Aquisição de alergia alimentar em diferentes grupos etários
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/30699 |
Resumo: | Trabalho final de mestrado integrado em Medicina (Fisiopatologia), apresentado à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. |
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Aquisição de alergia alimentar em diferentes grupos etáriosfood hypersensitivitycross reactionimune tolerancerisk factoranaphylaxisadultchildhoodpeanutseafoodeggmilkTrabalho final de mestrado integrado em Medicina (Fisiopatologia), apresentado à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.São enormes os desafios que se intrometem na tentativa de compreender a dimensão mundial das alergias alimentares. Contudo, não podem de modo algum abrir caminho para a subvalorização da doença, ou não estivesse em causa algo tão transversal e essencial no quotidiano do Homem, como é a alimentação. A verdade é que para alguns indivíduos, certos alimentos podem desencadear eventos adversos que comportam desde leve reações orais até quadros de anafilaxia, com possíveis desfechos dramáticos. A prevalência da alergia alimentar afeta mais de 1 a 2% e menos de 10% da população, com maior expressão em crianças e com relevantes indicadores de um aumento no número de indivíduos afetados. A sua aquisição e o tipo de alimentos envolvidos seguem padrões distintos, consoante o período da vida em que ocorre a sensibilização. O processo de sensibilização não implica necessariamente repercussão clínica. Para determinados alimentos, existem indicadores que nos poderão orientar na previsão de persistência ou aquisição de tolerância para a alergia. As características do alergénio, condições clínicas subjacentes e resultados de testes diagnósticos são auxiliares úteis na compreensão do curso esperado para a alergia a determinado alimento. Acredita-se que as alergias alimentares resultem quer da falha de indução de tolerância quer da perda da tolerância oral a determinado alimento. Caracteristicamente, resultam de um desvio funcional do fenótipo linfocitário Th1 para o fenótipo Th2. As células T que se pensam serem responsáveis por fenómenos de tolerância são denominadas de células Treg, com capacidade de secreção de Il-10 e TGF-β e expressão do fator de transcrição Foxp3. Sobretudo no adulto, a reatividade cruzada contribui significativamente para novas manifestações clínicas e dificulta a abordagem da doença. Em indivíduos com alergia a alguns dos alimentos mais prevalentes nesta faixa etária, como marisco e amendoim, não é infrequente a coexistência de reações motivadas por outros alergénios. Cada vez mais, se concentram esforços no sentido de individualizar fatores de risco que ajudem não só a compreender a etiopatogenia da alergia alimentar mas igualmente enriquecendo as formas de abordar e manusear a doença, assumindo a vitamina D algum destaque. Dada a seriedade do choque anafilático como possível manifestação clínica da alergia alimentar, é de maior importância a estruturação de marcadores específicos que identifiquem indivíduos em maior risco. Para além da asma, fator mais consensual, sugere-se a PAF acetilhidrolase como fator independente de risco.There are tremendous barriers that prevent us from acknowledging food allergies as a global issue. However, it cannot lead us to underestimated the value of this disease, since feeding is an inveterate habit of our daily living. The truth is that for some individuals, certain foods can trigger adverse events, that can vary from mild oral reactions to anaphylaxis with possible dramatic outcomes The prevalence of food allergies is higher than 1 to 2%, although affecting less than 10% of the world population. It has higher incidence in children and there are important indicators that report an increase in the number of affected individuals. Their acquisition and the type of food involved follow different patterns, depending on the period of life of the sensitization.The sensitization process does not necessarily imply clinical impact. For certain foods, there are some pointers that could guide us in predicting persistence or acquisition of tolerance to allergy. The allergen characteristics, underlying medical conditions and diagnostic test results are useful tools in understanding the expected course to certain food allergies. It is believed that food allergy result of failure in the indution of tolerance or loss of oral tolerance to some food. Characteristically, they are a consequence of functional deviation of lymphocyte phenotype Th1 to Th2 phenotype. The T cells that era thought to be responsible for the tolerance phenomena are called Treg cells, and present themselves as capable of secrete Il-10 and TGF-β and express the transcription factor Foxp3. Mainly in adults, cross-reactivity seriously contributes to new clinical signs and makes the approach and management of the disease a hard task. In individuals with allergies to some of the most prevalente food in this age group, like seafood and peanut, it is not uncommon to observe coexistent reactions motivated by other allergens. One of the goals of the recent studies is the identification of risk factors that can be helpfull in understanding not only the pathogenesis of food allergy, but also new ways to approach and handle the disease. The vitamin D takes a proeminente position in this area. Given the seriousness of anaphylactic shock as a possible clinical manifestation of food allergy, the research of specific markers that can identify individuals at increased risk is imperative. Apart from asthma, widely accepted as a risk factor, PAF acetilhidrolase is also proposed as an independent risk factor for anaphylaxis.2015info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/30699http://hdl.handle.net/10316/30699TID:201628244porAlves, Gonçalo Coutinhoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-01-20T17:48:42Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/30699Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:44:34.383058Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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