Protecção ambiental e competitividade: o papel da inovação tecnológica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silveira, Rogério Manuel Rosado Marques
Data de Publicação: 2001
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.5/25160
Resumo: Mestrado em Economia e Gestão da Ciência e Tecnologia
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spelling Protecção ambiental e competitividade: o papel da inovação tecnológicaRegulamentação AmbientalCompetitividadeInovação TecnológicaEstratégias EmpresariaisHipótese de PorterPEDIP IIEnvironmental RegulationCompetitivenessTechnological InnovationFirm StrategiesPorter HypothesisMestrado em Economia e Gestão da Ciência e TecnologiaA presente dissertação é dedicada à discussão da problemática relação que se estabelece entre a necessidade de proteger a qualidade do ambiente e a competitividade das empresas, designadamente a que ocorre através da tecnologia. Tidos como conflituosos durante largas décadas, o desenvolvimento económico e a protecção do ambiente parecem tornar-se compatíveis, e até sinergéticos, através da inovação tecnológica ambiental. Segundo Michael Porter e Claas van der Linde (1995) há incentivos económicos associados à introdução de regulamentação ambiental que induzem um processo de restruturação e de inovação no seio das empresas que acaba por se reflectir positivamente na produtividade e eficiência com que os recursos são utilizados, compensando o acréscimo inicial de custos, o que torna as empresas mais competitivas. Partindo da discussão dos argumentos teóricos favoráveis e contrários à existência desta relação positiva, pretende-se analisar a sua evidência empírica. Assim, começa-se por apresentar sucintamente a relação que se estabelece entre a actividade das empresas e o ambiente. De seguida procede-se a uma breve enunciação da hipótese formulada por Porter e van der Linde relativamente à relação que se estabelece entre o ambiente e a competitividade através da inovação, de onde se parte para a discussão das reacções que suscitou, tanto em termos de análises teóricas como de testes empíricos. É-se então levado a analisar a hipotética resposta das empresas à regulamentação, centrando-se a discussão na relação que se estabelece entre a regulamentação, a inovação e a competitividade, em contextos estáticos e em contextos dinâmicos. Com base nas percepções de um conjunto de empresas industriais portuguesas acerca da relação que se estabelece entre a sua capacidade competitiva e o imperativo de respeitar o ambiente, procura-se testar (indirectamente) a veracidade da hipótese de Porter e dos argumentos teóricos apresentados discutidos. Para tal começa-se por traçar, em breves linhas, a evolução recente da relação das políticas de ambiente e industrial em Portugal, dando especial destaque à apresentação do PEDIP II. Só então se procede à apresentação e discussão dos resultados da análise empírica para o caso português.The relationship between economic activity and preservation of the quality of the environment is characterised by constant feed-backs and trade-offs, but also by synergetic and complementary effects. The discussion of this problematic relation is the main purpose of the present dissertation. In attempting to deal with this problematic interface between economic activíty and the environment, governments have increasingly resorted to environmental regulation. According to Michael Porter and Claas van der Linde ( 1995), there are economic incentives associated with the introduction of environmental regulations that encourage a process of restructuring and innovation within firms. This process has positive effects on the productivity and efficiency with which resources are used and compensates for the initial increase in costs, so that, in the final analysis, regulation makes firms more competitive and not less so. After briefly explaining the hypothesis formulated by these two authors, we shall discuss the reactions to which they have given rise, both in terms of theoretical analyses and empirical tests. We will then analyse the relationship between regulation and innovation in greater detail, in both static and dynamic contexts. Based on the perceptions of a group of Portuguese industrial firms about the relationship between their competitive capacity and the imperative need to respect the environment (compiled by a survey), an attempt will be made to empirically confirm, in the Portuguese economy, the theoretical arguments discussed in the first part of this text.Instituto Superior de Economia e GestãoMartins, Manuel Vitor MoreiraRepositório da Universidade de LisboaSilveira, Rogério Manuel Rosado Marques2022-08-05T15:04:47Z2001-052001-05-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.5/25160porSilveira, Rogério Manuel Rosado Marques (2001). "Protecção ambiental e competitividade: o papel da inovação tecnológica". Dissertação de Mestrado. Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior de Economia e Gestão.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-06T14:54:45Zoai:www.repository.utl.pt:10400.5/25160Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:09:05.316863Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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