Redes Sociais Pessoais e Coping Resiliente nas Idades Avan?adas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://repositorio.ismt.pt/handle/123456789/579 |
Resumo: | Introdu??o: Nos dias de hoje, assistimos em Portugal a um progressivo aumento da esperan?a m?dia de vida. Este aumento implica uma aten??o redobrada sobre estas pessoas que apresentam caracter?sticas que as diferenciam dos seus cong?neres de idades mais precoces. Referimo-nos a diferen?as que se refletem tanto ao n?vel do perfil sociodemogr?fico como comportamental. Objetivos: Assim, o presente estudo tem como objetivo central analisar a rela??o entre as configura??es das redes sociais pessoais e os diferentes n?veis de coping resiliente, em uma amostra de idosos. Metodologia: O presente trabalho remete para um estudo quantitativo, transversal com compara??o de grupos. A recolha de dados foi realizada atrav?s de um question?rio sociodemogr?fico, o Instrumento de Avalia??o da Rede Social Pessoal (IARSP ? Idosos), (Guadalupe & Vicente, 2012) e a Escala do Coping Resiliente (Sinclair & Wallston, 2003). Participantes: A amostra ? composta por 448 indiv?duos, 287 (64,1%) do sexo feminino. A idade m?dia situa-se nos 76 anos (DP= ? 7,6), s?o maioritariamente casados (230= 51,3 %) e 226 (50,4%) t?m como habilita??es a 4? classe. Resultados: Os resultados d?o-nos conta de diferen?as consider?veis nos n?veis de coping na nossa amostra (baixo: 52%, n = 233 versus forte: 9,2%, n = 233). No que concerne ?s caracter?sticas estruturais da rede social pessoal, encontramos diferen?as estatisticamente significativas na propor??o das rela??es de amizade e na propor??o das rela??es de trabalho, segundo os tr?s n?veis de coping (p <0,05). Relativamente ?s caracter?sticas funcionais da rede social pessoal, podemos verificar que existem diferen?as estatisticamente significativas no apoio emocional, reciprocidade do apoio e na satisfa??o com a rede segundo os tr?s n?veis de coping (<0,05). Por ?ltimo, em rela??o ?s caracter?sticas relacionais-contextuais, os resultados indicaram diferen?as estatisticamente significativas, na durabilidade m?dia das rela??es com os membros e na frequ?ncia dos contactos, segundo os tr?s n?veis de coping (p <0,05). Conclus?es: Os nossos resultados permitem-nos afirmar que n?veis de coping mais elevados est?o relacionados com redes sociais pessoais com um maior quadrante de amigos, j? os indiv?duos que apresentam n?veis de coping mais baixos t?m redes com maior n?mero de familiares. Assim sendo, os inquiridos, na globalidade, apresentam redes homog?neas, j? que a sua rede social pessoal ? constitu?da, maioritariamente por familiares. Estes resultados parecem refletir a import?ncia do coping resiliente na ativa??o de outras rela??es sociais pessoais dos idosos, fora do quadrante familiar. ? um facto que as rela??es familiares acontecem em virtude do parentesco, pelo contr?rio, fomentar rela??es extra familiares ? um processo que necessita que os idosos re?nam um conjunto de condi??es f?sicas e psicol?gicas para que se sintam dispostos a criar novas amizades. Assim sendo, parece-nos hipoteticamente correto afirmar que quanto mais recursos psicol?gicos os idosos beneficiarem, mais predispostos v?o estar para se relacionar com outras pessoas, para al?m dos membros da fam?lia. / Introduction: Nowadays, we are witnessing in Portugal a progressive increase in average life expectancy. This increase implies an increased attention on those people who have characteristics that set them apart from their counterparts in earlier ages. We refer to differences that reflect both levels of the socio-demographic profile and behavioral. Objectives: Thus, this work has the main objective to analyze the relationship between the settings of personal social networks and different levels of resilient coping in a sample of the elderly. Methodology: The present work refers to a cross-sectional study with comparison groups. Data collection was performed through a socio-demographic questionnaire, the Assessment Toll Personal Social Network (IARSP ? Senior), (Guadalupe & Vicente, 2012) and Resilient Coping Scale (Sinclair & Wallston, 2004). Participants: The sample consists in 448 persons, 287 (64,1%) are female. The average age stands at 76 years (SD= ? 7,6), a big percentage are married (230 = 51,3%) and 226 (50,4%) have the 4th grade. Results: The results give us an account of considerable differences in levels of coping in our sample (low: 52%, n = 233; versus a strong 9,2%, n= 41). Regarding the structural characteristics of the social network, we found statistically significant differences in proportion of friendly relations and the proportion of labour relations, according to the three levels of coping (p <0,05). Regarding the functional characteristics of the personal social network, we can see that there are statistically significant differences in emotional support, reciprocity of support and satisfaction with the network according to the three levels of coping (<0,05). Finally, in relation to relational ? contextual characteristics, the results indicated statistically significant differences in the average duration of relationships with members and frequency of contacts, according to