Consumo de bebidas alcoólicas nos estudantes de licenciatura da Universidade de Évora
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/13621 |
Resumo: | Tema e Referencial Teórico: O consumo abusivo de álcool é um determinante da saúde central e uma das principais causas de mortes prematuras e evitáveis, sendo responsável pelo importante impacto negativo sobre o trabalho e a produtividade (DGS, 2011). Todos os anos, cerca de 40% dos estudantes iniciam consumos abusivos (Rocha, 2011). Objetivo do Estudo: Descrever os consumos de bebidas alcoólicas nos estudantes de licenciatura da Universidade de Évora. Metodologia: Estudo descritivo, transversal. Amostra de conveniência com 360 estudantes, calculada da população, com erro amostral de 5%. Sujeitos de ambos os sexos (i.e. 38,9% rapazes) com idades entre 18-40 anos (M=20,9 anos; DP=2,4). Aplicou-se em abordagem de rua, a escala AUDIT, identifica uma score igual ou superior a 8 como consumo nocivo de álcool (BABOR et al, 2011). Solicitou-se consentimento no momento do autopreenchimento. Resultados: Após análise dos resultados é possível salientar alguns dados pertinentes. No que concerne à frequência de consumo de bebidas alcoólicas, denotam-se assimetrias no consumo das raparigas vs rapazes. Assim, observa-se, que 37,2% dos rapazes e 15,7% das raparigas consomem 2-4 vezes ou mais por semana. Quanto ao consumo típico por episódio, constata-se que nos rapazes 32% bebe 6-7 bebidas ou mais e nas raparigas 50% bebe 4-5 bebidas ou mais (i.e. binge drinking) (KYPRI et al, 2002).A análise do risco de consumo regista 50,1% dos inquiridos com baixo risco de dependência, 35,8% com Risco aumentado, 7,5% Alto Risco, 6,7% regista uma dependência possível, segundo o score definido pela escala AUDIT. Principais Conclusões da Pesquisa: Face aos resultados parece ser importante ressaltar o elevado consumo de álcool nos estudantes. É de ressaltar que existe um consumo significativo de álcool sobretudo 2-4 vezes por mês (Rapazes 40,7%; Raparigas, 38,9%). Constata-se ainda que os episódios de binge drinking são superiores nas raparigas. Concluímos que o risco de dependência do álcool é elevado, uma vez que regista cerca de 50% no total dos alunos com risco aumentado, alto risco e dependência possível. Bibliografia: Babor, T. F., Higgins-Biddle, J., Saunders, J., & Monteiro, M. (2011). The Alcohol Use Disorders Identification Test - Guidelines for Use in Primary Care. Organização Mundial de saúde. Kypri, K., Langley, J., Mcgee, R., Saunders, J., & Williams, S. (2002). Higt Prevalence, Persistent Hazardous Drinking Among New Zealand Tertiary Students. Alcohol & Alcoholism Vol. 37, No. 5, pp. 457–46 Olthuis, J. B., Zamboanga, B., Ham, L. P., & Tyne, K. B. (2012). The utility of a gender-specific definition of binge drinking on the AUDIT. JOURNAL OF AMERICAN COLLEGE HEALTH, VOL. 59, NO. 4, 239-245. Rocha, A. M. (2011). Álcool e Substâncias Psicoactivas no Estudante Universitário, Aveiro: Universidade de Aveiro - Departamento da Educação. Saúde, D. G. (2012). Deteção precoce e Intervenção Breve no consumo excessivo do álcool no adulto. (pp. 1-3). Lisboa: Ministério da Saúde. |
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