Migração e (in)segurança: conhecer para agir
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/21716 |
Resumo: | Numa época em que o clima de crispação em torno dos milhares de migrantes que elegeram a Europa como destino para se fixarem é potenciado pelo cometimento de eventos de terror que assolaram várias cidades europeias, é plausível que, de forma leviana e fácil e indo de encontro ao vox populi, se construam discursos demagógicos em torno deste fluxo humano. Com o pretexto de se aquilatar da existência de eventuais pensamentos enviesados e quiçá perceções que poderão ser consideradas desajustadas da realidade como é classificado o fenómeno migratório, recorreu-se à realização do presente estudo com o qual se pretende encontrar uma resposta para à seguinte pergunta: quais as principais características dos migrantes que têm desembarcado nas costas marítimas da União Europeia? A análise dos dados obtidos permite afirmar que os migrantes na maioria são famílias, constituídas ou elementos em trânsito que procuram o reencontro com as suas famílias imigradas em Estados europeus; que existe uma relação aparente entre o número de homens, mulheres e crianças e que se está perante migrantes cada vez mais qualificados em busca de melhores condições de vida que os seus países de origem lhes negam. |
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