Personalidade resistente e síndrome de burnout em enfermeiros

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Sofia Isabel Heleno Vilares
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/8891
Resumo: As A correlação da dimensão compromisso é negativa com as dimensões interação conflituosa, sobrecarga e ambiguidade de papel. A dimensão falta de controlo está positivamente correlacionada com as dimensões interação conflituosa, sobrecarga e ambiguidade de papel. A dimensão desafio está negativamente correlacionada com as dimensões interação conflituosa e ambiguidade de papel. Os resultados do presente estudo permitirão a adoção de estratégias no sentido da promoção da saúde dos enfermeiros e redução da exposição a fatores de stresse no local de trabalho. Enfatizando estratégias em contexto de trabalho, com a finalidade de permitir recuperar o equilíbrio entre as expectativas do indivíduo e as exigências do trabalho.características do contexto laboral são preditores da síndrome de burnout, no entanto, a personalidade resistente também desempenha um papel importante, sendo um constructo da personalidade que reflete a capacidade do profissional para enfrentar o stresse ocupacional e seus efeitos. Os enfermeiros estão expostos a fatores de stresse, reflexo das exigências no trabalho, em virtude de cuidarem pessoas, o que tem sido evidenciado nos estudos, que relatam um número considerável de profissionais de saúde afetados. Neste sentido, desenvolvemos um estudo transversal, correlacional e retrospetivo, com uma abordagem quantitativa, com o qual se pretendeu atingir os seguintes objetivos: analisar a associação entre o Stress Profissional em Enfermeiros, Síndrome de Burnout e Personalidade Resistente com as variáveis sociodemográficas e socioprofissionais, bem como analisar a correlação das dimensões de Stress Profissional em Enfermeiros, da Síndrome de Burnout e da Personalidade Resistente, em enfermeiros a exercer funções em Unidades de Cuidados Intensivos (Coronários e Polivalentes) e Serviços de Urgência Polivalente, a desempenhar funções em hospitais da Administração Regional de Saúde do Norte. A amostra não probabilística foi constituída por 160 enfermeiros. Para a recolha de informação, utilizámos um questionário, constituído por duas partes: a primeira com informação sociodemográfica e socioprofissional e a segunda integra as seguintes escalas: Personalidade Resistente, Síndrome de Burnout e Stress Profissional em Enfermeiros. As escalas enumeradas foram retiradas do Questionário de Desgaste Profissional em Enfermeiros – Reduzido (QDPER) de M. Pereira (2013), adaptado de Garrosa, Moreno-Jiménez, Liang e González (2008). Os resultados evidenciaram que existe uma associação estatisticamente significativa entre a variável sociodemográfica (sexo) e a dimensão contacto com a morte e dor, sendo que as mulheres apresentaram valores mais elevados; os enfermeiros do serviço de Urgência e os enfermeiros que acumularam funções apresentaram maior pontuação na dimensão sobrecarga; o número de faltas ao trabalho no último ano e o tempo de interação com o utente/doente com a dimensão contacto com a morte e dor. O tempo de interação com o utente/doente apresentou correlação positiva com a ambiguidade de papel; o número de horas semanais de trabalho estava positivamente correlacionado com a exaustão emocional. Os enfermeiros da Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente apresentaram níveis de despersonalização mais elevados. Os enfermeiros que desempenhavam funções de gestão de equipas apresentaram pontuações mais elevadas na dimensão desafio. Quanto maior o número de faltas no último ano e quanto maior o tempo de interação com o utente/doente, mais elevada foi a pontuação na dimensão desafio. Os enfermeiros da Unidade de Cuidados Intensivos Coronários apresentaram pontuações significativamente mais elevadas na dimensão falta de controlo. O tempo de interação com o utente/doente está negativamente correlacionada com a dimensão falta de controlo. Pontuações elevadas na Escala de Síndrome de Burnout estão associadas a elevados níveis de stresse profissional. A Escala de Síndrome de Burnout e as suas dimensões estão negativamente correlacionadas com as dimensões compromisso e desafio. Pelo contrário, as correlações com a dimensão falta de controlo são positivas.
