Transformações da imagem da China na literatura portuguesa : Frei Gaspar da Cruz, Fernão Mendes Pinto e Eça de Queirós
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/61519 |
Resumo: | O presente estudo, fundamentado nas teorias do orientalismo e da imagologia, tem como objetivo analisar a transformação da imagem da China na literatura portuguesa, abrangendo o período do século XVI ao século XIX. Os séculos XVI e XVII testemunharam a abertura de novas rotas marítimas que ampliaram o horizonte dos europeus e despertaram o interesse pela “descoberta” do Outro. Através da expansão marítima, Portugal liderou o caminho da Europa rumo à Ásia, desenvolvendo nesse âmbito uma imagem apolínea da China que possui um significado pioneiro. O século XIX, por sua vez, marcou uma inversão na perceção ocidental da China. Ao relacionar diferentes períodos históricos e géneros, este estudo propõe-se a explorar a trajetória histórica e a lógica evolutiva das imagens da China na literatura portuguesa, a partir da análise de três textos: Tratado das Cousas da China (1569-1570), de Frei Gaspar da Cruz; episódios selecionados da Peregrinação (1614), de Fernão Mendes Pinto; e O Mandarim (1880), de Eça de Queirós. Esta dissertação está assim dividida em quatro partes. Na primeira parte, oferece-se uma visão geral das teorias do orientalismo e da imagologia, bem como uma descrição da metodologia adotada neste estudo. Nos capítulos dois e três analisa-se o corpus selecionado, sob a perspetiva do orientalismo e da imagologia, revelando as imagens da China ao longo de diferentes períodos históricos conforme patentes nesta literatura portuguesa. A última parte da dissertação explora as razões subjacentes à transformação das imagens da China. |
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Transformações da imagem da China na literatura portuguesa : Frei Gaspar da Cruz, Fernão Mendes Pinto e Eça de QueirósDomínio/Área Científica::Humanidades::Línguas e LiteraturasO presente estudo, fundamentado nas teorias do orientalismo e da imagologia, tem como objetivo analisar a transformação da imagem da China na literatura portuguesa, abrangendo o período do século XVI ao século XIX. Os séculos XVI e XVII testemunharam a abertura de novas rotas marítimas que ampliaram o horizonte dos europeus e despertaram o interesse pela “descoberta” do Outro. Através da expansão marítima, Portugal liderou o caminho da Europa rumo à Ásia, desenvolvendo nesse âmbito uma imagem apolínea da China que possui um significado pioneiro. O século XIX, por sua vez, marcou uma inversão na perceção ocidental da China. Ao relacionar diferentes períodos históricos e géneros, este estudo propõe-se a explorar a trajetória histórica e a lógica evolutiva das imagens da China na literatura portuguesa, a partir da análise de três textos: Tratado das Cousas da China (1569-1570), de Frei Gaspar da Cruz; episódios selecionados da Peregrinação (1614), de Fernão Mendes Pinto; e O Mandarim (1880), de Eça de Queirós. Esta dissertação está assim dividida em quatro partes. Na primeira parte, oferece-se uma visão geral das teorias do orientalismo e da imagologia, bem como uma descrição da metodologia adotada neste estudo. Nos capítulos dois e três analisa-se o corpus selecionado, sob a perspetiva do orientalismo e da imagologia, revelando as imagens da China ao longo de diferentes períodos históricos conforme patentes nesta literatura portuguesa. A última parte da dissertação explora as razões subjacentes à transformação das imagens da China.The present study is based on the theories of orientalism and imagology and aims to analyze the transformation of China’s image in Portuguese literature, covering the period from the 16th to the 19th centuries. The 16th and 17th centuries witnessed the opening of new sea routes that expanded the horizons of the Europeans and sparked interest in the “discovery” of the Other. Through maritime expansion, Portugal led the way from Europe to Asia and developed an Apollonian image and understanding of China that holds pioneering significance. The 19th century, in turn, marked a reversal in the Western perception of China. By combining different historical periods and genres, this study seeks to explore the historical trajectory and rationale underlying the evolution of China’s images in Portuguese literature. Such is done based on the study of three texts: Tratado das Cousas da China (1569-1570) by Frei Gaspar da Cruz; selected episodes from Peregrinação (1614) by Fernão Mendes Pinto; and O Mandarim (1880) by Eça de Queirós. This dissertation is divided into four parts. The first part provides an overview of orientalism and imagology theories, as well as a description of the methodology adopted in this study. Chapters two and three consist of the corpus analysis from the perspective of orientalism and imagology, thus revealing the images of China throughout different historical periods in Portuguese literature. The final part of the dissertation explores the underlying reasons for the transformation of China’s images.Pinto, Marta PachecoRepositório da Universidade de LisboaZeng, Zifei2023-12-22T14:30:26Z2023-12-052023-09-072023-12-05T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/61519TID:203434765porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-25T01:19:20Zoai:repositorio.ul.pt:10451/61519Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:56:09.666982Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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