Moda (in)consciente
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/10218 |
Resumo: | Neste trabalho de investigação reúno várias facetas da moda enquanto fenómeno social e económico, através de uma pesquisa sobre a moda ao longo da evolução histórica da humanidade. Faço um levantamento histórico de vários fatores que contribuíram para a metamorfose da moda, essencialmente ao longo do século XX. Através da minha visão particular do mundo e do contexto histórico, explico como esses mesmos fatores podem ser “lidos” através da imagem das pessoas; dando o meu parecer e interpretação sobre as (conscientes ou inconscientes) motivações das pessoas por trás da imagem que apresentam. A moda pode ser entendida como uma forma de liberdade e de expressão e pode ser analisada segundo esta perpectiva: moda como forma de expressão - individualmente a pessoa expressa a sua personalidade através do que veste. Neste sentido, o vestuário é uma forma de a pessoa afirmar-se e uma forma de comunicar algo em determinado contexto social. A moda é ainda uma forma de distinção. Tipicamente a classe alta é a responsável por ditar tendências de estilo; o que esta dita como bom e desejável, passa a ser copiado/imitado pelas classes mais baixas). Acontecimentos históricos e políticos associados aos mais diversos avanços tecnológicos, proporcionaram à indústria da moda uma capacidade produtiva maciça. Por consequência, as classes mais baixas passaram a ter acesso à moda que somente a classe alta podia exibir. Desta forma, o vestuário é produzido “à velocidade da luz” e contribui para enormes problemas ambientais e sociais que hoje enfrentamos e tentamos reverter. Conscientemente, verifico que um longo caminho ainda se estende aos pés de quem luta por uma moda mais ética e por um futuro mais sustentável. «Tudo o que se fizer para evitar o impacto ambiental, em termos de degradação, causado pelas ações do Homem ainda é pouco, pois, o ideal seria que o mesmo não existisse.1». Seguindo esta linha de pensamento decidi criar uma coleção onde crio artigos de vestuário ecológicos, através da reutilização de materiais já existentes, criados de forma étnica, artesanal e sem “crueldade animal”. São produtos de inspiração vintage e cada produto é peça única (sem outro igual). É ainda uma forma de quebrar o preconceito estereotipado de que as pessoas que lutam por um estilo de vida mais sustentável têm de apresentarem-se com uma imagem minimalista ou hippie |
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Neste sentido, o vestuário é uma forma de a pessoa afirmar-se e uma forma de comunicar algo em determinado contexto social. A moda é ainda uma forma de distinção. Tipicamente a classe alta é a responsável por ditar tendências de estilo; o que esta dita como bom e desejável, passa a ser copiado/imitado pelas classes mais baixas). Acontecimentos históricos e políticos associados aos mais diversos avanços tecnológicos, proporcionaram à indústria da moda uma capacidade produtiva maciça. Por consequência, as classes mais baixas passaram a ter acesso à moda que somente a classe alta podia exibir. Desta forma, o vestuário é produzido “à velocidade da luz” e contribui para enormes problemas ambientais e sociais que hoje enfrentamos e tentamos reverter. Conscientemente, verifico que um longo caminho ainda se estende aos pés de quem luta por uma moda mais ética e por um futuro mais sustentável. «Tudo o que se fizer para evitar o impacto ambiental, em termos de degradação, causado pelas ações do Homem ainda é pouco, pois, o ideal seria que o mesmo não existisse.1». Seguindo esta linha de pensamento decidi criar uma coleção onde crio artigos de vestuário ecológicos, através da reutilização de materiais já existentes, criados de forma étnica, artesanal e sem “crueldade animal”. São produtos de inspiração vintage e cada produto é peça única (sem outro igual). É ainda uma forma de quebrar o preconceito estereotipado de que as pessoas que lutam por um estilo de vida mais sustentável têm de apresentarem-se com uma imagem minimalista ou hippieIn this research I gather several facets of fashion as a social and economic phenomenon, through a research on fashion throughout the historical evolution of humanity. I make a historical survey of several factors that contributed to the metamorphosis of fashion, essentially throughout the twentieth century. Through my particular view of the world and the historical context, I explain how these same factors can be "read" through the image of people; giving my opinion and interpretation on the (conscious or unconscious) motives of the people behind the image they present. Fashion can be understood as a form of freedom and expression and can be analyzed according to this perspective: fashion as a form of expression - individually the person expresses his personality through what he wears. In this sense, clothing is a way for the person to assert himself and a way to communicate something in a particular social context. Fashion is still a form of distinction. Typically the upper class is responsible for dictating style trends; what is said as good and desirable, is copied / imitated by the lower classes). Historical and political events associated with the most diverse technological advances have given the fashion industry a massive productive capacity. As a consequence, the lower classes were granted access to the fashion that only the upper class could display. In this way, clothing is produced "at the speed of light" and contributes to the huge environmental and social problems that we face today and we try to reverse. Consciously, I realize that there is still a long path for a more ethical fashion and for a more sustainable future. «All that is done to avoid the environmental impact, in terms of degradation, caused by the actions of Man is still little, because the ideal would be do not existe the environmental impact2». Following this line of thought, I decided to create a collection where I create ecological clothing by reusing existing, ethnically, artistically and non-animal cruelty materials. They are products of vintage inspiration and each product is unique piece (without other like). It is also a way of breaking the stereotypical prejudice of people struggling for a more sustainable lifestyle have to come up with a minimalist or hippie image.Belino, Nuno José RamosuBibliorumCouto, Cristina Isabel da Silva2020-03-25T14:31:12Z2018-11-162018-10-82018-11-16T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/10218TID:202354466porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:51:39Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/10218Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:50:14.085453Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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