Terapêutica farmacológica e complementar na perturbação do espectro do autismo : uma revisão
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/30753 |
Resumo: | Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2017 |
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Terapêutica farmacológica e complementar na perturbação do espectro do autismo : uma revisãoPerturbação do espectro do autismoFarmacoterapiaNovas terapêuticasMedicina complementarPediatriaDomínio/Área Científica::Ciências MédicasTrabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2017A Perturbação do Espectro do Autismo (PEA) é considerada uma perturbação crónica do neurodesenvolvimento, afetando cerca de 1 em cada 160 crianças (com alguma variação geográfica). É caracterizada por défices na interação e comunicação social e por um padrão de comportamentos, interesses e atividades restritivos e repetitivos, afetando grandemente a qualidade de vida dos doentes e seus familiares. A sua fisiopatologia é desconhecida, mas têm sido envolvidos tanto fatores genéticos como ambientais. Presentemente, não foi ainda identificada uma cura para a PEA, sendo o seu tratamento baseado em intervenções comportamentais e educacionais (dirigidas principalmente aos sintomas nucleares desta perturbação) e/ou terapêutica farmacológica. Contudo, a seleção farmacológica tem sido dirigida ao controlo da sintomatologia associada, em detrimento de um tratamento etiológico, e apenas dois antipsicóticos atípicos (risperidona e aripiprazol) foram aprovados pela United States Federal Drug Administration, para o controlo da irritabilidade na PEA. Devido às limitações no tratamento da PEA, diversas outras classes farmacológicas têm sido estudadas quanto ao seu potencial no controlo sintomatológico, incluindo psicostimulantes, antidepressivos, antiepiléticos e ansiolíticos, mas sem grande sucesso, dado a incerteza dos resultados das investigações. Adicionalmente, existe um novo grupo de agentes promissores, como a oxitocina, ainda em fases precoces da investigação, sendo necessários mais estudos para averiguar os seus benefícios. Por outro lado, terapias complementares e alternativas têm sido alvo de uma grande adesão por parte desta população, nomeadamente o recurso a suplementos vitamínicos e dietas restritivas, mas os resultados têm sido infrutíferos. Deste modo, as intervenções comportamentais e educacionais continuam a ser o pilar do tratamento da PEA, tornando-se premente o desenvolvimento de novas terapêuticas eficazes não só no controlo sintomatológico, como na potencial cura da patologia ou na sua prevenção. É, portanto, essencial investir no estudo da patogénese da PEA, de modo a tornar possível um tratamento etiológico.Autism Spectrum Disorder (ASD) is a lifelong neurodevelopment disorder, affecting around 1 in 160 children (but some geographic variability has been reported). It’s characterized by deficits in social interaction and communication and by restrictive and repetitive behaviors, interests and activities, with a great impact on patients’ and their families’ quality of life. The pathophysiology is unknown, but both genetic and environmental factors have been implicated. Currently, there’s still no cure for ASD, and its treatment is based in behavioral and educational interventions (directed particularly to the core symptoms of this disorder) and/or pharmacological therapies. However, pharmacological selection has been driven to control the associated symptoms, instead of providing an etiological treatment, and only two atypical antipsychotics (risperidone and aripiprazole) have been approved by the United States Federal Drug Administration, for irritability management in ASD. Because of ASD treatment limitations, many other pharmacological classes have been under study for symptom control, including psychostimulants, antidepressants, anticonvulsants and anxiolytics. However, they have been used without great success, given the ambiguity of investigations’ results. Additionally, there is a new group of promising agents, such as oxytocin, still in early stages of research. Therefore, new studies are required to ascertain their benefits. On the other hand, complementary and alternative therapies have had a great adhesion by this population, particularly the use of vitamin supplements and restrictive diets, but the results have been unfruitful. Thus, behavioral and educational interventions continue to be the cornerstone of ASD treatment, and the development of new effective therapies, not only in symptom control, but also in the potential cure or prevention of this disorder, has become imperious. So, it is essential to invest in ASD pathophysiology research, in order to develop an etiological treatment.Martins, SusanaRepositório da Universidade de LisboaSilva, Ana Daniela Vieira Bento da2018-01-19T14:01:11Z20172017-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/30753TID:201778858porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:23:40Zoai:repositorio.ul.pt:10451/30753Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:46:20.949417Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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