falta de taxonomias que encarem os quilombos como estruturas efetivamente históricas que podiam circunscrever-se a meras hordas, ou evoluir para a condição de comunidades autossustentáveis, capazes de se autorreproduzirem económica e demograficamente por longos períodos.Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa2012-04-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0003-25732012000200001Análise Social n.203 2012reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0003-25732012000200001Florentino,ManoloAmantino,Marciainfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-06T16:56:50Zoai:scielo:S0003-25732012000200001Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:14:16.982340Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Fugas, quilombos e fujões nas Américas (séculos XVI-XIX)
title Fugas, quilombos e fujões nas Américas (séculos XVI-XIX)
spellingShingle Fugas, quilombos e fujões nas Américas (séculos XVI-XIX)
Florentino,Manolo
quilombos
fugas
América
escravismo
title_short Fugas, quilombos e fujões nas Américas (séculos XVI-XIX)
title_full Fugas, quilombos e fujões nas Américas (séculos XVI-XIX)
title_fullStr Fugas, quilombos e fujões nas Américas (séculos XVI-XIX)
title_full_unstemmed Fugas, quilombos e fujões nas Américas (séculos XVI-XIX)
title_sort Fugas, quilombos e fujões nas Américas (séculos XVI-XIX)
author Florentino,Manolo
author_facet Florentino,Manolo
Amantino,Marcia
author_role author
author2 Amantino,Marcia
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Florentino,Manolo
Amantino,Marcia
dc.subject.por.fl_str_mv quilombos
fugas
América
escravismo
topic quilombos
fugas
América
escravismo
description O presente trabalho parte da constatação da natureza relativamente anódina dos estudos acerca dos quilombos em sociedades escravistas nas Américas, os quais não raro juntam numa única categoria (quilombos, cumbes, palenques, mainels, etc.) estruturas que podiam englobar menos de uma dezena de fugitivos e durar semanas ou meses, ou, como no caso de Palmares, congregar até 11 mil quilombolas e persistir por quase um século. Semelhante anomalia conceptual revela a falta de taxonomias que encarem os quilombos como estruturas efetivamente históricas que podiam circunscrever-se a meras hordas, ou evoluir para a condição de comunidades autossustentáveis, capazes de se autorreproduzirem económica e demograficamente por longos períodos.
publishDate 2012
dc.date.none.fl_str_mv 2012-04-01
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0003-25732012000200001
url http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0003-25732012000200001
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0003-25732012000200001
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa
publisher.none.fl_str_mv Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa
dc.source.none.fl_str_mv Análise Social n.203 2012
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799137244301230081