Alegações em produtos cosméticos: que futuro?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Peixoto, Telma Cristina Coração
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/43367
Resumo: Trabalho Final de Mestrado Integrado, Ciências Farmacêuticas, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia, 2019
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spelling Alegações em produtos cosméticos: que futuro?DermofarmáciaCosméticos, Alegações, Estudos de eficácia, Estudos sensoriaisMestrado Integrado - 2019Ciências da SaúdeTrabalho Final de Mestrado Integrado, Ciências Farmacêuticas, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia, 2019Desde das primeiras sociedades que a noção de estética e o cuidado pessoal através de aplicação de produtos com substâncias provenientes da natureza está presente no nosso quotidiano. Ao longo das últimas décadas tem havido crescimento na inovação tecnológica, permitindo o aparecimento de produtos cosméticos inovadores e consequentemente por isso novas alegações comercias. O mercado dos produtos cosméticos e de higiene pessoal tem crescido nos últimos anos, sendo o mercado europeu o que consome mais. Países como França e Alemanha dominam as exportações da europa para o mercado internacional. Para salvaguardar a segurança do consumidor quer em termos físicos quer em termos de veracidade comercial, alguns documentos foram criados de forma a estabelecer regras sobre este tipo de produtos. A definição de produto cosmético varia consoante a comunidade ou país. Não há uma harmonização regulamentar global deste mercado. Na união europeia o texto legal em vigor é o Regulamento (CE) nº 1223/2009 do Parlamento Europeu e Conselho de 30 Novembro de 2009 que trouxe várias alterações às diretivas anteriores e que obrigou as indústrias de cosméticos a adaptarem-se e acelerar a implementação de métodos in vitro, pela proibição efetiva dos testes em animais. A segurança e a eficácia dos cosméticos têm, por obrigação legal, provas que as sustentem. Em 2013 foi publicado o Regulamento (UE) nª 655/2013 da comissão de 10 de julho de 2013 que define critérios comuns que as alegações devem obedecer. No entanto, não refere os estudos que deveriam ser conduzidos para sustentação das alegações, deixando assim ao critério do fabricante a seleção de estudos para comprovar a eficácia do produto de acordo com o descrito no regulamento. Os estudos selecionados deverão cumprir com os critérios para a sustenção de prova. É importante que para além de obedecerem a metodologias validadas e reprodutiveís, os estudos sejam adequados para o produto e relevantes para a alegação. Esta monografia pertende analisar exemplos de cosméticos aconselhados para diferentes estados de pele e cabelo de diferentes marcas com o objetivo de aferir se o nível de evidência é coerente com a alegação.From the earliest societies, the notion of aesthetics and personal care through the application of products with substances from nature has been present in our daily lives. Over the past decades there has been growth in technological innovation, allowing the emergence of new cosmetic products and consequently new commercial claims. The cosmetic and personal care market has grown in recent years, with the European market consuming the most. Countries like France and Germany dominate Europe's exports to the international market. In order to safeguard consumer safety both physically and commercially, some documents have been created to lay down rules on such products. The definition of cosmetic product varies by community or country. There is no global regulatory harmonization of this market. In the European Union, the legal text in force is Regulation (EC) No 1223/2009 of the European Parliament and the Council of 30 November 2009, which brought several amendments to previous directives and obliged the cosmetics industry to adapt and accelerate implementation of in vitro methods by effectively banning animal testing. The safety and effectiveness of cosmetics have, by legal obligation, evidence to support them. In 2013 Commission Regulation (EU) No 655/2013 was published July 10, 2013, which sets out common criteria that claims must meet. However, it does not mention the studies that should be conducted to support the claims, thus leaving it to the manufacturer to select studies to prove the efficacy of the product as described in the Regulation. The selected studies must meet the criteria for the evidence support. It is important that in addition to obeying valid and reproducible methodologies, studies are appropriate for the product and relevant to the claim. This monograph is intended to analyze examples of cosmetics advised for different skin and hair states of different brands in order to assess whether the level of contention is consistent with the claimRibeiro, Helena Margarida de Oliveira MarquesRepositório da Universidade de LisboaPeixoto, Telma Cristina Coração2020-05-04T22:58:38Z2019-10-112019-09-162019-10-11T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/43367TID:202474879porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:43:47Zoai:repositorio.ul.pt:10451/43367Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:56:11.370527Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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