Experiências de conflito e estigma em jovens em risco e jovens ativistas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.14/27217 |
Resumo: | Os jovens deparam-se com múltiplos conflitos, alguns esperados nesta etapa desenvolvimental, e outros menos esperados, decorrentes de trajetórias de vida específicas ou até das decisões dos jovens (e.g., abandonar a escola, ser ativista). A literatura tem indicado que os jovens em conflito tendem a ser mais vulneráveis ao estigma por parte da sociedade, o que por sua vez acarreta mais desafios durante este período desenvolvimental. Assim, este estudo tem como objetivos explorar os conflitos e a estigmatização vivenciados por jovens com percurso de risco psicossocial e comportamento desviante (grupo Risco), e por jovens ativistas em questões de género (grupo Género), bem como compreender se existem momentos de viragem (positivos ou negativos) na vida dos jovens destes dois grupos. Esta investigação contou com a participação de um total de 46 jovens, 26 pertencentes ao grupo Risco, e 20 ao grupo Género. A metodologia deste estudo é qualitativa tendo sido realizada uma análise semi-indutiva para a análise dos dados. Os resultados obtidos permitiram identificar diversos contextos de conflito comuns aos dois grupos (e.g., contexto familiar, contexto escolar, grupo de pares), assim como perceber que os jovens dos dois grupos são alvo de estigmatização por parte da sociedade, ainda que por diferentes motivos, como por ter abandonado a escola ou por ser ativista de género. De forma global, foi, ainda possível compreender que parece existir uma ligação entre a vivência de estigma e a participação social dos jovens, e que existem acontecimentos de vida, com particular impacto, positivo ou negativo, na trajetória de vida destes jovens. |
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Experiências de conflito e estigma em jovens em risco e jovens ativistasConflitoEstigmaParticipação socialAtivismoAbandono escolarConflictStigmaSocial participationActivismSchool dropoutDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::PsicologiaOs jovens deparam-se com múltiplos conflitos, alguns esperados nesta etapa desenvolvimental, e outros menos esperados, decorrentes de trajetórias de vida específicas ou até das decisões dos jovens (e.g., abandonar a escola, ser ativista). A literatura tem indicado que os jovens em conflito tendem a ser mais vulneráveis ao estigma por parte da sociedade, o que por sua vez acarreta mais desafios durante este período desenvolvimental. Assim, este estudo tem como objetivos explorar os conflitos e a estigmatização vivenciados por jovens com percurso de risco psicossocial e comportamento desviante (grupo Risco), e por jovens ativistas em questões de género (grupo Género), bem como compreender se existem momentos de viragem (positivos ou negativos) na vida dos jovens destes dois grupos. Esta investigação contou com a participação de um total de 46 jovens, 26 pertencentes ao grupo Risco, e 20 ao grupo Género. A metodologia deste estudo é qualitativa tendo sido realizada uma análise semi-indutiva para a análise dos dados. Os resultados obtidos permitiram identificar diversos contextos de conflito comuns aos dois grupos (e.g., contexto familiar, contexto escolar, grupo de pares), assim como perceber que os jovens dos dois grupos são alvo de estigmatização por parte da sociedade, ainda que por diferentes motivos, como por ter abandonado a escola ou por ser ativista de género. De forma global, foi, ainda possível compreender que parece existir uma ligação entre a vivência de estigma e a participação social dos jovens, e que existem acontecimentos de vida, com particular impacto, positivo ou negativo, na trajetória de vida destes jovens.Young people face numerous conflicts, some expected but others less predictable due to their choices (for example, leaving school or being an activist). Studies have shown that teenagers with problems tend to be more vulnerable to the society’s stigma, which makes their development stage harder. In light of this problematic, this study aims to explore the conflicts and stigmatization lived by young people with psychosocial risks and deviant behaviour (Group Risk), and by young activists in gender issues (Group Gender), as well as understanding if there are key moments (positive or negative) in these two groups. 46 youngsters participated in this investigation, 26 from group Risk and 20 from group Gender. This study’s methodology is qualitative, with a semi-inductive analysis of the data. The results allowed the identification of several common conflict contexts in the two groups (for example, family, school, peer groups) as well as the understanding of how both groups are targeted by the society’s stigmatization, by different reasons, for leaving school or for being a gender activist. In general, it was still possible to comprehend that there seems to be a connection between stigma and social participation of young people, and that there are key-moments with particular impact, positive or negative, in their lives.Matos, Raquel Maria Navais de CarvalhoCarneiro, AlexandraVeritati - Repositório Institucional da Universidade Católica PortuguesaVilar, Maria João Azeredo2019-04-02T10:31:27Z2018-07-2320182018-07-23T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.14/27217TID:202196771porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-12T17:32:46Zoai:repositorio.ucp.pt:10400.14/27217Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:21:48.190878Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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