Unidade de Vigilância Intensiva COVID-19 do Hospital CUF Tejo, Fevereiro 2021: Memory Lane
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2184-06282021000300171 |
Resumo: | Resumo Introdução: No início de 2021, Portugal chegou ao infortúnio de ser o país com maior número de casos e mortes/100 000 habitantes por COVID-19 no mundo. Para permitir uma abordagem adequada a doentes hospitalizados com SARS-CoV-2 com diferentes graus de gravidade, o Hospital CUF Tejo procedeu a uma reorganização e criou uma unidade de vigilância intermédia (UVI). Métodos: Apresentamos o trabalho vivenciado na organização da UVI e a análise dos doentes assistidos. Consideraram-se critérios de internamento nesta unidade os doentes com pneumonia COVID-19 e necessidade de terapêuticas respiratórias não invasivas. Resultados: Entre 1 de fevereiro e 3 de março de 2021 foram seguidos 26 doentes, de um total de 28 internamentos, com predomínio do sexo masculino (69%) e idade média de 76,8 anos. Dos doentes, 85% apresentavam pelo menos uma comorbilidade. Em todos os casos o motivo de admissão foi a insuficiência respiratória, tendo sido iniciado oxigénio de alto fluxo e/ou ventilação não invasiva em 23 doentes. Foi instituída ou mantida corticoterapia em 24 doentes e antibioterapia em 22 doentes. A duração média do internamento na UVI foi de 6,2 dias. No total, 62% tiveram alta hospitalar, 35% faleceram e 1 encontrava-se internado à data de redação. Conclusão: A plasticidade organizativa, a correta coordenação, a cooperação e articulação entre equipas, e o desenvolvimento de cuidados com base na melhor evidência científica disponível, foram elementos cruciais desde a génese da nossa atuação até ao momento em que a equipa deixou de exercer as funções, face à melhoria da situação pandémica COVID-19. |
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