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Enfatizando estratégias em contexto de trabalho, com a finalidade de permitir recuperar o equilíbrio entre as expectativas do indivíduo e as exigências do trabalho.características do contexto laboral são preditores da síndrome de burnout, no entanto, a personalidade resistente também desempenha um papel importante, sendo um constructo da personalidade que reflete a capacidade do profissional para enfrentar o stresse ocupacional e seus efeitos. Os enfermeiros estão expostos a fatores de stresse, reflexo das exigências no trabalho, em virtude de cuidarem pessoas, o que tem sido evidenciado nos estudos, que relatam um número considerável de profissionais de saúde afetados. Neste sentido, desenvolvemos um estudo transversal, correlacional e retrospetivo, com uma abordagem quantitativa, com o qual se pretendeu atingir os seguintes objetivos: analisar a associação entre o Stress Profissional em Enfermeiros, Síndrome de Burnout e Personalidade Resistente com as variáveis sociodemográficas e socioprofissionais, bem como analisar a correlação das dimensões de Stress Profissional em Enfermeiros, da Síndrome de Burnout e da Personalidade Resistente, em enfermeiros a exercer funções em Unidades de Cuidados Intensivos (Coronários e Polivalentes) e Serviços de Urgência Polivalente, a desempenhar funções em hospitais da Administração Regional de Saúde do Norte. A amostra não probabilística foi constituída por 160 enfermeiros. Para a recolha de informação, utilizámos um questionário, constituído por duas partes: a primeira com informação sociodemográfica e socioprofissional e a segunda integra as seguintes escalas: Personalidade Resistente, Síndrome de Burnout e Stress Profissional em Enfermeiros. As escalas enumeradas foram retiradas do Questionário de Desgaste Profissional em Enfermeiros – Reduzido (QDPER) de M. Pereira (2013), adaptado de Garrosa, Moreno-Jiménez, Liang e González (2008). Os resultados evidenciaram que existe uma associação estatisticamente significativa entre a variável sociodemográfica (sexo) e a dimensão contacto com a morte e dor, sendo que as mulheres apresentaram valores mais elevados; os enfermeiros do serviço de Urgência e os enfermeiros que acumularam funções apresentaram maior pontuação na dimensão sobrecarga; o número de faltas ao trabalho no último ano e o tempo de interação com o utente/doente com a dimensão contacto com a morte e dor. O tempo de interação com o utente/doente apresentou correlação positiva com a ambiguidade de papel; o número de horas semanais de trabalho estava positivamente correlacionado com a exaustão emocional. Os enfermeiros da Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente apresentaram níveis de despersonalização mais elevados. Os enfermeiros que desempenhavam funções de gestão de equipas apresentaram pontuações mais elevadas na dimensão desafio. Quanto maior o número de faltas no último ano e quanto maior o tempo de interação com o utente/doente, mais elevada foi a pontuação na dimensão desafio. Os enfermeiros da Unidade de Cuidados Intensivos Coronários apresentaram pontuações significativamente mais elevadas na dimensão falta de controlo. O tempo de interação com o utente/doente está negativamente correlacionada com a dimensão falta de controlo. Pontuações elevadas na Escala de Síndrome de Burnout estão associadas a elevados níveis de stresse profissional. A Escala de Síndrome de Burnout e as suas dimensões estão negativamente correlacionadas com as dimensões compromisso e desafio. Pelo contrário, as correlações com a dimensão falta de controlo são positivas.Job stressores are predictors of burnout syndrome, however, hardy personality is an important role, this is a personality construct that reflects the professional's ability to cope with occupational stress and its effects. Nurses are exposed to stressors, reflecting the demands on work, related to caring patients, which has been evidenced in the studies, in which they report a considerable number of affected health professionals. In this sense, we developed a transversal, correlational and retrospective study with a quantitative approach, aiming to achieve the following objectives: analyze the association between Professional Stress in Nurses, Burnout Syndrome and Hardy Personality with sociodemographic and professional characteristics, as well as analyze the correlation of the dimensions of Professional Stress in Nurses, Burnout Syndrome and Hardy Personality, in nurses that work in Intensive Care Units and Multipurpose Emergency Services, in hospitals of the Regional Health Administration of Northern Portugal. The non-probabilistic sample consisted of 160 nurses. We used a questionnaire, consisting of two parts: the first with sociodemographic and socio-professional information and the second one integrates the following scales: Hardiness, Burnout Syndrome and Professional Stress in Nurses. The scales listed were taken from the Nursing Burnout Scale by Pereira (2013), adapted from Garrosa, Moreno-Jiménez, Liang and González (2008). The results showed that there is a statistically significant association between the sociodemographic variable (sex) and the contact with death and pain dimension, with the women presenting higher values; the nurses of the emergency service and the nurses who accumulated functions presented higher scores in the overload dimension; the number of absences to work in the last year and the time of interaction with the patient, with the contact with death and pain dimension. The interaction time with the patient showed a positive correlation with the paper ambiguity; the number of weekly hours of work was positively correlated with emotional exhaustion. Nurses of the Multipurpose Intensive Care Unit had higher levels of depersonalization. Nurses who performed team management functions presented higher scores in the challenge dimension. The higher the number of absences in the last year and the longer the interaction time with the patient, the higher the score in the challenge dimension. The nurses of the Coronary Intensive Care Unit presented significantly higher scores in the lack of control dimension. The time of interaction with the patient is negatively correlated with lack of control dimension. High scores on the Burnout Syndrome Scale are associated with high levels of professional stress. The Burnout Syndrome Scale and its dimensions are negatively correlated with commitment and challenge dimensions. In contrast, the correlations with lack of control dimension are positive. The correlation of the commitment dimension is negative with the conflicting interaction, overload and paper ambiguity dimensions. The lack of control dimension is positively correlated with conflicting interaction, paper overload and ambiguity dimension. The challenge dimension is negatively correlated with conflicting interaction and paper ambiguity dimensions The results of the present study will allow the adoption of strategies to promote the health of nurses and reduce exposure to stress factors in the workplace. Emphasizing strategies in the work context, in order to recover the balance between the expectations of the individual and the demands of the work.2018-11-20T15:03:04Z2018-06-27T00:00:00Z2018-06-27info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/8891TID:202326659pormetadata only accessinfo:eu-repo/semantics/openAccessRodrigues, Sofia Isabel Heleno Vilaresreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-02T12:36:47Zoai:repositorio.utad.pt:10348/8891Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:01:33.849543Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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