Avaliação das funções da conjugalidade no suporte ao doente oncológico de acordo com os factores da vulnerabilidade ao stress, ajustamento mental à doença oncológica de um familiar e o coping resiliente
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.14/8921 |
Resumo: | O presente trabalho, intitulado “Avaliação das funções da conjugalidade no suporte ao doente oncológico de acordo com os factores da vulnerabilidade ao stress, ajustamento mental à doença de um familiar e o coping resiliente”, tem como principal objectivo a descrição da forma como o cônjuge vivencia a doença oncológica, analisando aspectos como a vulnerabilidade ao stress, o ajustamento mental à doença e o coping resiliente dos mesmos. Este estudo foi realizado numa amostra portuguesa, composta por 50 cônjuges que acompanhavam os doentes às consultas externas de Oncologia, no Hospital de Braga. Os sujeitos tinham idades compreendidas entre os 29 e os 76 anos. Para a concretização deste estudo foram aplicados quatro questionários, que nos permitiram recolher a informação que considerámos pertinente para a investigação, nomeadamente: Questionário sócio-demográfico, para a obtenção de dados demográficos e clínicos da população em estudo; 23 QVS – Questionário de Vulnerabilidade ao Stress (Vaz Serra, 2000), com o intuito de avaliarmos a vulnerabilidade dos sujeitos face ao stress; EAMC-F – Escala de Ajustamento Mental ao Cancro de um Familiar (Lopes, Pais Ribeiro, Santos, 2006) para podermos avaliar a extensão pela qual os familiares dos doentes oncológicos adoptam determinadas respostas no que diz respeito ao processo de adaptação ao diagnóstico e tratamento da doença oncológica e, por fim a EBCR – Escala Breve de Coping Resiliente (Morais e Pais Ribeiro 2010), que permite perceber a capacidade dos sujeitos para lidar com o stress de forma adaptativa. Os resultados obtidos com as análises estatísticas permitiram-nos concluir que a amostra, de um modo geral, funciona em termos psicológicos de forma desadequada perante a adaptação à doença oncológica. Para além disto, pudemos perceber que o género é uma variável importante no que concerne ao processo de adaptação, uma vez que se encontraram diferenças significativas no modo como homens e mulheres vivenciam esta situação, sendo o sexo feminino que regista o valor mais elevado relativo ao coping resiliente. Por outro lado, o factor tempo de diagnóstico encontra-se relacionado positivamente com a vulnerabilidade ao stress e com o ajustamento mental. |
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Avaliação das funções da conjugalidade no suporte ao doente oncológico de acordo com os factores da vulnerabilidade ao stress, ajustamento mental à doença oncológica de um familiar e o coping resilienteVulnerabilidade ao stressAjustamento mental à doença oncológica de um familiarCoping resilienteCônjugeDoença oncológicaStress vulnerabilityMental adjustment to a relative with cancerResilient copingPartner or spouseCancerDomínio/Área Científica::Humanidades::Filosofia, Ética e ReligiãoO presente trabalho, intitulado “Avaliação das funções da conjugalidade no suporte ao doente oncológico de acordo com os factores da vulnerabilidade ao stress, ajustamento mental à doença de um familiar e o coping resiliente”, tem como principal objectivo a descrição da forma como o cônjuge vivencia a doença oncológica, analisando aspectos como a vulnerabilidade ao stress, o ajustamento mental à doença e o coping resiliente dos mesmos. Este estudo foi realizado numa amostra portuguesa, composta por 50 cônjuges que acompanhavam os doentes às consultas externas de Oncologia, no Hospital de Braga. Os sujeitos tinham idades compreendidas entre os 29 e os 76 anos. Para a concretização deste estudo foram aplicados quatro questionários, que nos permitiram recolher a informação que considerámos pertinente para a investigação, nomeadamente: Questionário sócio-demográfico, para a obtenção de dados demográficos e clínicos da população em estudo; 23 QVS – Questionário de Vulnerabilidade ao Stress (Vaz Serra, 2000), com o intuito de avaliarmos a vulnerabilidade dos sujeitos face ao stress; EAMC-F – Escala de Ajustamento Mental ao Cancro de um Familiar (Lopes, Pais Ribeiro, Santos, 2006) para podermos avaliar a extensão pela qual os familiares dos doentes oncológicos adoptam determinadas respostas no que diz respeito ao processo de adaptação ao diagnóstico e tratamento da doença oncológica e, por fim a EBCR – Escala Breve de Coping Resiliente (Morais e Pais Ribeiro 2010), que permite perceber a capacidade dos sujeitos para lidar com o stress de forma adaptativa. Os resultados obtidos com as análises estatísticas permitiram-nos concluir que a amostra, de um modo geral, funciona em termos psicológicos de forma desadequada perante a adaptação à doença oncológica. Para além disto, pudemos perceber que o género é uma variável importante no que concerne ao processo de adaptação, uma vez que se encontraram diferenças significativas no modo como homens e mulheres vivenciam esta situação, sendo o sexo