Medidas de autoproteção no edifício CTT: novas perspetivas

• Autor(a) principal: Ventura, Ricardo Tiago Ginja
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/38522
• topic: Formação; Medidas de Autoproteção; Onboarding; Realidade Aumentada; Segurança contra incêndios; Training qualification; Self-protection measures; Augmented Reality; Fire Safety; MSHT

Cada dia que passa a acessibilidade a dispositivos móveis com elevada capacidade computacional e transmissão de dados cresce, permitindo também o desenvolvimento de diversas tecnologias, onde se inclui a Realidade Aumentada. Com este projeto pretende-se alterar a forma como atualmente a formação em segurança contra incêndios é ministrada, em contexto de acolhimento de novos trabalhadores e no controlo e registo de meios de primeira intervenção, ao abrigo da necessidade de cumprimento legal. O contexto pandémico que atualmente se vive veio demonstrar de forma clara, a importância de se iniciar um novo ciclo nesta área, onde não são recomendadas formações em grupos numerosos e também criando uma diferenciação face ao tradicional e-learning. A abordagem seguida foi qualitativa, essencialmente efetuada através de consulta bibliográficas, documentação oficial (Diário da República), sustentada também em apoio de normas técnicas, consulta de livros técnicos da temática, documentação da empresa e plataformas digitais. Foram aplicados dois tipos de observação: a participante, com envolvência nas equipas de intervenção do Edifício CTT e, a não participante, com o acompanhamento das tarefas de controlo e registo dos meios de primeira intervenção. Foram criados dois protótipos, baseados totalmente em plataformas gratuitas, para demonstrar que existe possibilidade de inovar agregando diversas ferramentas disponíveis, sem que seja necessário despender qualquer valor monetário. A formação decorre em modo individual com a utilização do próprio dispositivo móvel. Demonstra-se assim que as produções de conteúdos digitais, incluindo a Realidade Aumentada, podem tornar, mesmo as formações individuais, em formações divertidas e cativantes. No tema de controlo e registos, desenvolveu-se um mecanismo que tornou a formação uniforme na verificação dos equipamentos, ficando mais simples e célere o processo de mitigação ou anulação da anomalia detetada, tanto no tratamento da informação como na transmissão da mesma. Por fim, nos trabalhos futuros indicam-se possíveis sugestões de continuidade deste projeto.