Diagnóstico social: Reflexões teóricas e desafios empíricos. Redes, género e desenvolvimento social
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/22372 |
Resumo: | A presente publicação reúne um conjunto de textos apresentados no IV Encontro do Programa Circulação de Saberes. Trata-se de uma iniciativa organizada em conjunto pela Delegação Regional do Porto, da Universidade Aberta e pela Universidade de Coimbra, através da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação e do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX. Nesta edição juntaram-se ainda outras instituições parceiras, nomeadamente, o Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais/Pólo da Universidade de Évora e o Centro Interdisciplinar de Estudos de Género/ISCSP. O espaço Circulação de Saberes está a ser implementado regularmente desde novembro de 2015 e tem como objetivo principal criar espaços de debate e de reflexão sobre o conhecimento produzido em diferentes áreas das Ciências Sociais e Humanas, envolvendo pessoas e grupos diversos e ainda contextos muito variados de intervenção. Em cada sessão são debatidos temas específicos, sempre com o olhar crítico combinado de investigadores e de atores sociais, com trabalho reconhecido, sendo as sessões abertas ao público e de entrada livre nas diferentes instituições de ensino superior onde têm ocorrido. No âmbito destes encontros, tem sido possível proporcionar momentos de debate e de partilha de conhecimentos, aproveitando as sinergias do pensamento combinado dos vários participantes, numa discussão aberta e interativa, com o propósito de aproximação entre a Academia e o Saber Técnico, de diferentes agentes de instituições/setores que interagem diretamente com a sociedade em múltiplos contextos profissionais. A IV edição deste programa, que decorreu nos dias 02 e 03 de junho de 2016, nas cidades de Coimbra e do Porto, respetivamente, procurou discutir a problemática do diagnóstico social a partir de reflexões teóricas e de desafios empíricos relacionados com as questões de género, a saúde, o envelhecimento e o desenvolvimento social. Em concreto, o que se propôs foi a reflexão em torno do conceito de Diagnóstico Social, entendido como uma ferramenta de intervenção social, e partindo do reconhecimento da crescente complexidade dos problemas sociais, que colocam aos diferentes agentes um conjunto de desafios que importa compreender. Neste sentido, o uso desta ferramenta permite conhecer a realidade social, desocultando e interpretando a natureza imbricada e interseccional das problemáticas para as quais a ciência e os diferentes saberes procuram dar respostas válidas, credíveis e com resultados positivos para a vida de pessoas e grupos, sejam quais forem as suas especificidades. Importa ainda refletir sobre formas de realização do diagnóstico assente numa abordagem a partir de diferentes problemáticas, mas também há que pensar na realização do diagnóstico como um processo de refinamento de medidas e de programas, no âmbito de políticas setoriais ou transversais, pensadas no sentido da promoção dos direitos humanos e do desenvolvimento social. Esta obra pretende, neste enquadramento, promover uma reflexão aprofundada sobre questões inerentes ao diagnóstico social, combinando contributos de investigadores e profissionais de diversas áreas, os quais foram capazes de olhar para a realidade com diferentes lentes, em virtude dos seus domínios específicos de investigação e de intervenção O capítulo I, intitulado Diagnóstico Prospetivo: teoria, métodos e pistas de aplicação, da autoria de José Saragoça, Joaquim Fialho e Carlos Silva, abre este livro, discutindo a prospetiva como abordagem dos future studies e as potencialidades da sua aplicação no diagnóstico social enquanto base de intervenções orientadas para o desenvolvimento estratégico e amplamente participado das organizações e dos territórios que pretendem intervir em busca de um futuro desejável. Cristina Pinto Albuquerque assina o segundo capítulo, A dimensão estratégica do diagnóstico como mecanismo de desenvolvimento social, assumindo o diagnóstico social, simultaneamente, como uma ferramenta e um processo que permite não apenas conhecer e caracterizar os vários contextos e os respetivos constituintes e conexões, mas também perspetivar e analisar os obstáculos ou constrangimentos que os mesmos podem comportar. Sob este prisma, e como a autora defende, a relevância estratégica do diagnóstico é a possibilidade de orientar, de forma implícita ou explícita, a ação e as decisões que enquadra ou permite justificar, bem como de comportar alternativas e recomendações e de poder conduzir a novos estudos e aprofundamentos. Por sua vez, no terceiro capítulo, Descodificando interações sociais. A análise de redes sociais aplicada ao diagnóstico social, os investigadores Joaquim Fialho, José Saragoça e Carlos Alberto da Silva procuram demonstrar as potencialidades da análise de redes sociais enquanto metodologia passível de utilização na elaboração de diagnósticos sociais. Cristina Pereira Vieira, também organizadora desta obra, no quarto