Concepções pessoais de inteligência e auto-estima: Que diferenças entre estudantes portugueses e italianos?
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.12/6054 |
Resumo: | Neste artigo apresentam-se alguns dos resultados de um estudo intercultural sobre as concepções pessoais de inteligência e a auto-estima global, comparando alunos de dois níveis de ensino (secundário e superior) de Portugal e de Itália. A amostra total compreende 1540 alunos, 811 italianos e 729 portugueses, de ambos os sexos e de diferentes níveis sócio-económicos, frequentando os 10.º e o 12.º anos do ensino secundário e o 1.º ano de vários cursos universitários em ambos os países. Os instrumentos utilizados foram a Escala de Con- 763 cepções Pessoais de Inteligência (Faria, 2003), com 26 itens, e a Escala de Auto-Estima Global (Rosenberg, 1965), com 10 itens, traduzidas e adaptadas para as versões portuguesa e italiana. Os principais resultados salientam a existência de interacções significativas entre o nível de ensino frequentado e o contexto cultural, em ambos os construtos, evidenciando ainda que os alunos italianos do ensino secundário têm concepções menos estáticas de inteligência, enquanto que os alunos universitários portugueses apresentam a maior auto-estima global de todos os grupos. Outras interacções significativas observadas para a auto-estima global identificam os alunos portugueses de classe alta e os do sexo masculino e de classes média e alta como sendo os que apresentam maior auto-estima global. |
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Concepções pessoais de inteligência e auto-estima: Que diferenças entre estudantes portugueses e italianos?Contexto culturalConcepções pessoais de inteligênciaAuto-estima globalCultural contextPersonal conceptions of intelligenceGlobal self-esteem.Neste artigo apresentam-se alguns dos resultados de um estudo intercultural sobre as concepções pessoais de inteligência e a auto-estima global, comparando alunos de dois níveis de ensino (secundário e superior) de Portugal e de Itália. A amostra total compreende 1540 alunos, 811 italianos e 729 portugueses, de ambos os sexos e de diferentes níveis sócio-económicos, frequentando os 10.º e o 12.º anos do ensino secundário e o 1.º ano de vários cursos universitários em ambos os países. Os instrumentos utilizados foram a Escala de Con- 763 cepções Pessoais de Inteligência (Faria, 2003), com 26 itens, e a Escala de Auto-Estima Global (Rosenberg, 1965), com 10 itens, traduzidas e adaptadas para as versões portuguesa e italiana. Os principais resultados salientam a existência de interacções significativas entre o nível de ensino frequentado e o contexto cultural, em ambos os construtos, evidenciando ainda que os alunos italianos do ensino secundário têm concepções menos estáticas de inteligência, enquanto que os alunos universitários portugueses apresentam a maior auto-estima global de todos os grupos. Outras interacções significativas observadas para a auto-estima global identificam os alunos portugueses de classe alta e os do sexo masculino e de classes média e alta como sendo os que apresentam maior auto-estima global.ABSTRACT: This article presents some results of an intercultural study on personal conceptions of intelligence and global self-esteem, comparing students from two levels of education (secondary and university) from Portugal and Italy. The total sample includes 1540 students, 811 Italians and 729 Portuguese, from both sexes and from different socio-economic statuses (SES), of the 10th and 12th secondary grades and of the first grade of several university courses in both countries. The instruments used included The Personal Conceptions of Intelligence Scale (Faria, 2003), with 26 items, and The Rosenberg’s Self-Esteem Scale (Rosenberg, 1965), with 10 items, both translated and adapted to Portuguese and Italian versions. The main results evidenced the existence of significant interaction effects between the level of education and the cultural context for both constructs, showing also that Italian secondary students had less static conceptions of intelligence, while the Portuguese university students presented the highest levels of global self-esteem of all. Other significant interactions for global self-esteem evidenced that both higher SES Portuguese students, and higher and middle SES males presented higher levels of global self-esteem.Instituto Superior de Psicologia AplicadaRepositório do ISPAFaria, LuísaPepi, AnnamariaAlesi, Mariana2018-01-10T13:51:50Z2015-01-01T00:00:00Z2015-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.12/6054porAnálise Psicológica, 22(4), 747-7640870-8231info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-05T16:41:45Zoai:repositorio.ispa.pt:10400.12/6054Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:23:53.808190Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Neste artigo apresentam-se alguns dos resultados de um estudo intercultural sobre as concepções pessoais de inteligência e a auto-estima global, comparando alunos de dois níveis de ensino (secundário e superior) de Portugal e de Itália. A amostra total compreende 1540 alunos, 811 italianos e 729 portugueses, de ambos os sexos e de diferentes níveis sócio-económicos, frequentando os 10.º e o 12.º anos do ensino secundário e o 1.º ano de vários cursos universitários em ambos os países. Os instrumentos utilizados foram a Escala de Con- 763 cepções Pessoais de Inteligência (Faria, 2003), com 26 itens, e a Escala de Auto-Estima Global (Rosenberg, 1965), com 10 itens, traduzidas e adaptadas para as versões portuguesa e italiana. Os principais resultados salientam a existência de interacções significativas entre o nível de ensino frequentado e o contexto cultural, em ambos os construtos, evidenciando ainda que os alunos italianos do ensino secundário têm concepções menos estáticas de inteligência, enquanto que os alunos universitários portugueses apresentam a maior auto-estima global de todos os grupos. Outras interacções significativas observadas para a auto-estima global identificam os alunos portugueses de classe alta e os do sexo masculino e de classes média e alta como sendo os que apresentam maior auto-estima global. |
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