Vale a pena ser “verde”?: uma aplicação com dados europeus à indústria da celulose e papel

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Rui Dias
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/6222
Resumo: “A filosofia diz que a poluição é um sinal de ineficiência do processo de produção e o desperdício é um custo não recuperável”, (Shrivastava & Hart, 1992). Estudos anteriores sugerem que empresas industriais com baixas emissões poluentes têm vantagens financeiras. Logo, empresas competitivas e com forte potencial de mercado apostam em melhorar as suas performances ambientais. Este tipo de estratégia vai refletir-se nos resultados financeiros destas empresas. De modo a averiguar este pressuposto utilizei uma amostra da indústria europeia da Celulose e Papel. As fontes de dados utilizadas foram a Bloomberg, para os dados financeiros, e a E-PRTR, para os dados ambientais. O presente estudo revelou que as empresas com melhores performances ambientais apresentam melhores valorizações financeiras que as empresas com piores resultados ambientais. As conclusões do estudo respondem de forma afirmativa à pergunta “Vale a pena ser ’verde’”?”.
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