three levels of coping (<0,05). Conclusions: Our results supported the hypothesis that higher levels of coping are related to personal social networks with a larger number of friends, but people who have lower levels of coping have networks with a larger number of families. Therefore the inquired, in a general way, have homogeneous networks, since their personal network is mostly composed of relatives. These results seem to reflect the importance of resilient coping in activating other personal social relations of the elderly outside the family atmosphere. It is a fact that the extra family relationships are a process that requires seniors meeting a number of physical and psychological conditions to feel willing to create new friendships. Therefore, it seems hypothetically correct to say that, the more psychological resources the elderly beneficiate, the more they will be likely to relate to others beyond the family members. |
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Idosos), (Guadalupe & Vicente, 2012) e a Escala do Coping Resiliente (Sinclair & Wallston, 2003). Participantes: A amostra ? composta por 448 indiv?duos, 287 (64,1%) do sexo feminino. A idade m?dia situa-se nos 76 anos (DP= ? 7,6), s?o maioritariamente casados (230= 51,3 %) e 226 (50,4%) t?m como habilita??es a 4? classe. Resultados: Os resultados d?o-nos conta de diferen?as consider?veis nos n?veis de coping na nossa amostra (baixo: 52%, n = 233 versus forte: 9,2%, n = 233). No que concerne ?s caracter?sticas estruturais da rede social pessoal, encontramos diferen?as estatisticamente significativas na propor??o das rela??es de amizade e na propor??o das rela??es de trabalho, segundo os tr?s n?veis de coping (p <0,05). Relativamente ?s caracter?sticas funcionais da rede social pessoal, podemos verificar que existem diferen?as estatisticamente significativas no apoio emocional, reciprocidade do apoio e na satisfa??o com a rede segundo os tr?s n?veis de coping (<0,05). Por ?ltimo, em rela??o ?s caracter?sticas relacionais-contextuais, os resultados indicaram diferen?as estatisticamente significativas, na durabilidade m?dia das rela??es com os membros e na frequ?ncia dos contactos, segundo os tr?s n?veis de coping (p <0,05). Conclus?es: Os nossos resultados permitem-nos afirmar que n?veis de coping mais elevados est?o relacionados com redes sociais pessoais com um maior quadrante de amigos, j? os indiv?duos que apresentam n?veis de coping mais baixos t?m redes com maior n?mero de familiares. Assim sendo, os inquiridos, na globalidade, apresentam redes homog?neas, j? que a sua rede social pessoal ? constitu?da, maioritariamente por familiares. Estes resultados parecem refletir a import?ncia do coping resiliente na ativa??o de outras rela??es sociais pessoais dos idosos, fora do quadrante familiar. ? um facto que as rela??es familiares acontecem em virtude do parentesco, pelo contr?rio, fomentar rela??es extra familiares ? um processo que necessita que os idosos re?nam um conjunto de condi??es f?sicas e psicol?gicas para que se sintam dispostos a criar novas amizades. Assim sendo, parece-nos hipoteticamente correto afirmar que quanto mais recursos psicol?gicos os idosos beneficiarem, mais predispostos v?o estar para se relacionar com outras pessoas, para al?m dos membros da fam?lia. / Introduction: Nowadays, we are witnessing in Portugal a progressive increase in average life expectancy. This increase implies an increased attention on those people who have characteristics that set them apart from their counterparts in earlier ages. We refer to differences that reflect both levels of the socio-demographic profile and behavioral. Objectives: Thus, this work has the main objective to analyze the relationship between the settings of personal social networks and different levels of resilient coping in a sample of the elderly. Methodology: The present work refers to a cross-sectional study with comparison groups. Data collection was performed through a socio-demographic questionnaire, the Assessment Toll Personal Social Network (IARSP ? Senior), (Guadalupe & Vicente, 2012) and Resilient Coping Scale (Sinclair & Wallston, 2004). Participants: The sample consists in 448 persons, 287 (64,1%) are female. The average age stands at 76 years (SD= ? 7,6), a big percentage are married (230 = 51,3%) and 226 (50,4%) have the 4th grade. Results: The results give us an account of considerable differences in levels of coping in our sample (low: 52%, n = 233; versus a strong 9,2%, n= 41). Regarding the structural characteristics of the social network, we found statistically significant differences in proportion of friendly relations and the proportion of labour relations, according to the three levels of coping (p <0,05). Regarding the functional characteristics of the personal social network, we can see that there are statistically significant differences in emotional support, reciprocity of support and satisfaction with the network according to the three levels of coping (<0,05). Finally, in relation to relational ? contextual characteristics, the results indicated statistically significant differences in the average duration of relationships with members and frequency of contacts, according to three levels of coping (<0,05). Conclusions: Our results supported the hypothesis that higher levels of coping are related to personal social networks with a larger number of friends, but people who have lower levels of coping have networks with a larger number of families. Therefore the inquired, in a general way, have homogeneous networks, since their personal network is mostly composed of relatives. These results seem to reflect the importance of resilient coping in activating other personal social relations of the elderly outside the family atmosphere. It is a fact that the extra family relationships are a process that requires seniors meeting a number of physical and psychological conditions to feel willing to create new friendships. 