A Unidade de Controlo Costeiro e a vigilância e controlo das fronteiras externas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/42444 |
Resumo: | A presente investigação versa analisar as alterações promovidas pela União Europeia, por força das suas normas e regulamentos, na Unidade de Controlo Costeiro da Guarda Nacional Republicana, na sua missão de controlo e vigilância da fronteira externa marítima. Para tal finalidade recorreu-se a um raciocínio dedutivo, partindo de uma situação geral, para o particular. Neste processo foi realizado um enquadramento teórico relativo à União Europeia e à sua Agência da Guarda de Fronteiras e Costeira, Frontex, no âmbito das fronteiras externas marítimas, e de seguida abordou-se, no mesmo âmbito e em conjugação com estas, a Unidade de Controlo Costeiro da Guarda Nacional Republicana. Seguindo uma abordagem qualitativa foram realizadas entrevistas semiestruturadas, com vista a uma melhor compreensão e análise da relação da Unidade de Controlo Costeiro com a União Europeia. Esta recolha de dados, conjugado com a análise documental anterior constituíram a vertente empírica da investigação. É notória a correlação existente entre aquilo que tem sido as principais alterações nesta Unidade e as normas e regulamentos europeus, em particular os Regulamentos Frontex, que incidem sobre a gestão europeia integrada de fronteiras. Os resultados da investigação indicam que a Unidade de Controlo Costeiro é fortemente influenciada pela União Europeia, em diversos níveis. A mesma teve um incremento da sua capacidade e eficiência operacional, proveito do financiamento comunitário disponível, e realiza diversos procedimentos, de acordo com normas europeias.. O seu efetivo tem vindo a obter uma maior experiência e valorização profissional e pessoal, resultado das diversas operações conjuntas no estrangeiro, no âmbito da Frontex. A doutrina desta Unidade, tem também uma forte componente europeia, indo ao encontro da vontade europeia de harmonizar a formação e procedimentos dos guardas de fronteira. Acresce referir que esta centralidade da União Europeia, no âmbito da vigilância e controlo das fronteiras externas tem vindo a crescer ao longo dos últimos anos, e inclusive na atualidade, com a Frontex a passar por uma atual fase de substancial expansão do seu efetivo. |
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A Unidade de Controlo Costeiro e a vigilância e controlo das fronteiras externasA influência da União EuropeiaGuarda Nacional RepublicanaUnidade de Controlo CosteiroUnião EuropeiaFronteiras externas marítimasDomínio/Área Científica::Engenharia e TecnologiaA presente investigação versa analisar as alterações promovidas pela União Europeia, por força das suas normas e regulamentos, na Unidade de Controlo Costeiro da Guarda Nacional Republicana, na sua missão de controlo e vigilância da fronteira externa marítima. Para tal finalidade recorreu-se a um raciocínio dedutivo, partindo de uma situação geral, para o particular. Neste processo foi realizado um enquadramento teórico relativo à União Europeia e à sua Agência da Guarda de Fronteiras e Costeira, Frontex, no âmbito das fronteiras externas marítimas, e de seguida abordou-se, no mesmo âmbito e em conjugação com estas, a Unidade de Controlo Costeiro da Guarda Nacional Republicana. Seguindo uma abordagem qualitativa foram realizadas entrevistas semiestruturadas, com vista a uma melhor compreensão e análise da relação da Unidade de Controlo Costeiro com a União Europeia. Esta recolha de dados, conjugado com a análise documental anterior constituíram a vertente empírica da investigação. É notória a correlação existente entre aquilo que tem sido as principais alterações nesta Unidade e as normas e regulamentos europeus, em particular os Regulamentos Frontex, que incidem sobre a gestão europeia integrada de fronteiras. Os resultados da investigação indicam que a Unidade de Controlo Costeiro é fortemente influenciada pela União Europeia, em diversos níveis. A mesma teve um incremento da sua capacidade e eficiência operacional, proveito do financiamento comunitário disponível, e realiza diversos procedimentos, de acordo com normas europeias.. O seu efetivo tem vindo a obter uma maior experiência e valorização profissional e pessoal, resultado das diversas operações conjuntas no estrangeiro, no âmbito da Frontex. A doutrina desta Unidade, tem também uma forte componente europeia, indo ao encontro da vontade europeia de harmonizar a formação e procedimentos dos guardas de fronteira. Acresce referir que esta centralidade da União Europeia, no âmbito da vigilância e controlo das fronteiras externas tem vindo a crescer ao longo dos últimos anos, e inclusive na atualidade, com a Frontex a passar por uma atual fase de substancial expansão do seu efetivo.Gomes, Paulo Jorge GonçalvesRepositório ComumLima, Ricardo Nuno Pereira2022-11-28T15:48:35Z2022-06-302022-11-282022-06-30T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/42444TID:203080491porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-07T09:09:28Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/42444Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:15:09.718238Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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