ESTRATÉGIA EMPRESARIAL: SECTOR VITIVINÍCOLA BRASILEIRO, GLOBALIZAÇÃO E EMPRESAS DO VALE DO SÃO FRANCISCO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ramalho, Pedro
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Sousa, António J C
Tipo de documento: Livro
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/4571
Resumo: A inovação e a adaptabilidade estratégico-estrutural ao crescente dinamismo dos contextos empresariais, predominante na maioria das indústrias mundiais, em acelerado processo de fragmentação, tem levado as empresas ao imperativo da reinvenção. E, nesse tipo de cenário, as organizações passaram não só a competir entre si (e pelos recursos), mas, também, a desafiarem o tempo. Nesse sentido, a cooperação entre empresas, tanto quanto possível, aponta como um caminho por meio do qual as defasagens e ambições estratégicas são postas à prova, e com relativa possibilidade de sucesso, de modo a reduzir a incerteza e o risco desse novo influxo competitivo global. O estudo que consubstancia este livro, que se intitula "Estratégia Empresarial: setor vitivinícola brasileiro, globalização e empresas do Vale do São Francisco", tem os objetivos de examinar a competitividade empresarial brasileira e local (em comparação à indústria vitivinícola mundial), por intermédio, principalmente, da análise das adaptações que estão sendo implementadas pelas empresas vitivinícolas do Polo emergente de vitivinicultura do Vale do São Francisco, propor linhas adicionais de ação estratégica e perspectivar as suas possibilidades de sucesso no novo contexto competitivo globalizado. A fenomenologia encontrada durante a investigação sugere uma indústria mundial em estado de maturidade, com excesso de capacidade crônica e em processo de recentragem estratégica, com a formação de oligopólios concentrado/diversificado e crescimento das exportações. Além disso, apresenta uma procura declinante, alteração dos hábitos de consumo, queda dos preços e da sua taxa mínima de competitividade (atratividade estrutural). No Brasil, embora predominantemente madura, a indústria está apenas no início da sua reconfiguração, com vista à obtenção de ganhos da competitividade requerida pelo contexto industrial no mundo, e sob dificuldades ao livre comércio. Contudo, há avanços significativos. Quanto ao novo Polo Vitivinícola do Vale do São Francisco – a nova latitude da indústria vitivinícola mundial – que, a despeito do fato de ainda encontrar-se em processo de emergência, já exige igualmente a reinvenção, tanto pela busca de respostas ao “problema da administração”, quanto pela necessidade de fugir à vala comum da concorrência marginal. Durante o processo de investigação, acerca do desenvolvimento das empresas vitivinícolas do Vale do São Francisco, foi possível perceber com clareza a ocorrência de fenômenos de gestão que remetem à certeza da necessidade de refocalização estratégica, bem como dos respectivos rearranjos requeridos ao equilíbrio dinâmico organizacional. Em razão do método empregado (estudo de caso comparativo, de natureza exploratória e, essencialmente qualitativo) não se pode pretender uma generalização extensiva dos seus resultados para além da população estudada. Os resultados devem ser entendidos, de forma ponderada, no seu contexto específico, e para os casos em concreto, pois, cada organização tem características únicas que influenciam o funcionamento da gestão.
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