Da justiça à psicologia forense

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Passos, Patrícia Sofia Alves de Oliveira dos
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/6301
Resumo: Falar sobre motivações ajurídicas do sentenciar implica que se compreenda uma série de realidades que, ao longo dos séculos, caminharam paralelamente, não obstante nem sempre estarem interligadas. Psicologia, Direito e Justiça deveriam ser tidos como um todo, como complementos de uma mesma realidade - o Homem e o seu comportamento. Não basta a criação legislativa e a aplicação de penas se não se compreenderem os motivos associados à transgressão, se não forem tomadas medidas que corrijam, eduquem e enquadrem a realidade social ao contexto do momento. É fundamental uma sociedade legislada, segura, mas mais que isso é premente uma sociedade reeducada onde se compreendam todos os atores sociais, transgressores, vítimas, testemunhas, aplicadores do Direito, técnicos de polícia e de reinserção, legisladores e até os técnicos forenses. É fundamental uma sociedade do homem, com o homem, para a compreensão do mesmo. Até lá, em que campos se torna fundamental a Psicologia e como poderá esta Ciência atuar judicialmente, descartando enviesamentos, estereótipos, preconceitos, juízos desprovidos das internalidades e invisibilidades judiciais é o que nos conduz neste estudo. Perceber quem são os atores sociais e como agem, porque agem, sob que preâmbulo é ao que se dedicam as páginas que se seguem, é ao que se dedica a Psicologia Forense, a Psicologia do Testemunho e é no fundo o que condiciona e motiva o julgador.
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