Evolução versus Criacionismo: um debate possível?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/2787 |
Resumo: | No seio da comunidade científica a evolução é aceite como um facto científico. A evolução é actualmente considerada uma teoria que pela sua importância e capacidade explicativa, tem o poder de unificar as ciências biológicas, encontrando-se apenas em discussão os mecanismos pelos quais esta se processa. No entanto, e após 150 anos desde a publicação da “A origem das espécies” por Charles Darwin, a ideia de evolução tem sido posta em causa por inúmeros movimentos criacionistas. Neste trabalho, a teoria da evolução é discutida à luz dos argumentos que são utilizados para questionar a sua validade, nomeadamente tendo por base os princípios que regem a construção do conhecimento científico. Apesar de estes argumentos já terem sido integralmente refutados pela comunidade científica, a educação em ciências não tem sido poupada a esta polémica, observando-se uma forte pressão no sentido de impedir o ensino desta temática. Por outro lado, inúmeros estudos têm evidenciado uma enorme incompreensão por parte dos estudantes de aspectos centrais da evolução. Recentemente, como resposta a este problema, têm sido desenvolvidos esforços de reforma da educação no sentido de reconhecer a importância crucial que a evolução desempenha na compreensão do mundo vivo. Neste sentido, propõe-se que sejam trabalhados na educação em ciências modelos que incluam questões metodológicas, metafísicas e sociais, com o objectivo de promover uma maior compreensão da natureza da ciência, nomeadamente o reconhecimento das teorias científicas como algo que permite não só explicar e explorar a realidade envolvente, como guiar a investigação futura. |
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