A empregabilidade dos diplomados pela Universidade de Aveiro: resultados do estudo sobre o triénio 2008/09 a 2010/11
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Relatório |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10773/14123 |
Resumo: | A questão da empregabilidade dos graduados converteu-se nos tempos mais recentes numa das preocupações centrais das Instituições de Ensino Superior. O acompanhamento do percurso socioprofissional dos diplomados é hoje, não só uma forma de aferir o sucesso do ensino, mas também uma necessidade de ajustar as estratégias das instituições em resposta às necessidades desse mesmo mercado. Tal acompanhamento constitui uma ferramenta particularmente importante para a definição de políticas de melhoria da qualidade da formação ministrada nos diversos ciclos de estudos. A própria Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) releva para fins de avaliação e acreditação de cursos um conjunto de informação sobre a empregabilidade dos diplomados. A recolha desta informação está atualmente a ser objeto de tentativas de sistematização de procedimentos entre várias universidades, nomeadamente por ação quer da própria A3ES, quer do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP). Foi neste contexto que a Reitoria da Universidade de Aveiro (UA) criou o Observatório do Percurso Socioprofissional dos Diplomados da Universidade de Aveiro. Este relatório faz a apresentação pública dos principais resultados obtidos no âmbito do Estudo sobre a Empregabilidade e Situação perante o Emprego dos Diplomados da UA no Triénio de 2008/09 a 2010/11. Os resultados são assim apresentados por tipo de ensino – universitário e politécnico; ciclo de estudos – 1º ciclo, 2º ciclo, 3º ciclo e mestrado integrado; e por área CNAEF – Educação, Humanidades, Ciências Sociais, Ciências Exatas, Engenharias, Saúde e Serviços. O inquérito incidiu sobre um universo de 7195 diplomados dos cursos de todos os ciclos de estudos ministrados na UA no triénio de 2008/09 a 2010/11, tendo sido inquiridos um total de 2693 diplomados (correspondendo a uma taxa de sondagem efetiva de 37,4%). O inquérito foi realizado através de entrevistas telefónicas efetuadas entre março e setembro de 2012 tendo sido obtida uma taxa de resposta de 76,8%. Os resultados apresentados neste documento permitem concluir que, de uma forma global, o panorama da UA ao nível da empregabilidade dos seus diplomados no triénio em análise é bastante positivo, face à atual crise económica que o país enfrentava no período de recolha dos dados. As taxas de emprego dos diplomados da UA, considerando os diferentes tipos de ensino, ciclos de estudo e áreas de formação dos mesmos, rondam em média os 80%, situando-se entre os 75% para os cursos da área dos Serviços, e os 88% para os cursos da área da Educação. Por outro lado, é maior a taxa de empregabilidade entre os detentores de um 2º ou 3º ciclo, face aos detentores de um 1º ciclo. Ao nível do 1º ciclo a maior parte dos diplomados (60%) prosseguem os seus estudos imediatamente após a conclusão da licenciatura (nomeadamente nas áreas das Ciências Exatas e Engenharias). Relativamente ao desemprego, e sobretudo se tivermos em conta o elevado nível de desemprego jovem em Portugal, mesmo que qualificados, pode afirmar-se que a formação da UA dá efetivamente uma proteção relativamente a esse risco. A este nível são de destacar as baixas taxas de desemprego ao nível das formações em Engenharias e Educação e dos Mestrados Integrados. Por seu lado, as melhores perspetivas de integração dos alunos das áreas de Engenharias e Educação, tais como as dos alunos de segundo ciclo, são também visíveis se analisarmos o número médio de meses de transição para o primeiro emprego (que ronda os quatro meses). Finalmente, é de referir que os dados apurados são globalmente positivos, tanto mais que os dados do desemprego de diplomados, disponibilizados pelo IEFP (baseados na taxa de desempregados inscritos nos centros de emprego) mostram, para o período em análise, uma percentagem de desemprego dos diplomados da UA de 9,6% (contra 11,2% para a média nacional) para todos os diplomados do ensino