Comportamento térmico a altas temperaturas de betões de ativação alcalina com resíduos das minas da Panasqueira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Figueiredo, Rafael Alves da Silva
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/7906
Resumo: Os materiais ativados alcalinamente (geopolímeros), apresentam bom comportamento a altas temperaturas, mas a maioria dos estudos de geopolímeros sob altas temperaturas são focados em geopolímeros de metacaulino ou de cinzas volantes. Este trabalho pretende mostrar as potencialidades de geopolímeros produzidos com lamas residuais de minas. Neste trabalho, foram analisados materiais de ativação alcalina (AAC) com diferentes combinações de lamas residuais, vidro moído, metacaulino e cortiça expandida num total de 15 misturas diferentes usando hidróxido de sódio e silicato de sódio como ativadores alcalinos. O tamanho das partículas dos materiais utilizados é inferior a 500 µm, para as lamas residuais e para o vidro moído. Algumas misturas também incluíram cortiça expandida granulada com tamanho de partícula entre 2 a 4 mm. Também se avaliou, a capacidade deste tipo de ligantes em isolar termicamente um agregado com baixa resistência a altas temperaturas e ao fogo, como é o caso do aglomerado negro de cortiça. Para cada tipo de mistura, foram utilizadas dez amostras com as seguintes dimensões: dimensões de 40 x 40 x 40 mm2 para o teste de compressão, uma amostra para o teste TGA e um cubo (100 x 100 x 60 mm2) com um orifício troncocónico (50 mm de profundidade) e 100 x 100 x 25 mm2 para servir de tampa, para o cup test. Todas as misturas foram curadas por 24h a uma temperatura de 60 ºC antes de serem desmoldadas e deixadas à temperatura ambiente até atingirem 7 dias para serem testadas. No sétimo dia, de cada mistura, as amostras foram colocadas em um forno estático, antes do teste de compressão, submetido a uma temperatura de 800 ºC durante 2h. Em seguida, o teste de compressão foi realizado e os valores antes e depois da exposição a altas temperaturas foram comparados. Foram registrados ganhos máximos de 724% e perdas máximas de 100% na resistência à compressão e perdas de massa a variar entre os 1,76% e os 13,67%.
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