Rock e multiculturalismo nos cartazes do festival Vilar de Mouros (1971-2016)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Teixeira, Miguel Carlos Miranda
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/7952
Resumo: Em 1971 realizou-se em Portugal o primeiro festival de música moderna. Foi um evento único, uma vez que contou com as atuações de Elton John e Manfred Mann’s Earth Band, nomes fortes do panorama musical internacional. À data, o país vivia numa prolongada ditadura, chamada Estado Novo (1933-1974), que censurava grande parte da cultura e impedia os artistas de publicar os seus trabalhos. Nos primeiros anos do século XXI, os festivais de música cresceram de forma considerável um pouco por todo o país, fazendo com que, atualmente, existam em Portugal dezenas de eventos deste tipo. Estes impulsionam o turismo e a economia, mas também têm impactos noutros setores. O seu incremento está relacionado com o investimento nas áreas da comunicação e do marketing, que é cada vez maior. Os festivais de música mais populares, que ainda estão no ativo, são o Paredes de Coura, o Super Bock Super Rock, o Sudoeste, o Rock in Rio, o Alive e o Primavera Sound, isto sem esquecer o Vilar de Mouros, considerado o “pai dos festivais” e conhecido também por “Woodstock português”, mas realizado de forma ocasional, ou seja, por 13 vezes ao longo de 45 anos (1971-2016). Nas 13 edições realizadas até agora passaram por Vilar de Mouros dezenas de artistas e bandas de várias nacionalidades, enriquecendo de forma substancial o multiculturalismo dos cartazes do festival. Por outro lado, o rock, género musical que surgiu oficialmente em Portugal em 1960 e que teve o seu auge nos anos 80, tem vindo, ao longo do tempo, a ser associado a este evento por diversos festivaleiros, mas também pelos media e pelas respetivas entidades organizadoras. Contudo, ao longo das diversas edições realizadas, é possível encontrar artistas provenientes de outros géneros, como o guitarrista português de música popular Carlos Paredes e a banda britânica de reggae UB40.
id RCAP_46c66f16c51941a928459fcc6e2202b9
oai_identifier_str oai:repositorio.utad.pt:10348/7952
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Rock e multiculturalismo nos cartazes do festival Vilar de Mouros (1971-2016)FestivalVilar de Mouros (Distrito de Viana do Castelo, Portugal)MúsicaRockMulticulturalismoCartazesEm 1971 realizou-se em Portugal o primeiro festival de música moderna. Foi um evento único, uma vez que contou com as atuações de Elton John e Manfred Mann’s Earth Band, nomes fortes do panorama musical internacional. À data, o país vivia numa prolongada ditadura, chamada Estado Novo (1933-1974), que censurava grande parte da cultura e impedia os artistas de publicar os seus trabalhos. Nos primeiros anos do século XXI, os festivais de música cresceram de forma considerável um pouco por todo o país, fazendo com que, atualmente, existam em Portugal dezenas de eventos deste tipo. Estes impulsionam o turismo e a economia, mas também têm impactos noutros setores. O seu incremento está relacionado com o investimento nas áreas da comunicação e do marketing, que é cada vez maior. Os festivais de música mais populares, que ainda estão no ativo, são o Paredes de Coura, o Super Bock Super Rock, o Sudoeste, o Rock in Rio, o Alive e o Primavera Sound, isto sem esquecer o Vilar de Mouros, considerado o “pai dos festivais” e conhecido também por “Woodstock português”, mas realizado de forma ocasional, ou seja, por 13 vezes ao longo de 45 anos (1971-2016). Nas 13 edições realizadas até agora passaram por Vilar de Mouros dezenas de artistas e bandas de várias nacionalidades, enriquecendo de forma substancial o multiculturalismo dos cartazes do festival. Por outro lado, o rock, género musical que surgiu oficialmente em Portugal em 1960 e que teve o seu auge nos anos 80, tem vindo, ao longo do tempo, a ser associado a este evento por diversos festivaleiros, mas também pelos media e pelas respetivas entidades organizadoras. Contudo, ao longo das diversas edições realizadas, é possível encontrar artistas provenientes de outros géneros, como o guitarrista português de música popular Carlos Paredes e a banda britânica de reggae UB40.In Portugal the first festival of modern music took place in 1971. It was a unique event, since names as Elton John and Manfred Mann’s Earth Band performed, strong names in the international music scene. That same year, the country was in a prolonged dictatorship, known as “Estado Novo” (1933-1974), which censored much of the culture and prevented artists to publish their work. In the early years of the 21st century, the music festivals grew considerably all over the country. Nowadays, in Portugal, there are dozens of such events, which boost tourism and economy, but also have impacts on other sectors. Its increase is related to the investment in the areas of communication and marketing, which is becoming