A saúde dos turistas e a necessidade de profissionais de saúde nos cruzeiros do Douro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Vítor Rodrigues
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Freitas, Fernando, Martins, Diana, Raimundo, Filomena, Carvalho, Amâncio, Almeida, Carlos, Barroso, Isabel, Antunes, Cristina
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.6063/motricidade.20125
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar indicadores de saúde dos turistas dos cruzeiros do rio Douro acerca da sua saúde e da presença a bordo de profissionais de saúde. O estudo foi realizado através da entrega de questionários face-a-face aos turistas que realizaram cruzeiros no rio Douro na empresa “Barcadouro”, de abril a outubro de 2018. Participaram 1086 pessoas entre os 18 e os 89 anos de 36 nacionalidades. Para responder às questões de investigação, utilizou-se estatística descritiva e o teste de Qui-Quadrado. A maioria dos turistas tinha entre 55 e 74 anos. Dos turistas 28.4% tem ou teve alguma doença/limitação, sendo as mais frequentes doenças cardiovasculares (49.8%); 42.7% tomam algum tipo de medicação, sobretudo para o aparelho cardiovascular (57.6%) e 26% da amostra toma entre 1 a 2 comprimidos. A maioria dos turistas concorda com a necessidade de presença de profissionais de saúde a bordo durante o cruzeiro. Cerca de um terço dos turistas dos cruzeiros no rio Douro apresentam doenças/limitações e a presença de profissionais a bordo é do seu interesse e por isso surge a necessidade de desenvolver novas estratégias de implementação de cuidados de saúde e uma abordagem proativa no âmbito da saúde do turista.
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