capítulo, “Diagnosticar o Género”: Desenvolvimento social a partir de princípios de igualdade e não-discriminação em função do sexo e da orientação sexual, aborda o uso do diagnóstico social nas questões da igualdade de género e da não-discriminação em função do sexo e da orientação sexual, analisando as implicações diretas na promoção de uma sociedade mais justa para todas as pessoas, sejam quais forem as suas características. Finalmente, no quinto capítulo, Diagnóstico de Género na promoção de Direitos Humanos, Dália Costa, debruça-se sobre a questão da realização de um diagnóstico de género para a promoção dos direitos humanos, que implica, necessariamente, partir dos princípios universais definidos no principal instrumento de consagração destes direitos inalienáveis, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, designadamente, a dignidade, a integralidade, a igualdade e a não discriminação. Do conjunto destes contributos resulta, pois, uma diversidade de argumentos que justificam a importância do diagnóstico social enquanto elemento desconstrutor da complexidade da realidade social, sendo que em todos os capítulos foi respeitada a liberdade de criação intelectual de quem assina a sua autoria |
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O espaço Circulação de Saberes está a ser implementado regularmente desde novembro de 2015 e tem como objetivo principal criar espaços de debate e de reflexão sobre o conhecimento produzido em diferentes áreas das Ciências Sociais e Humanas, envolvendo pessoas e grupos diversos e ainda contextos muito variados de intervenção. Em cada sessão são debatidos temas específicos, sempre com o olhar crítico combinado de investigadores e de atores sociais, com trabalho reconhecido, sendo as sessões abertas ao público e de entrada livre nas diferentes instituições de ensino superior onde têm ocorrido. No âmbito destes encontros, tem sido possível proporcionar momentos de debate e de partilha de conhecimentos, aproveitando as sinergias do pensamento combinado dos vários participantes, numa discussão aberta e interativa, com o propósito de aproximação entre a Academia e o Saber Técnico, de diferentes agentes de instituições/setores que interagem diretamente com a sociedade em múltiplos contextos profissionais. A IV edição deste programa, que decorreu nos dias 02 e 03 de junho de 2016, nas cidades de Coimbra e do Porto, respetivamente, procurou discutir a problemática do diagnóstico social a partir de reflexões teóricas e de desafios empíricos relacionados com as questões de género, a saúde, o envelhecimento e o desenvolvimento social. Em concreto, o que se propôs foi a reflexão em torno do conceito de Diagnóstico Social, entendido como uma ferramenta de intervenção social, e partindo do reconhecimento da crescente complexidade dos problemas sociais, que colocam aos diferentes agentes um conjunto de desafios que importa compreender. Neste sentido, o uso desta ferramenta permite conhecer a realidade social, desocultando e interpretando a natureza imbricada e interseccional das problemáticas para as quais a ciência e os diferentes saberes procuram dar respostas válidas, credíveis e com resultados positivos para a vida de pessoas e grupos, sejam quais forem as suas especificidades. Importa ainda refletir sobre formas de realização do diagnóstico assente numa abordagem a partir de diferentes problemáticas, mas também há que pensar na realização do diagnóstico como um processo de refinamento de medidas e de programas, no âmbito de políticas setoriais ou transversais, pensadas no sentido da promoção dos direitos humanos e do desenvolvimento social. Esta obra pretende, neste enquadramento, promover uma reflexão aprofundada sobre questões inerentes ao diagnóstico social, combinando contributos de investigadores e profissionais de diversas áreas, os quais foram capazes de olhar para a realidade com diferentes lentes, em virtude dos seus domínios específicos de investigação e de intervenção O capítulo I, intitulado Diagnóstico Prospetivo: teoria, métodos e pistas de aplicação, da autoria de José Saragoça, Joaquim Fialho e Carlos Silva, abre este livro, discutindo a prospetiva como abordagem dos future studies e as potencialidades da sua aplicação no diagnóstico social enquanto base de intervenções orientadas para o desenvolvimento estratégico e amplamente participado das organizações e dos territórios que pretendem intervir em busca de um futuro desejável. Cristina Pinto Albuquerque assina o segundo capítulo, A dimensão estratégica do diagnóstico como mecanismo de desenvolvimento social, assumindo o diagnóstico social, simultaneamente, como uma ferramenta e um processo que permite não apenas conhecer e caracterizar os vários contextos e os respetivos constituintes e conexões, mas também perspetivar e analisar os obstáculos ou constrangimentos que os mesmos podem comportar. Sob este prisma, e como a autora defende, a relevância estratégica do diagnóstico é a possibilidade de orientar, de forma implícita ou explícita, a ação e as decisões que enquadra ou permite justificar, bem como de comportar alternativas e recomendações e de poder conduzir a novos estudos e aprofundamentos. Por sua vez, no terceiro capítulo, Descodificando interações sociais. 