O Princípio Nemo Tenetur Se Ipsum Accusare e a obrigação de sujeição a exames

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Soares, Nélia Carina da Silva
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/85735
Resumo: Dissertação de Mestrado em Direito: Especialidade em Ciências Juridico-Forenses apresentada à Faculdade de Direito
id RCAP_40a8cfad8e7c1d6e3816f9cf6aa4068f
oai_identifier_str oai:estudogeral.uc.pt:10316/85735
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling O Princípio Nemo Tenetur Se Ipsum Accusare e a obrigação de sujeição a examesNemo Tenetur Se Ipsum Accusare Principle and the Obligation to be compelled on examinationarguidoproibição da não autoincriminaçãonemo teneturobrigação de sujeição a examesdefendantprohibition of self-incriminationnemo teneturobligation to take examination.Dissertação de Mestrado em Direito: Especialidade em Ciências Juridico-Forenses apresentada à Faculdade de DireitoApesar de o princípio nemo tenetur se assumir como um direito fundamental que é assegurado àqueles que vêm dirigido contra si um processo penal, há que reconhecer a existência de uma sensível dificuldade em se estabelecer o seu alcance e limites. Efetivamente, é no confronto entre este princípio com a imposição da obrigação de sujeição a exames aos indivíduos que se suscitam maiores dificuldades. Sendo certo que o indivíduo enquanto objeto de prova não deixa de ser um sujeito detentor de personalidade, identidade, interesses e vontades, o desafio para o processo penal consiste em não transformar este indivíduo num simples objeto do procedimento criminal. Considerando que o processo penal tem como finalidade a descoberta da verdade material, facto é, que esta não pode ser obtida a todo o custo, tendo de resultar de um processo penal que respeite os direitos fundamentais das pessoas envolvidas no processo. Deste modo, a presente dissertação tem como objetivo primordial esclarecer quais os limites e restrições que pode comportar este princípio, tendo em conta o regime de restrições constitucionalmente previstas no ordenamento jurídico português, principalmente a necessária aplicação do princípio da necessidade e da proporcionalidade.Even considering that the nemo tenetur principle has been assumed as a fundamental right ensured to those who have got themselves criminally sued, the demanding task regarding the analysis of its own limits should be fulfilled. Effectively, it is on the confrontation between this principle and the individual’s obligation to be compelled on examination that the greatest difficulties arise. As an object of proof, an individual has his own personality, identity, interests and will, and it is challenging to the whole criminal procedure not to assume this individual as a simple object. Whereas that, the criminal procedure has the material truth as its main goal, the fact is that the truth cannot be obtained at all cost, as the criminal procedure must respect the fundamental rights of those who are involved in it. Therefore, the main goal of the present thesis is to clarify the limits and restrictions which could be supported by this principle, considering the constitution’s restrictions regime predicted in the Portuguese legal system, and above all, the required application of both necessity and proportionality principles.2018-10-26info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/85735http://hdl.handle.net/10316/85735TID:202199029pormetadata only accessinfo:eu-repo/semantics/openAccessSoares, Nélia Carina da Silvareponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2020-05-29T13:47:03Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/85735Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:07:02.011719Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv O Princípio Nemo Tenetur Se Ipsum Accusare e a obrigação de sujeição a exames
Nemo Tenetur Se Ipsum Accusare Principle and the Obligation to be compelled on examination
title O Princípio Nemo Tenetur Se Ipsum Accusare e a obrigação de sujeição a exames
spellingShingle O Princípio Nemo Tenetur Se Ipsum Accusare e a obrigação de sujeição a exames
Soares, Nélia Carina da Silva
arguido
proibição da não autoincriminação
nemo tenetur
obrigação de sujeição a exames
defendant
prohibition of self-incrimination
nemo tenetur
obligation to take examination.
title_short O Princípio Nemo Tenetur Se Ipsum Accusare e a obrigação de sujeição a exames
title_full O Princípio Nemo Tenetur Se Ipsum Accusare e a obrigação de sujeição a exames
title_fullStr O Princípio Nemo Tenetur Se Ipsum Accusare e a obrigação de sujeição a exames
title_full_unstemmed O Princípio Nemo Tenetur Se Ipsum Accusare e a obrigação de sujeição a exames
title_sort O Princípio Nemo Tenetur Se Ipsum Accusare e a obrigação de sujeição a exames
author Soares, Nélia Carina da Silva
author_facet Soares, Nélia Carina da Silva
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Soares, Nélia Carina da Silva
dc.subject.por.fl_str_mv arguido
proibição da não autoincriminação
nemo tenetur
obrigação de sujeição a exames
defendant
prohibition of self-incrimination
nemo tenetur
obligation to take examination.
topic arguido
proibição da não autoincriminação
nemo tenetur
obrigação de sujeição a exames
defendant
prohibition of self-incrimination
nemo tenetur
obligation to take examination.
description Dissertação de Mestrado em Direito: Especialidade em Ciências Juridico-Forenses apresentada à Faculdade de Direito
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-10-26
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10316/85735
http://hdl.handle.net/10316/85735
TID:202199029
url http://hdl.handle.net/10316/85735
identifier_str_mv TID:202199029
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv metadata only access
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv metadata only access
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799133961999351808