Chinese porcelain - an analytical and historical perspective

• Autor(a) principal: Roy, Sayan
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: eng
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/35745
• topic: Porcelain; Cobalt; XRF; Hyperspectral Imaging; Ming; Porcelana; Cobalto; XRF; Camara Hiper-espectral; Ming

Blue and white porcelain was exported en masse from China to the world, being present in museums worldwide. In Portugal, many museums have in display this typology of porcelain. The Fundação da Casa de Bragança and the Amaral Cabral Collection have a unique collection of blue and white porcelain both from the stylistic point of view and chronological representativity. In this study, portable and non-invasive analytical techniques were evaluated, namely p-XRF and hyperspectral camera, for the study of these objects, focusing particularly on - manganese, iron and cobalt - elements which have a fundamental role in the colour of these objects. Simultaneously, a set of archaeological porcelains from the Convento das Chagas (Vila Viçosa) that are thought to be coeval with the period of production of the porcelains that integrate the two collections was studied to corroborate the temporal connection between the various objects. Porcelain models reproduced in the laboratory were also prepared to support the analytical approach followed in the analyses with the hyperspectral camera. The mineralogy and the microstructure of the glaze, ceramic body and pigment of the archaeological shards and reproductions were studied using SEM-EDS and XRD. The models produced in the laboratory showed some limitations of the hyperspectral camera due to the difficulty of detecting Mn. However, their production proved important in understanding the formation of microstructures at the glaze interface, also identified in archaeological samples; Resumo: Porcelana Chinesa – Abordagem analítica e histórica A porcelana chinesa azul e branca foi exportada em massa para o mundo, pelo que se encontra presente nos mais importantes museus internacionais. Em Portugal, são vários os museus que integram nas suas coleções esta tipologia de porcelana, sendo as coleções pertencentes à Fundação da Casa de Bragança e à Colecção Amaral Cabral únicas, quer do ponto de vista estilístico, quer do ponto de vista da representatividade cronológica da produção de Porcelana Azul e Branca chinesa. Neste estudo foi avaliado o uso de técnicas analíticas portáteis e não invasivas, nomeadamente p-FRX e câmara hiperespectral, para o estudo destes objectos, focando em particular o manganês, o ferro e o cobalto - elementos a quem tem atribuído um papel fundamental na cor final destas porcelanas. Ao mesmo tempo, foi estudado um conjunto de porcelanas arqueológicas provenientes do Convento das Chagas (Vila Viçosa) que se pensa serem contemporâneas do período de produção das porcelanas que integram as duas coleções, com vista a corroborar a ligação temporal entre os vários objectos. Foram ainda preparados modelos de porcelanas reproduzidos em laboratório, com o intuito de suportar a abordagem analítica seguida nas análises com a câmara hiperespectral. A mineralogia e a micro-estrutura do vidrado das das peças arqueológicas e das reproduções foram estudadas com o recurso à MEV-EDS e DRX. Os modelos produzidos em laboratório demonstraram algumas limitações devido à dificuldade de detectar o Mn com a câmara hiperespectral, tendo-se demonstrado importantes na compreensão da formação das micro-estruturas na interface do vidrado identificadas nas amostras arqueológicas.