Flexão Nominal e nominalizações agentivas instrumentais em crianças com perturbações específicas do desenvolvimento da linguagem. Estudo de caso comparativo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/9261 |
Resumo: | Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Desenvolvimento e Perturbações da Linguagem na Criança, área de especialização em Terapia da Fala e Perturbações da Linguagem |
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Flexão Nominal e nominalizações agentivas instrumentais em crianças com perturbações específicas do desenvolvimento da linguagem. Estudo de caso comparativoPerturbações específicas do desenvolvimento da linguagemFlexão nominalDerivaçãoNomes agentivos deverbaisNomes instrumentais deverbaisLéxico mentalDissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Desenvolvimento e Perturbações da Linguagem na Criança, área de especialização em Terapia da Fala e Perturbações da LinguagemNo âmbito da língua portuguesa, a existência de dificuldades morfológicas nas crianças com Perturbações Específicas do Desenvolvimento da Linguagem (PEDL) constitui um objeto de estudo que tem merecido escassa atenção. Todavia, é consensual a literatura realizada para outras línguas, demonstrando a existência de dificuldades ao nível da morfologia flexional. Apesar de ser unânime a existência de dificuldades de flexão verbal, a flexão nominal tem sido alvo de controvérsias: alguns autores defendem a existência de dificuldades na realização do plural por parte desta população, enquanto outros afirmam que não existem evidências de dificuldades neste domínio. Comparativamente com a morfologia flexional, a morfologia derivacional apresenta-se como a grande lacuna na descrição dos défices morfológicos nas crianças com PEDL. Por serem escassos os estudos referentes a esta temática, são poucos os dados relativos a crianças com PEDL que permitam corroborar, convincentemente, a hipótese da organização modular da morfologia no léxico mental. Esta hipótese defende que os processos de derivação e flexão são representados independentemente no léxico, apresentando-se como subcomponentes autónomos (Miceli & Caramazza, 1988). Este estudo tem como objetivo verificar se as crianças com PEDL apresentam dificuldades na flexão nominal e na derivação, em português, e retirar conclusões, a partir dos resultados, sobre a representação da derivação e da flexão no léxico mental. Para este efeito, foi construído um teste que pretende investigar a flexão nominal em número e, no âmbito da morfologia derivacional, a produção de nomes agentivos (AG) e instrumentais (INST) deverbais, através de uma tarefa de produção elicitada que inclui itens relativos a palavras e a pseudopalavras. A amostra consiste em seis crianças monolingues com PEDL, com idades compreendidas entre os 4;8 e os 7;5. Realizou o teste, também, um grupo de controlo, constituído por nove crianças com desenvolvimento típico, com idades entre os 4;6 e os 7;10. O cruzamento dos resultados do desempenho dos dois grupos demonstrou assimetrias nos itens de morfologia derivacional, favorecendo o grupo de controlo: este grupo evidenciou uma percentagem de 81.5% de respostas corretas nos itens relativos a palavras e pseudopalavras, enquanto as crianças com PEDL apresentaram, apenas, 41.6% de respostas corretas nos itens relativos a palavras e 23.6% nos itens de pseudopalavras. Contrariamente, nos itens de morfologia flexional, os resultados foram simétricos: ambos os grupos apresentaram percentagens totais de respostas corretas nos itens relativos a palavras; nos relativos a pseudopalavras, o grupo de controlo obteve, igualmente, uma percentagem total de respostas corretas, enquanto as crianças com PEDL apresentaram 94.4% de respostas corretas. Pode concluir-se que, no momento da aplicação do teste, as crianças com PEDL estudadas não apresentavam dificuldades na flexão nominal em número; contudo, evidenciavam dificuldades no âmbito da morfologia derivacional. Os resultados indiciam, portanto, a existência de um défice seletivo da componente derivacional, o que enfatiza a sua autonomia funcional e permite inferir que flexão e derivação constituem subcomponentes autónomos do léxico mental.Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa ; Escola Superior de Saúde, Instituto Politécnico de SetúbalRUNOliveira, Ana Cristina Fernandes2013-04-09T09:51:44Z2011-092011-09-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/9261porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T03:42:12Zoai:run.unl.pt:10362/9261Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:18:39.686718Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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