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Santo Tirso: Whitebooks, (ISBN: 978-989-8765-43-7).naonaojfialho@uevora.ptndndndFialho, JoaquimVieira, CristinaMoreira, AntónioVieira, Cristina C.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-03T19:13:34Zoai:dspace.uevora.pt:10174/22372Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:13:25.143320Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Em cada sessão são debatidos temas específicos, sempre com o olhar crítico combinado de investigadores e de atores sociais, com trabalho reconhecido, sendo as sessões abertas ao público e de entrada livre nas diferentes instituições de ensino superior onde têm ocorrido. No âmbito destes encontros, tem sido possível proporcionar momentos de debate e de partilha de conhecimentos, aproveitando as sinergias do pensamento combinado dos vários participantes, numa discussão aberta e interativa, com o propósito de aproximação entre a Academia e o Saber Técnico, de diferentes agentes de instituições/setores que interagem diretamente com a sociedade em múltiplos contextos profissionais. A IV edição deste programa, que decorreu nos dias 02 e 03 de junho de 2016, nas cidades de Coimbra e do Porto, respetivamente, procurou discutir a problemática do diagnóstico social a partir de reflexões teóricas e de desafios empíricos relacionados com as questões de género, a saúde, o envelhecimento e o desenvolvimento social. Em concreto, o que se propôs foi a reflexão em torno do conceito de Diagnóstico Social, entendido como uma ferramenta de intervenção social, e partindo do reconhecimento da crescente complexidade dos problemas sociais, que colocam aos diferentes agentes um conjunto de desafios que importa compreender. Neste sentido, o uso desta ferramenta permite conhecer a realidade social, desocultando e interpretando a natureza imbricada e interseccional das problemáticas para as quais a ciência e os diferentes saberes procuram dar respostas válidas, credíveis e com resultados positivos para a vida de pessoas e grupos, sejam quais forem as suas especificidades. Importa ainda refletir sobre formas de realização do diagnóstico assente numa abordagem a partir de diferentes problemáticas, mas também há que pensar na realização do diagnóstico como um processo de refinamento de medidas e de programas, no âmbito de políticas setoriais ou transversais, pensadas no sentido da promoção dos direitos humanos e do desenvolvimento social. Esta obra pretende, neste enquadramento, promover uma reflexão aprofundada sobre questões inerentes ao diagnóstico social, combinando contributos de investigadores e profissionais de diversas áreas, os quais foram capazes de olhar para a realidade com diferentes lentes, em virtude dos seus domínios específicos de investigação e de intervenção O capítulo I, intitulado Diagnóstico Prospetivo: teoria, métodos e pistas de aplicação, da autoria de José Saragoça, Joaquim Fialho e Carlos Silva, abre este livro, discutindo a prospetiva como abordagem dos future studies e as potencialidades da sua aplicação no diagnóstico social enquanto base de intervenções orientadas para o desenvolvimento estratégico e amplamente participado das organizações e dos territórios que pretendem intervir em busca de um futuro desejável. Cristina Pinto Albuquerque assina o segundo capítulo, A dimensão estratégica do diagnóstico como mecanismo de desenvolvimento social, assumindo o diagnóstico social, simultaneamente, como uma ferramenta e um processo que permite não apenas conhecer e caracterizar os vários contextos e os respetivos constituintes e conexões, mas também perspetivar e analisar os obstáculos ou constrangimentos que os mesmos podem comportar. Sob este prisma, e como a autora defende, a relevância estratégica do diagnóstico é a possibilidade de orientar, de forma implícita ou explícita, a ação e as decisões que enquadra ou permite justificar, bem como de comportar alternativas e recomendações e de poder conduzir a novos estudos e aprofundamentos. Por sua vez, no terceiro capítulo, Descodificando interações sociais. 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Finalmente, no quinto capítulo, Diagnóstico de Género na promoção de Direitos Humanos, Dália Costa, debruça-se sobre a questão da realização de um diagnóstico de género para a promoção dos direitos humanos, que implica, necessariamente, partir dos princípios universais definidos no principal instrumento de consagração destes direitos inalienáveis, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, designadamente, a dignidade, a integralidade, a igualdade e a não discriminação. Do conjunto destes contributos resulta, pois, uma diversidade de argumentos que justificam a importância do diagnóstico social enquanto elemento desconstrutor da complexidade da realidade social, sendo que em todos os capítulos foi respeitada a liberdade de criação intelectual de quem assina a sua autoria |
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