Eficácia de um programa de enfermagem de reabilitação, à distância, para a pessoa pós enfarte agudo do miocárdio centrado na autogestão do exercício físico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://web.esenfc.pt/?url=0rB4O26Y |
Resumo: | Enquadramento: O Enfarte Agudo do Miocárdio é uma das, mais importantes, causas de diminuição da capacidade funcional e da qualidade de vida. A Reabilitação Cardíaca, sendo, uma das recomendações terapêuticas, não farmacológicas, e, com a componente central focada no exercício físico, é uma ferramenta essencial, possibilitando a redução das limitações físicas e psicológicas, fomentando a adoção de um estilo de vida saudável. O exercício físico é um componente dos programas de Enfermagem de reabilitação que pode ser implementado de forma preventiva ou reabilitadora por Enfermeiros Especialistas em Reabilitação. Objetivos: Avaliar a eficácia de um programa de enfermagem de reabilitação, à distância, para a pessoa pós enfarte agudo do miocárdio centrado na autogestão do exercício físico; na qualidade de vida; na capacidade funcional e na atividade física da pessoa pós Enfarte Agudo do Miocárdio. Metodologia: Desenvolveu-se um estudo quase experimental com uma amostra com 30 doentes numa unidade coronária intensiva de um hospital central em Portugal, organizados em grupo de controlo e experimental, 22 do sexo masculino e 8 do sexo feminino, com uma média de idades de 58,8 anos, sujeitos a um programa de reabilitação fase I, durante o internamento, aos quais foram aplicados: questionário sociodemográfico; IPAQ; EQ-5D-3L, Índice de Lawton-Brody e Índice de Barthel. Foi, também, entregue um folheto, onde constam os exercícios que fazem parte do treino de exercício físico a realizar no domicílio. Uma semana após a alta, foi realizada a intervenção específica de enfermagem de reabilitação dirigida ao grupo experimental, um follow-up telefónico, onde foram reforçados ensinos sobre o exercício físico. Um mês após alta, a todos os elementos da amostra, foram aplicados, todos os instrumentos do primeiro momento. Resultados: Confirma-se a hipótese 1, de que a intervenção melhora a atividade física. Quanto à hipótese 2, não existe evidência estatística da influência direta da intervenção sobre a qualidade de vida (p> 0,05). Apesar de não se observar a influência direta da intervenção, observa-se a presença de um efeito significativo da intervenção sobre a qualidade de vida através da atividade física, confirmando a hipótese 5 (p <0,05). Conclusão: O programa de intervenção revelou-se efetivo, potenciando a adesão ao exercício físico dos doentes pós enfarte agudo do miocárdio com substancial incremento da sua qualidade de vida. Verificando-se, desta forma, um impacto positivo na vida destes doentes. |
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Enquadramento: O Enfarte Agudo do Miocárdio é uma das, mais importantes, causas de diminuição da capacidade funcional e da qualidade de vida. A Reabilitação Cardíaca, sendo, uma das recomendações terapêuticas, não farmacológicas, e, com a componente central focada no exercício físico, é uma ferramenta essencial, possibilitando a redução das limitações físicas e psicológicas, fomentando a adoção de um estilo de vida saudável. O exercício físico é um componente dos programas de Enfermagem de reabilitação que pode ser implementado de forma preventiva ou reabilitadora por Enfermeiros Especialistas em Reabilitação. Objetivos: Avaliar a eficácia de um programa de enfermagem de reabilitação, à distância, para a pessoa pós enfarte agudo do miocárdio centrado na autogestão do exercício físico; na qualidade de vida; na capacidade funcional e na atividade física da pessoa pós Enfarte Agudo do Miocárdio. Metodologia: Desenvolveu-se um estudo quase experimental com uma amostra com 30 doentes numa unidade coronária intensiva de um hospital central em Portugal, organizados em grupo de controlo e experimental, 22 do sexo masculino e 8 do sexo feminino, com uma média de idades de 58,8 anos, sujeitos a um programa de reabilitação fase I, durante o internamento, aos quais foram aplicados: questionário sociodemográfico; IPAQ; EQ-5D-3L, Índice de Lawton-Brody e Índice de Barthel. Foi, também, entregue um folheto, onde constam os exercícios que fazem parte do treino de exercício físico a realizar no domicílio. Uma semana após a alta, foi realizada a intervenção específica de enfermagem de reabilitação dirigida ao grupo experimental, um follow-up telefónico, onde foram reforçados ensinos sobre o exercício físico. Um mês após alta, a todos os elementos da amostra, foram aplicados, todos os instrumentos do primeiro momento. Resultados: Confirma-se a hipótese 1, de que a intervenção melhora a atividade física. Quanto à hipótese 2, não existe evidência estatística da influência direta da intervenção sobre a qualidade de vida (p> 0,05). Apesar de não se observar a influência direta da intervenção, observa-se a presença de um efeito significativo da intervenção sobre a qualidade de vida através da atividade física, confirmando a hipótese 5 (p <0,05). Conclusão: O programa de intervenção revelou-se efetivo, potenciando a adesão ao exercício físico dos doentes pós enfarte agudo do miocárdio com substancial incremento da sua qualidade de vida. Verificando-se, desta forma, um impacto positivo na vida destes doentes. |
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