Levantamento do potencial tecnológico e de conhecimento do Instituto Politécnico de Beja
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/20.500.12207/5473 |
Resumo: | «Nas últimas duas décadas do século passado foi dada prioridade à sociedade do conhecimento e do saber. Encontrando-se o conhecimento e o saber confinados, na maioria dos casos, à Universidade, não admira que tenha sido confiada a esta instituição a sua avaliação, a sua acreditação, a sua guarda, bem como a sua difusão. Competia à Universidade, também, avaliar e acreditar os agentes ou os operadores, internos ou externos, capacitados para a manipulação do conhecimento e do saber, tendo sido por ela adoptados vários graus académicos, hierarquizados, que garantiam essa capacitação, a vários níveis do conhecimento. As novas tecnologias da informação vieram democratizar o acesso ao conhecimento e ao saber, retirando à Universidade o monopólio da sua guarda e da sua difusão, dispersando e volatizando a responsabilidade da sua avaliação e acreditação. A mobilidade vertical (progressão entre graus de conhecimento) e horizontal (progressão entre funções) eram quase inexistentes, fruto da institucionalização da formação (académica ou profissional), e a autoformação ou a formação contínua eram depreciadas ou não reconhecidas quando obtidas fora da instituição acreditada como avaliadora do grau de conhecimento em causa. No início do presente século, tornou-se extremamente premente a reforma de todo este pragmatismo, impondo-se uma maior celeridade na difusão do conhecimento e do saber, sendo estes postos à disposição de uma comunidade aberta, sem os restringir exclusivamente a elites privilegiadas. O conhecimento científico cada vez mais tem vindo a aproximar-se do conhecimento tecnológico, sucedendo algo semelhante entre a investigação e o desenvolvimento experimental, ambos potenciais geradores do conhecimento científico e bases fundamentais do conhecimento tecnológico. A multifuncionalidade dos usos e funções dos domínios, das actividades e da maior especialização na capacitação dos agentes e operadores, fez com que fosse dada prioridade ao desenvolvimento integrado, procurando-se assegurar a satisfação das necessidades das gerações presentes e futuras». |
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