A relação entre solvabilidade e o crédito bancário: o caso do Crédito Agrícola

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Tatiana Filipa Ribeiro da
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/7829
Resumo: Os bancos cooperativos têm apresentado indicadores financeiros e económicos positivos ao longo dos últimos anos, provando estar bem preparados para combater as consequências da crise económica e financeira que teve início em 2007. É de salientar os robustos rácios de solvabilidade que estes bancos apresentam face aos bancos comerciais, não tendo que recorrer ao Governo e a injecções rápidas de capital . Atravé s do Programa de Assistência Económica e Financeira acordado com a “Troika” em 2011, Portugal iniciou um processo de significativas mudanças a todos os níveis, nomeadamente no sistema financeiro. Uma regulação a dequada de capital e um processo de desalavan cagem do sistema bancário, são as principais medidas exigidas pelo Banco de Portugal. Um dos maiores grupos bancários portugueses, o SICAM, apresenta ao longo dos últimos cinco anos, um rácio de solvabilidade acima do mínimo exigido e um rácio de transform ação abaixo do máximo exigido pelo Banco de Portugal. Na presente dissertação procura - se compreender a relação existente entre solvabilidade e o crédito bancário no caso do Crédito Agrícola , bem como as características dos bancos cooperativos que os tornam diferentes dos bancos comerciais. Desta forma, foi utilizado um modelo econométrico com o estimador 3SLS ( Three Stage Least Square ) com os dados das 84 caixas agrícolas pertencent es ao SICAM, e foram testadas quatro hipóteses empíricas. Conclui - se que a t eoria do capital buffer tem pouca aderência no Crédito Agrícola, o que pode ser explicado possivelmente pelo perfil conservador das caixas.
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