Modelos de cancro da mama: do in vitro para o in vivo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Jessica
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Faustino-Rocha, Ana I, Oliveira, Paula A, Duarte, José Alberto
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/32789
Resumo: A incidência e mortalidade de cancro da mama têm vindo a aumentar ao longo dos anos. Esta doença foi descrita pela primeira vez no ano 3000 a.C. por Edwin Smith Papyrus como uma doença grave sem tratamento conhecido. Atualmente, continua a ser necessário o delineamento de estratégias de prevenção, deteção e tratamento do cancro da mama. Para tal, é extremamente importante a utilização de modelos alternativos ao Homem. A utilização de animais para fins experimentais iniciou-se há muitos séculos (2000 anos a.C.), com os Babilónios e os Assírios a utilizarem animais para a realização de cirurgias. Os modelos in vitro são relativamente recentes em comparação com os modelos in vivo, uma vez que a primeira linha celular de cancro da mama (BT-20) foi descoberta apenas em 1958 por Lasfargues e Ozzello. Os modelos in vivo são os mais utilizados pois mimetizam quase na sua totalidade o comportamento da neoplasia no organismo. Em 1965, Howell realizou o primeiro estudo de carcinogénese mamária quimicamente induzida em ratos. Posteriormente, surgiu a necessidade da criação de animais geneticamente modificados para reduzir ao máximo as diferenças nos mecanismos tumorais. Mesmo assim, não é possível mimetizar a 100% o processo de carcinogénese humano nestes animais devido à sua elevada complexidade e número limitado de genes. Atualmente existe uma diversidade de modelos in vitro e in vivo para o estudo do cancro da mama. A escolha do modelo animal mais adequado é um dos passos mais importantes no delineamento experimental. Os objetivos do trabalho e o tipo de dados que poderão ser obtidos do modelo animal são aspetos fundamentais a ter em consideração. Todos os modelos apresentam vantagens e desvantagens e a sua seleção merece uma reflexão cuidada à luz dos objetivos do trabalho.
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