Modelos de cancro da mama: do in vitro para o in vivo
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/32789 |
Resumo: | A incidência e mortalidade de cancro da mama têm vindo a aumentar ao longo dos anos. Esta doença foi descrita pela primeira vez no ano 3000 a.C. por Edwin Smith Papyrus como uma doença grave sem tratamento conhecido. Atualmente, continua a ser necessário o delineamento de estratégias de prevenção, deteção e tratamento do cancro da mama. Para tal, é extremamente importante a utilização de modelos alternativos ao Homem. A utilização de animais para fins experimentais iniciou-se há muitos séculos (2000 anos a.C.), com os Babilónios e os Assírios a utilizarem animais para a realização de cirurgias. Os modelos in vitro são relativamente recentes em comparação com os modelos in vivo, uma vez que a primeira linha celular de cancro da mama (BT-20) foi descoberta apenas em 1958 por Lasfargues e Ozzello. Os modelos in vivo são os mais utilizados pois mimetizam quase na sua totalidade o comportamento da neoplasia no organismo. Em 1965, Howell realizou o primeiro estudo de carcinogénese mamária quimicamente induzida em ratos. Posteriormente, surgiu a necessidade da criação de animais geneticamente modificados para reduzir ao máximo as diferenças nos mecanismos tumorais. Mesmo assim, não é possível mimetizar a 100% o processo de carcinogénese humano nestes animais devido à sua elevada complexidade e número limitado de genes. Atualmente existe uma diversidade de modelos in vitro e in vivo para o estudo do cancro da mama. A escolha do modelo animal mais adequado é um dos passos mais importantes no delineamento experimental. Os objetivos do trabalho e o tipo de dados que poderão ser obtidos do modelo animal são aspetos fundamentais a ter em consideração. Todos os modelos apresentam vantagens e desvantagens e a sua seleção merece uma reflexão cuidada à luz dos objetivos do trabalho. |
id |
RCAP_3d876305196263fc1575e779530f6cf6 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:dspace.uevora.pt:10174/32789 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Modelos de cancro da mama: do in vitro para o in vivoA incidência e mortalidade de cancro da mama têm vindo a aumentar ao longo dos anos. Esta doença foi descrita pela primeira vez no ano 3000 a.C. por Edwin Smith Papyrus como uma doença grave sem tratamento conhecido. Atualmente, continua a ser necessário o delineamento de estratégias de prevenção, deteção e tratamento do cancro da mama. Para tal, é extremamente importante a utilização de modelos alternativos ao Homem. A utilização de animais para fins experimentais iniciou-se há muitos séculos (2000 anos a.C.), com os Babilónios e os Assírios a utilizarem animais para a realização de cirurgias. Os modelos in vitro são relativamente recentes em comparação com os modelos in vivo, uma vez que a primeira linha celular de cancro da mama (BT-20) foi descoberta apenas em 1958 por Lasfargues e Ozzello. Os modelos in vivo são os mais utilizados pois mimetizam quase na sua totalidade o comportamento da neoplasia no organismo. Em 1965, Howell realizou o primeiro estudo de carcinogénese mamária quimicamente induzida em ratos. Posteriormente, surgiu a necessidade da criação de animais geneticamente modificados para reduzir ao máximo as diferenças nos mecanismos tumorais. Mesmo assim, não é possível mimetizar a 100% o processo de carcinogénese humano nestes animais devido à sua elevada complexidade e número limitado de genes. Atualmente existe uma diversidade de modelos in vitro e in vivo para o estudo do cancro da mama. A escolha do modelo animal mais adequado é um dos passos mais importantes no delineamento experimental. Os objetivos do trabalho e o tipo de dados que poderão ser obtidos do modelo animal são aspetos fundamentais a ter em consideração. Todos os modelos apresentam vantagens e desvantagens e a sua seleção merece uma reflexão cuidada à luz dos objetivos do trabalho.2022-11-17T17:35:27Z2022-11-172022-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttp://hdl.handle.net/10174/32789http://hdl.handle.net/10174/32789porndndndndSilva, JessicaFaustino-Rocha, Ana IOliveira, Paula ADuarte, José Albertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-03T19:33:33Zoai:dspace.uevora.pt:10174/32789Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:21:35.744322Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Modelos de cancro da mama: do in vitro para o in vivo |
title |
Modelos de cancro da mama: do in vitro para o in vivo |
spellingShingle |
Modelos de cancro da mama: do in vitro para o in vivo Silva, Jessica |
title_short |
Modelos de cancro da mama: do in vitro para o in vivo |
title_full |
Modelos de cancro da mama: do in vitro para o in vivo |
title_fullStr |
Modelos de cancro da mama: do in vitro para o in vivo |
title_full_unstemmed |
Modelos de cancro da mama: do in vitro para o in vivo |
title_sort |
Modelos de cancro da mama: do in vitro para o in vivo |
author |
Silva, Jessica |
author_facet |
Silva, Jessica Faustino-Rocha, Ana I Oliveira, Paula A Duarte, José Alberto |
author_role |
author |
author2 |
Faustino-Rocha, Ana I Oliveira, Paula A Duarte, José Alberto |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Silva, Jessica Faustino-Rocha, Ana I Oliveira, Paula A Duarte, José Alberto |
description |
A incidência e mortalidade de cancro da mama têm vindo a aumentar ao longo dos anos. Esta doença foi descrita pela primeira vez no ano 3000 a.C. por Edwin Smith Papyrus como uma doença grave sem tratamento conhecido. Atualmente, continua a ser necessário o delineamento de estratégias de prevenção, deteção e tratamento do cancro da mama. Para tal, é extremamente importante a utilização de modelos alternativos ao Homem. A utilização de animais para fins experimentais iniciou-se há muitos séculos (2000 anos a.C.), com os Babilónios e os Assírios a utilizarem animais para a realização de cirurgias. Os modelos in vitro são relativamente recentes em comparação com os modelos in vivo, uma vez que a primeira linha celular de cancro da mama (BT-20) foi descoberta apenas em 1958 por Lasfargues e Ozzello. Os modelos in vivo são os mais utilizados pois mimetizam quase na sua totalidade o comportamento da neoplasia no organismo. Em 1965, Howell realizou o primeiro estudo de carcinogénese mamária quimicamente induzida em ratos. Posteriormente, surgiu a necessidade da criação de animais geneticamente modificados para reduzir ao máximo as diferenças nos mecanismos tumorais. Mesmo assim, não é possível mimetizar a 100% o processo de carcinogénese humano nestes animais devido à sua elevada complexidade e número limitado de genes. Atualmente existe uma diversidade de modelos in vitro e in vivo para o estudo do cancro da mama. A escolha do modelo animal mais adequado é um dos passos mais importantes no delineamento experimental. Os objetivos do trabalho e o tipo de dados que poderão ser obtidos do modelo animal são aspetos fundamentais a ter em consideração. Todos os modelos apresentam vantagens e desvantagens e a sua seleção merece uma reflexão cuidada à luz dos objetivos do trabalho. |
publishDate |
2022 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2022-11-17T17:35:27Z 2022-11-17 2022-01-01T00:00:00Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10174/32789 http://hdl.handle.net/10174/32789 |
url |
http://hdl.handle.net/10174/32789 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
nd nd nd nd |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799136697371328512 |