Solidão e saúde mental dos cidadãos europeus no contexto da pandemia do COVID-19: um estudo com dados share
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10773/36232 |
Resumo: | No contexto do COVID-19 em que medidas de confinamento e isolamento social prolongado foram adotadas para minimizar a disseminação do vírus, a população vivenciou situações que podem propiciar os sentimentos de solidão e prejudicar a saúde mental. Utilizando a base de dados do SHARE Corona Survey 2, o presente estudo tem por objetivo analisar o perfil dos indivíduos europeus com mais de 50 anos que sentem solidão, sobretudo em tempos da pandemia do COVID-19, assim como investigar a associação entre solidão e saúde mental. Com base na amostra de 187.361.791 indivíduos, de 27 países europeus, com 54% do género feminino e idade média de 66,78 anos (DP:10,15), constatou-e que 29,8% dos entrevistados referiram sentir solidão. No grupo de indivíduos que relataram sentir solidão há maior proporção de mulheres, indivíduos com mais de 80 anos, viúvos, aposentados, indivíduos com dificuldades financeiras e que moram sozinhos, quando comparados ao grupo de indivíduos que referiram não sentir solidão. Verificou-se que a solidão está associada a pior saúde mental, e aproximadamente metade dos indivíduos que referiram sentir solidão apresentaram também sintomas de ansiedade, depressão e problemas para dormir. Além disso, observou-se um aumento de cerca de um terço dos problemas de saúde mental comparativamente à primeira onda do COVID-19. O presente estudo veio contribuir para uma melhor conscientização da solidão como fator de risco para saúde mental. São referidas implicações para lidar com a solidão visando a promoção da saúde e bem-estar dos indivíduos. |
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