feminino que regista o valor mais elevado relativo ao coping resiliente. Por outro lado, o factor tempo de diagnóstico encontra-se relacionado positivamente com a vulnerabilidade ao stress e com o ajustamento mental.This thesis entitled "Evaluation of the functions of conjugality's help with cancer patients according to vulnerability to stress, mental adjustment to the illness of a relative and resilient coping factors" has as main objective the description of the way the spouse deals with cancer, analyzing aspects such as vulnerability to stress, mental adjustment to the illness and resilient coping of the cancer patients. This study was conducted on a portuguese sample with 50 spouses who supported their partner during outpatient oncology at the Braga's Hospital. The spouses had between 29 and 76 years old. To achieve this study we made four surveys that helped to have the needed information for the research, namely: a socio-demographic survey to get demographic and clinic data of the research population; 23 QVS - "Questionário de Vulnerabilidade ao Stress" (vulnerability to stress survey by Vaz Serra, 2000), to evaluate the vulnerability to stress of the patients; EAMC-F - "Escala de Ajustamento Mental ao Cancro de um Familiar" (Scale of mental adjustment to a relative with cancer by Lopes, Pais Ribeiro and Santos, 2006) to evaluate the extension to which cancer patients' relatives have certain behaviors during the diagnostic and treatment adaptation process of a cancer patient, and last but not least, the EBCR - Escala Breve de Coping Resiliente (a short scale of resilient coping by Morais and Pais Ribeiro, 2010), to understand the patient's capacity to deal with stress in an adaptive way. With the results obtained by the statistical analysis we can conclude that the sample, in general, works inappropriately in psychological terms during the cancer adaptation. Besides, we could understand that the gender is an important variable during the adaptation process, because there are significant differences between how men and women deals with the situation, women for example, had a highest value for the resilient coping. On the other hand, the time diagnosis factor is positively related with vulnerability to stress and with mental adjustment.Ramos, RuiVeritati - Repositório Institucional da Universidade Católica PortuguesaAfonso, Joana Patrícia Lima2012-08-13T09:29:23Z2012-05-2920112012-05-29T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.14/8921TID:201676753porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-12T17:13:57Zoai:repositorio.ucp.pt:10400.14/8921Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:08:04.361022Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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O presente trabalho, intitulado “Avaliação das funções da conjugalidade no suporte ao doente oncológico de acordo com os factores da vulnerabilidade ao stress, ajustamento mental à doença de um familiar e o coping resiliente”, tem como principal objectivo a descrição da forma como o cônjuge vivencia a doença oncológica, analisando aspectos como a vulnerabilidade ao stress, o ajustamento mental à doença e o coping resiliente dos mesmos. Este estudo foi realizado numa amostra portuguesa, composta por 50 cônjuges que acompanhavam os doentes às consultas externas de Oncologia, no Hospital de Braga. Os sujeitos tinham idades compreendidas entre os 29 e os 76 anos. Para a concretização deste estudo foram aplicados quatro questionários, que nos permitiram recolher a informação que considerámos pertinente para a investigação, nomeadamente: Questionário sócio-demográfico, para a obtenção de dados demográficos e clínicos da população em estudo; 23 QVS – Questionário de Vulnerabilidade ao Stress (Vaz Serra, 2000), com o intuito de avaliarmos a vulnerabilidade dos sujeitos face ao stress; EAMC-F – Escala de Ajustamento Mental ao Cancro de um Familiar (Lopes, Pais Ribeiro, Santos, 2006) para podermos avaliar a extensão pela qual os familiares dos doentes oncológicos adoptam determinadas respostas no que diz respeito ao processo de adaptação ao diagnóstico e tratamento da doença oncológica e, por fim a EBCR – Escala Breve de Coping Resiliente (Morais e Pais Ribeiro 2010), que permite perceber a capacidade dos sujeitos para lidar com o stress de forma adaptativa. Os resultados obtidos com as análises estatísticas permitiram-nos concluir que a amostra, de um modo geral, funciona em termos psicológicos de forma desadequada perante a adaptação à doença oncológica. Para além disto, pudemos perceber que o género é uma variável importante no que concerne ao processo de adaptação, uma vez que se encontraram diferenças significativas no modo como homens e mulheres vivenciam esta situação, sendo o sexo feminino que regista o valor mais elevado relativo ao coping resiliente. Por outro lado, o factor tempo de diagnóstico encontra-se relacionado positivamente com a vulnerabilidade ao stress e com o ajustamento mental. |
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