A traição e a contaminação mental: efeito no perpetrador
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.1/7883 |
Resumo: | Dissertação de mestrado, Psicologia Clínica e da Saúde, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2014 |
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A traição e a contaminação mental: efeito no perpetradorPsicologia da saúdeVítimas de traumaSentimentosDoenças mentaisContaminaçãoDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::PsicologiaDissertação de mestrado, Psicologia Clínica e da Saúde, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2014Encontra-se descrito na literatura que episódios de traição, ou seja, situações onde um sujeito sente estar a ser, intencionalmente, prejudicado ou alvo de omissões, por parte de alguém que havia sido considerado como confiável e leal, podem constituir um trauma e desenvolver nos sujeitos pensamentos e sentimentos de contaminação mental e compulsões de lavagem. A grande maioria dos estudos nesta área têm-se centrado sobretudo nas vítimas de traição, contudo, os perpetradores deste tipo de actos têm vindo a ser, gradualmente, alvo de interesse no seio da comunidade científica. Apesar de ainda existir um número limitado de estudos acerca do tema, tem vindo a ser sugerida a possibilidade de os perpetradores de traição poderem sentir efeitos de contaminação mental e compulsões aquando a recordação de um episódio em que tenham sido eles os protagonistas de traição. Neste contexto, tivemos como principal objetivo induzir a contaminação mental em perpetradores de traição, com o intuito de perceber o efeito desta no surgimento de comportamentos de neutralização, de sentimentos de nojo e de emoções negativas. Para o efeito, foram avaliados 40 participantes, divididos em dois grupos (Grupo Experimental e Grupo de Controlo), cada um constituído por 20 participantes. Ambos os grupos responderam a um questionário de informação sociodemográfica e a três questionários de informação psicológica e psicopatológica, nomeadamente The Vancouver Obsessional Compulsive Inventory, Contamination Sensitive Scale e Marlowe-Crowne Social Desirability Scale. Posteriormente procedeu-se ao paradigma experimental, onde ambos os grupos responderam à escala Positive and Negative Affect Schedule e realizaram uma experiência de caráter narrativo. Para terminar, todos os participantes realizaram uma pausa de 5 minutos, após a qual responderam a uma entrevista final. Os principais resultados sugerem que os perpetradores de traição desenvolveram sentimentos de contaminação mental, de nojo e emoções negativas, contudo estes sentimentos não pareceram ser suficientes para desenvolver compulsões de lavagem significativas. Os resultados serão discutidos à luz dos modelos cognitivo-comportamentais atuais que tentam compreeder a origem da contaminação mental.Martins, Ana TeresaSapientiaAlves, Andreia Filipa Dias2016-03-18T16:38:31Z201420142014-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.1/7883TID:202211398porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-24T10:19:03Zoai:sapientia.ualg.pt:10400.1/7883Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:00:08.893300Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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