Formação Continuada de Professores para uma Educação Básica Decolonial: Da Crítica à Autoformação Coletiva
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.21814/rpe.29238 |
Resumo: | Este estudo integra uma pesquisa realizada junto a um grupo de professores da Educação Básica de uma Rede Municipal de Ensino de Santa Catarina (Brasil), que se reúne de forma periódica e voluntária para a prática de autoformação coletiva. Este grupo despertou nossa curiosidade em investigar: quais aspectos da formação continuada de professores da Educação Básica, discutidos teoricamente, mobilizaram um grupo de docentes à autoformação voluntária coletiva para uma possível educação decolonial? O objetivo é identificar aspectos da formação continuada de professores da Educação Básica que, segundo a discussão teórica deste estudo, poderão proporcionar uma educação decolonial. A pesquisa é qualitativa e os dados foram gerados por meio de narrativas e analisados a partir do paradigma indiciário. Para fundamentar a discussão, Nóvoa centraliza o debate em torno da imprescindível mudança da escola e da docência, e Canário, Imbernón, Garcia, Roldão e Walsh fortalecem a discussão para uma formação outra. Os principais aspectos da formação continuada de professores que podem proporcionar uma educação decolonial envolvem discussões acerca: a) da compreensão da formação como um treinamento; b) da falta de autoria dos professores em sua formação; c) da falta de conexão entre o que é abordado na formação e o que se vive na prática; d) do fato de que as especificidades e contextos são desconsiderados no cenário formativo docente. Assim, a autoformação coletiva pode ser um caminho para a consolidação da identidade docente, a fim de que seja possível estabelecer uma formação autônoma e colaborativa. |
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Formação Continuada de Professores para uma Educação Básica Decolonial: Da Crítica à Autoformação ColetivaFormación Continua Del Profesorado Para Una Educación Básica Decolonial: De La Crítica A La Autoformación ColectivaFormação Continuada de Professores para uma Educação Básica Decolonial: Da Crítica à Autoformação ColetivaArtigosEste estudo integra uma pesquisa realizada junto a um grupo de professores da Educação Básica de uma Rede Municipal de Ensino de Santa Catarina (Brasil), que se reúne de forma periódica e voluntária para a prática de autoformação coletiva. Este grupo despertou nossa curiosidade em investigar: quais aspectos da formação continuada de professores da Educação Básica, discutidos teoricamente, mobilizaram um grupo de docentes à autoformação voluntária coletiva para uma possível educação decolonial? O objetivo é identificar aspectos da formação continuada de professores da Educação Básica que, segundo a discussão teórica deste estudo, poderão proporcionar uma educação decolonial. A pesquisa é qualitativa e os dados foram gerados por meio de narrativas e analisados a partir do paradigma indiciário. Para fundamentar a discussão, Nóvoa centraliza o debate em torno da imprescindível mudança da escola e da docência, e Canário, Imbernón, Garcia, Roldão e Walsh fortalecem a discussão para uma formação outra. Os principais aspectos da formação continuada de professores que podem proporcionar uma educação decolonial envolvem discussões acerca: a) da compreensão da formação como um treinamento; b) da falta de autoria dos professores em sua formação; c) da falta de conexão entre o que é abordado na formação e o que se vive na prática; d) do fato de que as especificidades e contextos são desconsiderados no cenário formativo docente. Assim, a autoformação coletiva pode ser um caminho para a consolidação da identidade docente, a fim de que seja possível estabelecer uma formação autônoma e colaborativa.This study is part of a survey carried out with a group of Basic Education teachers from a Municipal Education Network in Santa Catarina (Brazil), who meet periodically on a voluntary basis to practice collective self-training. This group aroused our curiosity to investigate: which aspects of the inservice education of Basic Education teachers, discussed theoretically, mobilized a group of teachers towards collective voluntary self-training for a possible decolonial education? The aim is to identify aspects of the inservice education of Basic Education teachers that, according to the theoretical discussion of this study, can provide a decolonial education. The research is qualitative and the data were generated through narratives and analyzed using the evidentiary paradigm. To support the discussion, Nóvoa centralizes the debate around the essential change in school and teaching, and Canário, Imbernón, Garcia, Roldão, and Walsh strengthen the discussion towards a different formation. The main aspects of continuous teacher training that provide decolonial education involve discussions about: a) understanding continuous education as mere training; b) the lack of authorship of teachers in their formation; c) the lack of connection between what is covered in training and what is experienced in practice; d) the fact that specificities and contexts are disregarded in the teacher training scenario. Thus, collective self-education can be a path to consolidating teaching identity, so that it is possible to establish autonomous and collaborative training.Este estudio forma parte de una encuesta realizada a un grupo de docentes de Educación Básica de una Red Municipal de Educación de Santa Catarina (Brasil), que se reúnen periódicamente de forma voluntaria para practicar la autoformación colectiva. Este grupo despertó nuestra curiosidad por investigar: ¿qué aspectos de la formación permanente de los docentes de Educación Básica, discutidos teóricamente, movilizaron a un grupo de docentes hacia la autoformación colectiva voluntaria para una posible educación decolonial? El objetivo es identificar aspectos de la formación en servicio de docentes de Educación Básica que, según la discusión teórica de este estudio, pueden brindar una educación decolonial. La investigación es cualitativa y los datos fueron generados a través de narrativas y analizados utilizando el paradigma probatorio. Para sustentar la discusión, Nóvoa centraliza el debate en torno al cambio imprescindible en la escuela y la enseñanza, y Canário, Imbernón, García, Roldão y Walsh fortalecen la discusión hacia una formación diferente. Los principales aspectos de la formación docente en servicio que imparte educación decolonial involucran discusiones sobre: a) entender la formación como mero entrenamiento; b) la falta de autoría de los docentes en su formación; c) la falta de conexión entre lo que se cubre en la formación y lo que se experimenta en la práctica; d) el hecho de que las especificidades y los contextos sean ignorados en el escenario de la formación docente. Así, la autoeducación colectiva puede ser un camino para consolidar la identidad docente, de modo que sea posible establecer una formación autónoma y colaborativa.Instituto de Educação - Universidade do Minho2023-12-18info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.21814/rpe.29238por2183-04520871-9187Nilton, Nilton Bruno TomelinBuzzi Rausch, Ritainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-27T10:02:14Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/29238Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:56:16.550871Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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