A NATO e a Intervenção Militar na Bósnia
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/1397 |
Resumo: | O artigo desenvolve três argumentos centrais. Em primeiro lugar, assistiu-se após o fim da Guerra Fria à emergência de uma nova concepção de intervenção militar, desenvolvida inicialmente na “Agenda para a Paz”. Para esta visão as guerras civis e os Estados falhados constituem a principal ameaça à segurança internacional. Neste sentido, o objectivo final das intervenções militares é a reconstrução de Estados falhados através da promoção da democracia. O segundo argumento afirma que a intervenção na Bósnia-Herzegovina constitui um bom exemplo desta nova tendência da segurança internacional. As forças multinacionais, lideradas pela NATO, primeiro a IFOR e depois a SFOR, têm contribuído de um modo decisivo para a construção do novo Estado federal da Bósnia-Herzegovina. O último ponto desenvolvido no artigo diz respeito à identidade da nova NATO. Como demonstra o caso da Bósnia, a NATO está profundamente envolvida na promoção de valores liberais e democráticos na Europa. Esta constatação ajuda-nos a definir a natureza institucional da Aliança Atlântica, tratando- a sob uma perspectiva, simultaneamente, estratégica e política. |
id |
RCAP_4a640cfce4b51bdfac0d1e7169a8109a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:comum.rcaap.pt:10400.26/1397 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
A NATO e a Intervenção Militar na BósniaPolítica internacionalEstratégia políticaSegurança europeiaSoberaniaIntervenção militarManutenção de pazReformaONUNATO (EUA, 1949)BósniaO artigo desenvolve três argumentos centrais. Em primeiro lugar, assistiu-se após o fim da Guerra Fria à emergência de uma nova concepção de intervenção militar, desenvolvida inicialmente na “Agenda para a Paz”. Para esta visão as guerras civis e os Estados falhados constituem a principal ameaça à segurança internacional. Neste sentido, o objectivo final das intervenções militares é a reconstrução de Estados falhados através da promoção da democracia. O segundo argumento afirma que a intervenção na Bósnia-Herzegovina constitui um bom exemplo desta nova tendência da segurança internacional. As forças multinacionais, lideradas pela NATO, primeiro a IFOR e depois a SFOR, têm contribuído de um modo decisivo para a construção do novo Estado federal da Bósnia-Herzegovina. O último ponto desenvolvido no artigo diz respeito à identidade da nova NATO. Como demonstra o caso da Bósnia, a NATO está profundamente envolvida na promoção de valores liberais e democráticos na Europa. Esta constatação ajuda-nos a definir a natureza institucional da Aliança Atlântica, tratando- a sob uma perspectiva, simultaneamente, estratégica e política.Instituto da Defesa NacionalRepositório ComumAlmeida, João Marques de2011-10-10T10:24:36Z20032003-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/1397por0870-757Xinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-30T06:38:25Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/1397Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:36:38.801968Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
A NATO e a Intervenção Militar na Bósnia |
title |
A NATO e a Intervenção Militar na Bósnia |
spellingShingle |
A NATO e a Intervenção Militar na Bósnia Almeida, João Marques de Política internacional Estratégia política Segurança europeia Soberania Intervenção militar Manutenção de paz Reforma ONU NATO (EUA, 1949) Bósnia |
title_short |
A NATO e a Intervenção Militar na Bósnia |
title_full |
A NATO e a Intervenção Militar na Bósnia |
title_fullStr |
A NATO e a Intervenção Militar na Bósnia |
title_full_unstemmed |
A NATO e a Intervenção Militar na Bósnia |
title_sort |
A NATO e a Intervenção Militar na Bósnia |
author |
Almeida, João Marques de |
author_facet |
Almeida, João Marques de |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Repositório Comum |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Almeida, João Marques de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Política internacional Estratégia política Segurança europeia Soberania Intervenção militar Manutenção de paz Reforma ONU NATO (EUA, 1949) Bósnia |
topic |
Política internacional Estratégia política Segurança europeia Soberania Intervenção militar Manutenção de paz Reforma ONU NATO (EUA, 1949) Bósnia |
description |
O artigo desenvolve três argumentos centrais. Em primeiro lugar, assistiu-se após o fim da Guerra Fria à emergência de uma nova concepção de intervenção militar, desenvolvida inicialmente na “Agenda para a Paz”. Para esta visão as guerras civis e os Estados falhados constituem a principal ameaça à segurança internacional. Neste sentido, o objectivo final das intervenções militares é a reconstrução de Estados falhados através da promoção da democracia. O segundo argumento afirma que a intervenção na Bósnia-Herzegovina constitui um bom exemplo desta nova tendência da segurança internacional. As forças multinacionais, lideradas pela NATO, primeiro a IFOR e depois a SFOR, têm contribuído de um modo decisivo para a construção do novo Estado federal da Bósnia-Herzegovina. O último ponto desenvolvido no artigo diz respeito à identidade da nova NATO. Como demonstra o caso da Bósnia, a NATO está profundamente envolvida na promoção de valores liberais e democráticos na Europa. Esta constatação ajuda-nos a definir a natureza institucional da Aliança Atlântica, tratando- a sob uma perspectiva, simultaneamente, estratégica e política. |
publishDate |
2003 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2003 2003-01-01T00:00:00Z 2011-10-10T10:24:36Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10400.26/1397 |
url |
http://hdl.handle.net/10400.26/1397 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
0870-757X |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Instituto da Defesa Nacional |
publisher.none.fl_str_mv |
Instituto da Defesa Nacional |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1817552794995916800 |