Infeções urinárias e resistência aos antimicrobianos: um problema emergente na saúde pública

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pedro, Alexandre Filipe Martins
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.1/25774
Resumo: As infeções urinárias destacam-se como as infeções mais prevalentes, após as respiratórias, na comunidade, afetando todos os grupos etários, com maior incidência entre as mulheres jovens. A sua classificação ocorre com base em critérios variados, sendo o mais comum a diferenciação entre infeção simples ou complicada. Outro critério relevante refere-se à localização, categorizando-as como inferiores (cistite) ou superiores (pielonefrite). A cistite, predominantemente limitada à bexiga, geralmente manifesta-se como uma infeção leve, acarretando desconforto e um impacto negativo na qualidade de vida. Embora resolúveis com antibioterapia, a crescente resistência antimicrobiana torna-se uma preocupação global reconhecida por diversas entidades de saúde. Esta resistência compromete a eficácia do tratamento, potencialmente levando a quadros clínicos mais severos. Os fatores contribuintes incluem o uso excessivo e inadequado dos antibióticos, não apenas em saúde humana, mas também em animais e no meio ambiente. Neste contexto, o papel do farmacêutico, como especialista do medicamento, é crucial uma vez que pode orientar sobre antibioterapia e promover o uso responsável do antibiótico, o farmacêutico assume a responsabilidade no conscientizar a comunidade e outros profissionais de saúde sobre o desafio crescente das resistências antimicrobianas.
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