deeper. The most popular music festivals, which still take place, are Paredes de Coura, Super Bock Super Rock, Sudoeste, Rock in Rio, Alive and Primavera Sound, without forgetting Vilar de Mouros, considered the “father of festivals” and also known as “the Portuguese Woodstock”, but taking place occasionally, i.e. 13 times over 45 years (1971-2016). In the 13 editions held so far, dozens of artists and bands of various nationalities have performed and thus enriching substantially the multiculturalism of the line-ups. On the other hand, rock, the musical genre that arouse oficially in Portugal in 1960 and had its peak in the 80s, has been over time associated to this event by many festivalgoers, but also by the media and the respective promoters. However, over the already held editions, it’s possible to find artists from other genres, such as the Portuguese guitarist Carlos Paredes playing popular music and the Bristish reggae band UB40.2017-08-21T09:38:04Z2016-01-01T00:00:00Z2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/7952TID:202033112pormetadata only accessinfo:eu-repo/semantics/openAccessTeixeira, Miguel Carlos Mirandareponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-02T12:38:13Zoai:repositorio.utad.pt:10348/7952Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:01:58.560034Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Rock e multiculturalismo nos cartazes do festival Vilar de Mouros (1971-2016)
title Rock e multiculturalismo nos cartazes do festival Vilar de Mouros (1971-2016)
spellingShingle Rock e multiculturalismo nos cartazes do festival Vilar de Mouros (1971-2016)
Teixeira, Miguel Carlos Miranda
Festival
Vilar de Mouros (Distrito de Viana do Castelo, Portugal)
Música
Rock
Multiculturalismo
Cartazes
title_short Rock e multiculturalismo nos cartazes do festival Vilar de Mouros (1971-2016)
title_full Rock e multiculturalismo nos cartazes do festival Vilar de Mouros (1971-2016)
title_fullStr Rock e multiculturalismo nos cartazes do festival Vilar de Mouros (1971-2016)
title_full_unstemmed Rock e multiculturalismo nos cartazes do festival Vilar de Mouros (1971-2016)
title_sort Rock e multiculturalismo nos cartazes do festival Vilar de Mouros (1971-2016)
author Teixeira, Miguel Carlos Miranda
author_facet Teixeira, Miguel Carlos Miranda
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Teixeira, Miguel Carlos Miranda
dc.subject.por.fl_str_mv Festival
Vilar de Mouros (Distrito de Viana do Castelo, Portugal)
Música
Rock
Multiculturalismo
Cartazes
topic Festival
Vilar de Mouros (Distrito de Viana do Castelo, Portugal)
Música
Rock
Multiculturalismo
Cartazes
description Em 1971 realizou-se em Portugal o primeiro festival de música moderna. Foi um evento único, uma vez que contou com as atuações de Elton John e Manfred Mann’s Earth Band, nomes fortes do panorama musical internacional. À data, o país vivia numa prolongada ditadura, chamada Estado Novo (1933-1974), que censurava grande parte da cultura e impedia os artistas de publicar os seus trabalhos. Nos primeiros anos do século XXI, os festivais de música cresceram de forma considerável um pouco por todo o país, fazendo com que, atualmente, existam em Portugal dezenas de eventos deste tipo. Estes impulsionam o turismo e a economia, mas também têm impactos noutros setores. O seu incremento está relacionado com o investimento nas áreas da comunicação e do marketing, que é cada vez maior. Os festivais de música mais populares, que ainda estão no ativo, são o Paredes de Coura, o Super Bock Super Rock, o Sudoeste, o Rock in Rio, o Alive e o Primavera Sound, isto sem esquecer o Vilar de Mouros, considerado o “pai dos festivais” e conhecido também por “Woodstock português”, mas realizado de forma ocasional, ou seja, por 13 vezes ao longo de 45 anos (1971-2016). Nas 13 edições realizadas até agora passaram por Vilar de Mouros dezenas de artistas e bandas de várias nacionalidades, enriquecendo de forma substancial o multiculturalismo dos cartazes do festival. Por outro lado, o rock, género musical que surgiu oficialmente em Portugal em 1960 e que teve o seu auge nos anos 80, tem vindo, ao longo do tempo, a ser associado a este evento por diversos festivaleiros, mas também pelos media e pelas respetivas entidades organizadoras. Contudo, ao longo das diversas edições realizadas, é possível encontrar artistas provenientes de outros géneros, como o guitarrista português de música popular Carlos Paredes e a banda britânica de reggae UB40.
publishDate 2016
dc.date.none.fl_str_mv 2016-01-01T00:00:00Z
2016
2017-08-21T09:38:04Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10348/7952
TID:202033112
url http://hdl.handle.net/10348/7952
identifier_str_mv TID:202033112
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv metadata only access
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv metadata only access
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799137104206233600