Os planos gerontológicos como instrumentos de apoio a políticas locais de envelhecimento. O caso de Idanha-a-Nova
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.11/6019 |
Resumo: | As alterações demográficas e socioculturais ocorridas em Portugal nas últimas décadas deram origem ao aumento do peso relativo dos idosos no total da população, embora com dinâmicas territoriais desiguais, e ao aumento das necessidades de sistemas de proteção e de serviços de cariz social que respondam às necessidades específicas deste grupo etário. Até porque as mudanças ocorridas na estrutura familiar e nas relações entre gerações têm vindo a limitar o papel tradicional dos cuidadores informais. Neste contexto de mudança, os desafios da longevidade e do envelhecimento poderão assim constituir-se como uma oportunidade, obrigando a uma nova forma de gestão das idades. Também as melhorias verificadas na qualidade de vida, a par de um novo discurso sobre o envelhecimento, podem vir a alterar a forma como a sociedade e os próprios idosos se posicionam no conjunto do sistema social. Assim, o aumento das pessoas que chegam à idade da reforma mais saudáveis e com necessidades e aspirações diferentes torna necessário o desenvolvimento de programas que promovam a sua integração, participação e implicação na vida local e no desenvolvimento dos territórios. É, por isso, necessário estar atento às necessidades da população idosa, mas também a esta mudança de paradigma e às necessidades dos futuros idosos. As instituições, organizações e comunidade em geral, têm, portanto, que ter os conhecimentos e as competências necessárias para o desenvolvimento de programas inovadores que promovam a integração e participação dos mais velhos. Justifica-se, portanto, a análise da forma como as comunidades lidam com os processos de envelhecimento, de modo a poder definir estratégias que possibilitem não apenas o bem-estar e autonomia das pessoas idosas, mas também a sua integração e participação no desenvolvimento dos territórios. |
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