Aleitamento materno: prevalência e fatores envolvidos no seu abandono
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/5298 |
Resumo: | Introdução: O aleitamento materno é essencial para a saúde do bebé. É o alimento mais completo e que melhor se adequa a todas as necessidades nutricionais durante os primeiros 6 meses de vida do recém-nascido. Apesar das recomendações do aleitamento exclusivo até aos 6 meses de idade, formuladas pela OMS, a União Europeia tem uma das prevalências mais baixas de aleitamento materno exclusivo para a duração recomendada. De facto, a prevalência da amamentação nos primeiros meses é bastante alta mas diminui acentuadamente ao longo do tempo. Assim, este tema reveste-se de uma grande importância para tentar perceber e posteriormente adereçar os motivos que levam ao seu abandono. Objetivos: Avaliar a prevalência do aleitamento materno e identificar os principais fatores que levam ao seu abandono. Mais concretamente, pretende-se verificar se questões como a idade da mãe, o grau de escolaridade materna, o número de horas de trabalho e o rendimento contribuem para o abandono prematuro do aleitamento, bem como a prevalência da amamentação pós-parto e verificar se há diferenças na amamentação entre duas unidades assistenciais das Regiões Norte e Centro. Metodologia: Foi aplicado um questionário a puérperas quando da consulta de revisão do puerpério no Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Pêro da Covilhã e na USF de São João de Ovar, integrado no ACES do Baixo Vouga. Os dados foram recolhidos entre Janeiro e Abril de 2015. A amostra total deste estudo é composta por 83 puérperas. Resultados: Verificou-se que a prevalência da amamentação nas primeiras horas de vida do bebé é bastante elevada (98.8%). Das hipóteses testadas, o grau de escolaridade materna, o número de horas de trabalho e o rendimento não apresentaram correlação estatisticamente significativa com o abandono do aleitamento. Por outro lado, a idade mais jovem da mãe provou ter influência na duração do mesmo. Além disso, aquando da aplicação do questionário, 16% das mães já não amamentava. Não foram observadas diferenças significativas na prevalência da amamentação entre as Regiões Norte e Centro. Conclusões: Apesar da alta prevalência do aleitamento nas primeiras horas de vida do bebé, algumas mães já tinham deixado de amamentar quando da consulta de revisão puerperal e várias faziam-no em regime não exclusivo. Estes dados não seguem as recomendações da Organização Mundial de Saúde. È necessário uma maior intervenção e educação das mães referente a este assunto, de forma a melhorar as taxas de continuidade da amamentação. |
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Aleitamento materno: prevalência e fatores envolvidos no seu abandonoAbandonoAleitamentoPrevalênciaDomínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da Saúde::MedicinaIntrodução: O aleitamento materno é essencial para a saúde do bebé. É o alimento mais completo e que melhor se adequa a todas as necessidades nutricionais durante os primeiros 6 meses de vida do recém-nascido. Apesar das recomendações do aleitamento exclusivo até aos 6 meses de idade, formuladas pela OMS, a União Europeia tem uma das prevalências mais baixas de aleitamento materno exclusivo para a duração recomendada. De facto, a prevalência da amamentação nos primeiros meses é bastante alta mas diminui acentuadamente ao longo do tempo. Assim, este tema reveste-se de uma grande importância para tentar perceber e posteriormente adereçar os motivos que levam ao seu abandono. Objetivos: Avaliar a prevalência do aleitamento materno e identificar os principais fatores que levam ao seu abandono. Mais concretamente, pretende-se verificar se questões como a idade da mãe, o grau de escolaridade materna, o número de horas de trabalho e o rendimento contribuem para o abandono prematuro do aleitamento, bem como a prevalência da amamentação pós-parto e verificar se há diferenças na amamentação entre duas unidades assistenciais das Regiões Norte e Centro. Metodologia: Foi aplicado um questionário a puérperas quando da consulta de revisão do puerpério no Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Pêro da Covilhã e na USF de São João de Ovar, integrado no ACES do Baixo Vouga. Os dados foram recolhidos entre Janeiro e Abril de 2015. A amostra total deste estudo é composta por 83 puérperas. Resultados: Verificou-se que a prevalência da amamentação nas primeiras horas de vida do bebé é bastante elevada (98.8%). Das hipóteses testadas, o grau de escolaridade materna, o número de horas de trabalho e o rendimento não apresentaram correlação estatisticamente significativa com o abandono do aleitamento. Por outro lado, a idade mais jovem da mãe provou ter influência na duração do mesmo. Além disso, aquando da aplicação do questionário, 16% das mães já não amamentava. Não foram observadas diferenças significativas na prevalência da amamentação entre as Regiões Norte e Centro. Conclusões: Apesar da alta prevalência do aleitamento nas primeiras horas de vida do bebé, algumas mães já tinham deixado de amamentar quando da consulta de revisão puerperal e várias faziam-no em regime não exclusivo. Estes dados não seguem as recomendações da Organização Mundial de Saúde. È necessário uma maior intervenção e educação das mães referente a este assunto, de forma a melhorar as taxas de continuidade da amamentação.Introduction: Breastfeeding is essential for the baby's health. It is the most complete food and the one that best suits the nutritional needs during the first 6 months of life of the newborn. Despite the recommendations of exclusive breastfeeding until 6 months of age, formulated by the World Health Organization, the European Union has one of the lowest prevalence of exclusive breastfeeding for the recommended duration. In fact, the prevalence of breastfeeding during the first year is quite high but it decreases markedly over time. Thus, this issue is of great importance to try to understand and then address the issues leading to its abandonment. Objectives: To evaluate the prevalence of breastfeeding and identify the main factors that lead to its abandonment. More specifically, the study aims to verify if issues such as the mother's age, the degree of maternal education, the number of working hours and monthly income contribute to premature abandonment of breastfeeding. Also, the prevalence of postpartum breastfeeding and check for differences in breastfeeding between the North and Centre Regions are part of the objectives. Methodology: A questionnaire was applied to the mothers in the occasion of the postpartum follow up consultation. It was applied in the Gynecology and Obstetrics Service in the Cova da Beira Hospital Center and in the Familiar Health Unit of São João de Ovar. Data were collected between January and April 2015. The total sample of this study consists of 83 puerperal women. Results: It was found that the prevalence of breastfeeding in the early hours of the baby's life is quite high (98.8 %). In respect to the hypotheses tested, the degree of maternal education, the number of working hours and the monthly income did not show statistically significant correlation with the abandonment of breastfeeding. On the other hand, younger age of the mother proved to have influence on the duration of breastfeeding. In addition, 16 % of the mothers no longer were breastfeeding when the questionnaire was answered. No significant differences were observed in the prevalence of breastfeeding among North and Central Regions. Conclusions: Despite the high prevalence of breastfeeding in the early hours of the baby's life, some mothers had stopped breastfeeding by the time they provide the answers to the questionnaire and several did so not on an exclusive basis. These data do not follow the recommendations of the World Health Organization. It is necessary a greater and broader intervention and education of mothers concerning this subject in order to improve breastfeeding duration.Meyer, Jayson WilliamOliveira, José António Martinez Souto deuBibliorumVieira, Inês Regina Ferreira2018-07-20T15:56:18Z2016-4-12016-04-272016-04-27T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/5298TID:201773961porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:43:02Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/5298Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:46:14.684931Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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