superior. Em termos de condição face ao emprego, a grande maioria dos diplomados da UA encontra-se numa situação de emprego por conta de outrem, sendo que os vínculos estabelecidos com a entidade empregadora correspondem na maioria dos casos a um contrato de trabalho sem termo (efetivo) ou a um contrato de trabalho a termo certo. A esmagadora maioria dos diplomados aufere salários médios mensais líquidos que se situam entre os 500 e os 1500 euros, sendo que, a este respeito, os diplomados de cursos universitários de um 2º ciclo ou mestrado integrado e das áreas da Educação e Engenharias são aqueles para quem se registam maiores salários. Relativamente ao emprego encontrado pelos diplomados, é de salientar a significativa percentagem daqueles que se encontram empregados na área de formação dos seus cursos (globalmente cerca de 80% dos diplomados). Mais uma vez, esse facto é sobretudo relevante no caso dos alunos que completam o segundo ciclo e no caso dos diplomados das áreas de Educação, Engenharias e Saúde. Igualmente significativo é o facto de cerca de 85% dos diplomados considerarem que as competências exigidas no curso em que se diplomaram são compatíveis com as exigidas no atual emprego. Finalmente, outro resultado importante tem a ver com o facto dos diplomados, na sua grande maioria, voltarem não só a escolher a Universidade de Aveiro (mais de 90%), mas também o curso em que se diplomaram (cerca de 80%). |
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O inquérito incidiu sobre um universo de 7195 diplomados dos cursos de todos os ciclos de estudos ministrados na UA no triénio de 2008/09 a 2010/11, tendo sido inquiridos um total de 2693 diplomados (correspondendo a uma taxa de sondagem efetiva de 37,4%). O inquérito foi realizado através de entrevistas telefónicas efetuadas entre março e setembro de 2012 tendo sido obtida uma taxa de resposta de 76,8%. Os resultados apresentados neste documento permitem concluir que, de uma forma global, o panorama da UA ao nível da empregabilidade dos seus diplomados no triénio em análise é bastante positivo, face à atual crise económica que o país enfrentava no período de recolha dos dados. As taxas de emprego dos diplomados da UA, considerando os diferentes tipos de ensino, ciclos de estudo e áreas de formação dos mesmos, rondam em média os 80%, situando-se entre os 75% para os cursos da área dos Serviços, e os 88% para os cursos da área da Educação. Por outro lado, é maior a taxa de empregabilidade entre os detentores de um 2º ou 3º ciclo, face aos detentores de um 1º ciclo. Ao nível do 1º ciclo a maior parte dos diplomados (60%) prosseguem os seus estudos imediatamente após a conclusão da licenciatura (nomeadamente nas áreas das Ciências Exatas e Engenharias). Relativamente ao desemprego, e sobretudo se tivermos em conta o elevado nível de desemprego jovem em Portugal, mesmo que qualificados, pode afirmar-se que a formação da UA dá efetivamente uma proteção relativamente a esse risco. A este nível são de destacar as baixas taxas de desemprego ao nível das formações em Engenharias e Educação e dos Mestrados Integrados. Por seu lado, as melhores perspetivas de integração dos alunos das áreas de Engenharias e Educação, tais como as dos alunos de segundo ciclo, são também visíveis se analisarmos o número médio de meses de transição para o primeiro emprego (que ronda os quatro meses). Finalmente, é de referir que os dados apurados são globalmente positivos, tanto mais que os dados do desemprego de diplomados, disponibilizados pelo IEFP (baseados na taxa de desempregados inscritos nos centros de emprego) mostram, para o período em análise, uma percentagem de desemprego dos diplomados da UA de 9,6% (contra 11,2% para a média nacional) para todos os diplomados do ensino superior. Em termos de condição face ao emprego, a grande maioria dos diplomados da UA encontra-se numa situação de emprego por conta de outrem, sendo que os vínculos estabelecidos com a entidade empregadora correspondem na maioria dos casos a um contrato de trabalho sem termo (efetivo) ou a um contrato de trabalho a termo certo. 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