Avaliação da eficácia de desinfectantes na indústria agro-alimentar
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10773/8135 |
Resumo: | O presente trabalho, teve como principal objectivo avaliar a eficácia de diferentes desinfectantes na indústria Agro – Alimentar. Para este efeito, testaram-se diferentes desinfectantes, produzidos pela Mistolin e por uma marca concorrente. Foram recolhidas amostras de superfícies, com ajuda de zaragatoas, em diferentes sectores da indústria Agro – Alimentar, sector das carnes, sector dos vinhos e sector dos lacticínios. Todas as amostras foram recolhidas em diferentes condições de higienização e posteriormente semeadas em meio PCA, para quantificação dos efectivos microbianos, sendo os resultados expressos em UFC por cm2. Ainda neste trabalho, foram efectuadas análises microbiológicas às águas utilizadas no processo de higienização, adicionando um redutor, tiossulfato de sódio, para inibir o efeito do cloro sobre os microrganismos presentes na água. Analisou-se ainda a presença ou ausência de resíduo químico de desinfectante, com tiras indicadoras de pH e com um indicador para produtos alcalinos, a fenolftaleína. Com a primeira formulação do desinfectante da Mistolin, a percentagem de eficácia varia entre 47 e 71%, enquanto no caso da concorrência varia entre 85 e 93%, para a mesa de vísceras vertical e horizontal, respectivamente. Após o desenvolvimento da nova formulação da Mistolin, as percentagens sofreram um aumento significativo, variando entre 94 e 95%. No caso da queijaria, as percentagens variam entre 93-97% e no caso da concorrência variam entre 92-95%, para os diferentes pontos de recolha. Em todos os pontos da adega, a eficácia é ligeiramente superior no caso da Mistolin. As análises microbiológicas efectuadas nas amostras de água, apresentam valores de microrganismos abaixo do permitido por lei. Com as tiras de pH e com a fenolftaleína, foi possível verificar a ausência de qualquer resíduo químico da solução desinfectante. No futuro, seria interessante desenvolver mais estudos, nomeadamente verificar a acção bactericida contra microrganismos específicos de cada sector. |
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