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A idade m?dia situa-se nos 76 anos (DP= ? 7,6), s?o maioritariamente casados (230= 51,3 %) e 226 (50,4%) t?m como habilita??es a 4? classe. Resultados: Os resultados d?o-nos conta de diferen?as consider?veis nos n?veis de coping na nossa amostra (baixo: 52%, n = 233 versus forte: 9,2%, n = 233). No que concerne ?s caracter?sticas estruturais da rede social pessoal, encontramos diferen?as estatisticamente significativas na propor??o das rela??es de amizade e na propor??o das rela??es de trabalho, segundo os tr?s n?veis de coping (p <0,05). Relativamente ?s caracter?sticas funcionais da rede social pessoal, podemos verificar que existem diferen?as estatisticamente significativas no apoio emocional, reciprocidade do apoio e na satisfa??o com a rede segundo os tr?s n?veis de coping (<0,05). 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Estes resultados parecem refletir a import?ncia do coping resiliente na ativa??o de outras rela??es sociais pessoais dos idosos, fora do quadrante familiar. ? um facto que as rela??es familiares acontecem em virtude do parentesco, pelo contr?rio, fomentar rela??es extra familiares ? um processo que necessita que os idosos re?nam um conjunto de condi??es f?sicas e psicol?gicas para que se sintam dispostos a criar novas amizades. Assim sendo, parece-nos hipoteticamente correto afirmar que quanto mais recursos psicol?gicos os idosos beneficiarem, mais predispostos v?o estar para se relacionar com outras pessoas, para al?m dos membros da fam?lia. / Introduction: Nowadays, we are witnessing in Portugal a progressive increase in average life expectancy. This increase implies an increased attention on those people who have characteristics that set them apart from their counterparts in earlier ages. We refer to differences that reflect both levels of the socio-demographic profile and behavioral. Objectives: Thus, this work has the main objective to analyze the relationship between the settings of personal social networks and different levels of resilient coping in a sample of the elderly. Methodology: The present work refers to a cross-sectional study with comparison groups. Data collection was performed through a socio-demographic questionnaire, the Assessment Toll Personal Social Network (IARSP ? Senior), (Guadalupe & Vicente, 2012) and Resilient Coping Scale (Sinclair & Wallston, 2004). Participants: The sample consists in 448 persons, 287 (64,1%) are female. The average age stands at 76 years (SD= ? 7,6), a big percentage are married (230 = 51,3%) and 226 (50,4%) have the 4th grade. Results: The results give us an account of considerable differences in levels of coping in our sample (low: 52%, n = 233; versus a strong 9,2%, n= 41). Regarding the structural characteristics of the social network, we found statistically significant differences in proportion of friendly relations and the proportion of labour relations, according to the three levels of coping (p <0,05). Regarding the functional characteristics of the personal social network, we can see that there are statistically significant differences in emotional support, reciprocity of support and satisfaction with the network according to the three levels of coping (<0,05). Finally, in relation to relational ? contextual characteristics, the results indicated statistically significant differences in the average duration of relationships with members and frequency of contacts, according to three levels of coping (<0,05). Conclusions: Our results supported the hypothesis that higher levels of coping are related to personal social networks with a larger number of friends, but people who have lower levels of coping have networks with a larger number of families. Therefore the inquired, in a general way, have homogeneous networks, since their personal network is mostly composed of relatives. These results seem to reflect the importance of resilient coping in activating other personal social relations of the elderly outside the family atmosphere. It is a fact that the extra family relationships are a process that requires seniors meeting a number of physical and psychological conditions to feel willing to create new friendships. Therefore, it seems hypothetically correct to say that, the more psychological resources the elderly beneficiate, the more they will be likely to relate to others beyond the family members. |
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