Comemorações do 25 de Abril: política e memória (1975-1986)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ramalho, Daniel Filipe Quinzerreis
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/18460
Resumo: A presente dissertação de mestrado, intitulada Comemorações do 25 de Abril: Política e Memória (1975-1986), visa estudar as práticas comemorativas subjacentes ao 25 de Abril. Na análise que fizemos sobre as ritualizações desta efeméride, quisemos compreender como se processaram as comemorações, buscando linhas de continuidade em relação ao passado e/ou eventuais inovações introduzidas ao nível das práticas rituais associadas à rememoração histórica – ou seja, perceber que evolução houve na memorialização do passado, e que tipos de mensagem política que se tenha procurado, dessa forma, veicular. Os problemas centrais a que procuraremos dar resposta ao longo da nossa tese são, pois, os seguintes: Que transformações houve na memória do 25 de Abril? Quais as continuidades e inovações? Que figuras e acontecimentos históricos do passado foram evocados? Tendo em vista responder a estas perguntas, delimitámos o nosso objecto de estudo com duas balizas cronológicas bem definidas: a primeira, em 1975, marca o primeiro aniversário da revolução (simultâneo, aliás, da eleição da Assembleia Constituinte, encarregada de redigir o novo texto constitucional, aprovado cerca de um ano depois); a segunda, 1986, é justificada com a adesão de Portugal à então Comunidade Económica Europeia (C.E.E.), ponto de viragem significativo, de diversos pontos de vista, na história recente. Este estudo baseia-se sobretudo em periódicos de diferentes tendências – entre os quais destacamos o Diário de Lisboa, República, Jornal Novo, Expresso, O Dia ou O Diabo –, bem como memórias dos intervenientes e ainda documentários audiovisuais que foram produzidos sobre o período em causa.
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