Cefalosporinas e carbapenemos no tratamento de infeções provocadas por bactérias Gram-negativas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.1/12514 |
Resumo: | A presente dissertação pretende realçar a importância das cefalosporinas e carbapenemos no combate a infeções causadas por bactérias Gram-negativas, fazendo uma abordagem dos mecanismos de ação e das estratégias de otimização das moléculas, bem como da sua utilização terapêutica e espetro de atividade. São também abordados os diferentes mecanismos de desenvolvimento de resistência por parte de bactérias Gram-negativas face às β-lactamas. A descoberta da cefalosporina C em 1940 e o posterior isolamento do seu núcleo ativo (ácido 7-aminocefalosporânico ou 7-ACA) foi o ponto de partida para o desenvolvimento de análogos semissintéticos com atividade antibacteriana superior. Surgiram então as cefalosporinas de primeira, segunda, terceira, quarta e quinta geração, apresentando maior eficácia contra bactérias Gram-negativas e estabilidade acrescida face às β-lactamases. Os carbapenemos foram desenvolvidos a partir da tienamicina, isolada a partir de S. cattleya em 1976. Estes apresentam um espetro de ação bastante alargado. São ativos contra bactérias Gram-positivas e Gram-negativas e possuem também uma elevada resistência face às β-lactamases, sendo considerados como a última linha na terapêutica de infeções graves e causadas por bactérias multirresistentes. É de grande importância o estudo dos mecanismos que geram resistência em cada uma das espécies bacterianas de modo a compreender de que forma podemos intervir para retardar o desenvolvimento de resistências, bem como quais as estratégias a utilizar no futuro de modo a prevenir as resistências bacterianas. Nas últimas décadas, emergiu sobretudo o desenvolvimento de resistência por parte de bactérias Gram-negativas face a cefalosporinas e carbapenemos. Assim, urge o estudo dos processos que conduzem a resistências bacterianas de modo a encontrar caminhos que permitam contrariar o seu desenvolvimento e disponibilizar novas terapêuticas. |
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