Grandes inflexões da política externa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/1941 |
Resumo: | Longe do desajustado empolamento messiânico e bandarrista que vira no “Império”sustentáculo da Portugalidade como comunidade de vida, com força autónoma, desligada,em absoluto, das outras comunidades e com virtualidades bastantes para dissuadiras cobiças alheias, serviu a política externa portuguesa, assente, secularmente,numa tendência dupla hispânica e ultramarina, uma estratégia de consolidaçãoda nossa individualidade no contexto peninsular e da Europa. Naquela se enquadroua independência (1143) querida pelos portugueses, mas consentida pelos outros,à luz de um equilíbrio internacional de forças. A inflexão introduzida nestatendência longa, traduzida no desfecho das guerras fernandinas (Salvaterra deMagos e integração no bloco franco-castelhano da Guerra dos 100 Anos, 02.04.1383)conduziu a uma crise política e de sentimento nacional que culminou na aclamaçãode João I (1385-1433), no advento de uma nova dinastia (Avis, 1385-1580) e nareafirmação da aliança luso-britânica (Windsor, 09.05.1386). |
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